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Isso foi uma antevisão do que viriam a ser os Campeonatos Regionais do Sul. Começando por impedir a inscrição de pugilistas leoninos, ou influenciando outros clubes a não inscrever contendores nalgumas categorias, ficando o Sporting sem opositor onde era mais forte, até começar o campeonato sem a presença do presidente da Federação, o que permitiu instituir um sistema em que as decisões eram dadas pelo árbitro, prática contrária a todos os padrões nacionais e internacionais. Quando o presidente da Federação regressou voltou-se a decisões tomadas por júri, mas entretanto já os árbitros escolhidos a dedo tinham feito o seu trabalho, decidindo sempre a favor dos adversários do Sporting, gerando protestos do público que por vezes se estendiam pelos combates seguintes. Pugilistas do Sporting a quem bastaria vencer o oponente do Benfica para se sagrarem campeões, foram desclassificados do torneio por… falta de combatividade. Para mais, o regulamento do torneio permitiu que um combatente do Benfica que perdeu o combate contra o do Sporting fosse campeão, enquanto o do Sporting não tinha perdido um único combate. Com isto, o Sporting apenas averbou três títulos, através de Carlos Martins (meios-médios ligeiros), Francisco Xavier (iniciados meios-médios), e Carlos Neves (meios-leves).
 
Isso foi uma antevisão do que viriam a ser os Campeonatos Regionais do Sul. Começando por impedir a inscrição de pugilistas leoninos, ou influenciando outros clubes a não inscrever contendores nalgumas categorias, ficando o Sporting sem opositor onde era mais forte, até começar o campeonato sem a presença do presidente da Federação, o que permitiu instituir um sistema em que as decisões eram dadas pelo árbitro, prática contrária a todos os padrões nacionais e internacionais. Quando o presidente da Federação regressou voltou-se a decisões tomadas por júri, mas entretanto já os árbitros escolhidos a dedo tinham feito o seu trabalho, decidindo sempre a favor dos adversários do Sporting, gerando protestos do público que por vezes se estendiam pelos combates seguintes. Pugilistas do Sporting a quem bastaria vencer o oponente do Benfica para se sagrarem campeões, foram desclassificados do torneio por… falta de combatividade. Para mais, o regulamento do torneio permitiu que um combatente do Benfica que perdeu o combate contra o do Sporting fosse campeão, enquanto o do Sporting não tinha perdido um único combate. Com isto, o Sporting apenas averbou três títulos, através de Carlos Martins (meios-médios ligeiros), Francisco Xavier (iniciados meios-médios), e Carlos Neves (meios-leves).
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Ao longo do ano, o Sporting realizou 86 combates, com 48 vitórias, 27 derrotas, e 11 nulos.
  
 
==Figuras==
 
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|Francisco Pimentel|| Meio-médio ligeiro||Manuel Leitão||Meio-médio
 
|Francisco Pimentel|| Meio-médio ligeiro||Manuel Leitão||Meio-médio

Revisão das 17h39min de 3 de agosto de 2016

Época anterior:
Boxe 1963
Época seguinte:
Boxe 1965

Os primeiros títulos oficiais

Sessão internacional de Boxe, contra o Salamanca.
Carlos Martins, campeão regional de meios-médios ligeiros.
Francisco Xavier, campeão regional de iniciados meios-médios.

Perfecto Lourenço Campos manteve-se à frente da secção de Boxe do Sporting Clube de Portugal, com Ricardo Ferraz como treinador e coordenador técnico.

Os organismos oficiais, como a Associação de Pugilismo de Lisboa e a Federação Portuguesa de Pugilismo, continuavam com dificuldades em organizar competições oficiais, e era o Sporting quem dinamizava a modalidade na capital e arredores, através da organização de sessões em que muitos outros clubes participavam.

A 25 de janeiro o Sporting organizou uma sessão internacional no Pavilhão dos Desportos com a participação dos pugilistas alemães do TSV Priting Box Ring, equipa constituída maioritariamente por elementos da escola de paraquedismo de Altenstadt. O resultado traduziu-se em três combates a favor do Sporting e três a favor dos alemães, que mostrou ser a melhor equipa de amadores a já ter visitado Portugal.

Ainda em janeiro o Sporting promoveu o torneio da Taça "Câmara Municipal de Alcanena", em competição com o Lisboa Clube Rio de Janeiro.

Em abril o Sporting realizou nova sessão internacional, de homenagem à rádio e à televisão, contra uma equipa da Federacion Salamantina de Boxeo. O Sporting venceu quatro combates, um dos quais por KO teve um nulo, e perdeu um.

A Federação Portuguesa de Pugilismo organizou um confronto Lisboa-Madrid em comemoração do seu 50º aniversário. Os únicos portugueses a vencerem os seus combates foram os pugilistas leoninos Manuel Antunes e António Augusto.

A Taça Cinquentenário foi organizada em julho pela Federação Portuguesa de Pugilismo. Cada clube fez-se representar por um pugilista em cada categoria. Com um regulamento por pontos, mas em que vencia quem vencesse mais categorias, o Sporting amealhou mais pontos mas o Benfica ganhou ao vencer em três categorias, com o Sporting a vencer apenas duas. No entanto, numa FPB dominada por elementos do Benfica, todo o torneio foi enviesado: foi recusada a inscrição de um pugilista do Lusitano Club em médios, ficando o sportinguista António Augusto sem opositor, quando normalmente seria o vencedor. Em meios-leves, o concorrente do Benfica deu falta de comparência contra um opositor inferior de um clube terceiro, de modo a este averbar pontos e assim vencer na categoria, impedindo a vitória esperada do pugilista sportinguista.

Isso foi uma antevisão do que viriam a ser os Campeonatos Regionais do Sul. Começando por impedir a inscrição de pugilistas leoninos, ou influenciando outros clubes a não inscrever contendores nalgumas categorias, ficando o Sporting sem opositor onde era mais forte, até começar o campeonato sem a presença do presidente da Federação, o que permitiu instituir um sistema em que as decisões eram dadas pelo árbitro, prática contrária a todos os padrões nacionais e internacionais. Quando o presidente da Federação regressou voltou-se a decisões tomadas por júri, mas entretanto já os árbitros escolhidos a dedo tinham feito o seu trabalho, decidindo sempre a favor dos adversários do Sporting, gerando protestos do público que por vezes se estendiam pelos combates seguintes. Pugilistas do Sporting a quem bastaria vencer o oponente do Benfica para se sagrarem campeões, foram desclassificados do torneio por… falta de combatividade. Para mais, o regulamento do torneio permitiu que um combatente do Benfica que perdeu o combate contra o do Sporting fosse campeão, enquanto o do Sporting não tinha perdido um único combate. Com isto, o Sporting apenas averbou três títulos, através de Carlos Martins (meios-médios ligeiros), Francisco Xavier (iniciados meios-médios), e Carlos Neves (meios-leves).

Ao longo do ano, o Sporting realizou 86 combates, com 48 vitórias, 27 derrotas, e 11 nulos.

Figuras

Plantel

Atleta Obs. Atleta Obs.
João Salgueira Principiante, leve António Alfaia Leve
Rui Freitas Meio-médio Aníbal Silva Mínimo
Eduardo Neves Meio-leve Francisco Xavier Iniciado, meio-médio
Manuel Antunes Meio-médio super Fernando Tavares Superligeiro
António Augusto Médio Gregório Taumaturgo Meio-médio ligeiro
Carlos Santos Neves Meio-leve/leve João Salgueira Leve
Luís Sampaio Manuel Leitão
Carlos Martins Carlos José Dias Meio-médio ligeiro
José Manuel Silva Meio-leve Alexandrino Carvalho Leve
Francisco Pimentel Meio-médio ligeiro Manuel Leitão Meio-médio

Secção

Director Seccionistas Treinador
Perfecto Lourenço Campos Mário Oliveira Dias Ribeirinho Ricardo Ferraz

Troféus conquistados

Regional individual

Campeonato Regional do Sul
  • Meios-médios ligeiros: Carlos Martins
  • Meios-leves: Carlos Neves
  • Iniciados meios-médios: Francisco Xavier

Outros troféus

Taça "Câmara Municipal de Alcanena
Taça Rádio televisão Portuguesa
Taça Cinquentenário
  • Meios-médios: Fernando Tavares
  • Meios-médios super: Manuel Antunes

Links

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