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| Joaquim Pacheco começou a jogar futebol em Macau no Argonauta, uma colectividade daquela colónia portuguesa da altura, no entanto a guerra paralisou os campeonatos e Pacheco dedicou-se ao "jogo da bolinha", uma variante de futebol de sete, jogada com uma bola mais pequena. | | Joaquim Pacheco começou a jogar futebol em Macau no Argonauta, uma colectividade daquela colónia portuguesa da altura, no entanto a guerra paralisou os campeonatos e Pacheco dedicou-se ao "jogo da bolinha", uma variante de futebol de sete, jogada com uma bola mais pequena. |
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| Em 1946 ingressou na Polícia e passou então a jogar pelo grupo Desportivo da Polícia de Macau, onde se evidenciou como um perigoso avançado-centro, embora preferisse jogar a interior esquerdo. | | Em 1946 ingressou na Polícia e passou então a jogar pelo grupo Desportivo da Polícia de Macau, onde se evidenciou como um perigoso avançado-centro, embora preferisse jogar a interior esquerdo. |
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− | Pacheco chegou a Portugal em Abril de 1950 pelas mãos de [[António da Conceição]], antigo atleta do Sporting. Tinha 24 anos e vinha com fama de goleador, numa altura em que o Clube ainda procurava um substituto para [[Peyroteo]]. | + | Pacheco chegou a Portugal em Abril de 1950 indicado por [[António da Conceição]], antigo atleta do Sporting. Tinha 24 anos e vinha com fama de goleador, numa altura em que o Clube ainda procurava um substituto para [[Peyroteo]]. |
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− | Estreou-se na equipa de reservas do Sporting num jogo contra o Benfica, e seria também num derby que se viria a estrear na equipa principal, mas na sua primeira época em Portugal apenas fez 9 jogos, nos quais marcou 7 golos, saindo do onze titular após um empate a zero com o Oriental. | + | Estreou-se na equipa de reservas do Sporting num jogo contra o Benfica, e seria também num derby que se viria a estrear na equipa principal, mas na sua primeira época em Portugal apenas fez 7 jogos, nos quais marcou 7 golos, saindo do onze titular após um empate a zero com o Oriental. |
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| No final da época de [[1951/52]] [[Randolph Galloway]] resolveu apostar Pacheco como defesa, e foi nessa posição que o macaense se impôs como titular do Sporting na temporada seguinte, na qual conquistou o seu 3º Campeonato Nacional, mas que terminou da pior forma para ele, quando contraiu uma grave lesão que o afastou dos campos durante mais de um ano. | | No final da época de [[1951/52]] [[Randolph Galloway]] resolveu apostar Pacheco como defesa, e foi nessa posição que o macaense se impôs como titular do Sporting na temporada seguinte, na qual conquistou o seu 3º Campeonato Nacional, mas que terminou da pior forma para ele, quando contraiu uma grave lesão que o afastou dos campos durante mais de um ano. |
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| Regressaria no decorrer da época de [[1954/55]], acabando por recuperar o seu lugar, e tornando-se internacional A na temporada de [[1957/58]], numa altura em que conquistou o seu 4º Campeonato Nacional. | | Regressaria no decorrer da época de [[1954/55]], acabando por recuperar o seu lugar, e tornando-se internacional A na temporada de [[1957/58]], numa altura em que conquistou o seu 4º Campeonato Nacional. |
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− | Pacheco era um defesa duro do qual por vezes se dizia: "passa a bola não passa o homem, passa o homem a bola fica", e em 1959 terminou a sua ligação de 9 temporadas ao Sporting, com 157 jogos realizados ao serviço do Clube, nos quais marcou 8 golos, prosseguindo a sua carreira no Leixões, onde ainda jogou mais três épocas. | + | Pacheco era um defesa duro do qual por vezes se dizia: "passa a bola não passa o homem, passa o homem a bola fica", e em 1959 terminou a sua ligação de 9 temporadas ao Sporting, com 155 jogos oficiais realizados ao serviço do Clube, nos quais marcou 8 golos, prosseguindo a sua carreira no Leixões, onde ainda jogou mais três épocas. |
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| Mais tarde foi treinador adjunto de [[Mário Lino]], antes de regressar a Macau onde durante muitos anos trabalhou no Hotel Lisboa. | | Mais tarde foi treinador adjunto de [[Mário Lino]], antes de regressar a Macau onde durante muitos anos trabalhou no Hotel Lisboa. |
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Esta página é sobre o defesa
Pacheco (1950-1959). Se procura o extremo esquerdo,
Pacheco (1993-1995), consulte
António Pacheco. Se procura o avançado,
Pacheco (1934/35), consulte
Pacheco.
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Dados de Joaquim Pacheco |
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Nome |
Joaquim Pedro Pacheco
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Nascimento |
30 de Março de 1926
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Naturalidade |
Macau - Portugal
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Posição |
Defesa
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Joaquim Pacheco começou a jogar futebol em Macau no Argonauta, uma colectividade daquela colónia portuguesa da altura, no entanto a guerra paralisou os campeonatos e Pacheco dedicou-se ao "jogo da bolinha", uma variante de futebol de sete, jogada com uma bola mais pequena.
Em 1946 ingressou na Polícia e passou então a jogar pelo grupo Desportivo da Polícia de Macau, onde se evidenciou como um perigoso avançado-centro, embora preferisse jogar a interior esquerdo.
Pacheco chegou a Portugal em Abril de 1950 indicado por António da Conceição, antigo atleta do Sporting. Tinha 24 anos e vinha com fama de goleador, numa altura em que o Clube ainda procurava um substituto para Peyroteo.
Estreou-se na equipa de reservas do Sporting num jogo contra o Benfica, e seria também num derby que se viria a estrear na equipa principal, mas na sua primeira época em Portugal apenas fez 7 jogos, nos quais marcou 7 golos, saindo do onze titular após um empate a zero com o Oriental.
No final da época de 1951/52 Randolph Galloway resolveu apostar Pacheco como defesa, e foi nessa posição que o macaense se impôs como titular do Sporting na temporada seguinte, na qual conquistou o seu 3º Campeonato Nacional, mas que terminou da pior forma para ele, quando contraiu uma grave lesão que o afastou dos campos durante mais de um ano.
Regressaria no decorrer da época de 1954/55, acabando por recuperar o seu lugar, e tornando-se internacional A na temporada de 1957/58, numa altura em que conquistou o seu 4º Campeonato Nacional.
Pacheco era um defesa duro do qual por vezes se dizia: "passa a bola não passa o homem, passa o homem a bola fica", e em 1959 terminou a sua ligação de 9 temporadas ao Sporting, com 155 jogos oficiais realizados ao serviço do Clube, nos quais marcou 8 golos, prosseguindo a sua carreira no Leixões, onde ainda jogou mais três épocas.
Mais tarde foi treinador adjunto de Mário Lino, antes de regressar a Macau onde durante muitos anos trabalhou no Hotel Lisboa.
Em 2006 foi distinguido com o Prémio Stromp na categoria Saudade.
To-mane 15h59min de 14 de Maio de 2010 (WEST)