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| Para além de pugilista, Ricardo Ferraz foi futebolista e treinador no Vitória de Lisboa entre outros pequenos Clubes da Capital. | | Para além de pugilista, Ricardo Ferraz foi futebolista e treinador no Vitória de Lisboa entre outros pequenos Clubes da Capital. |
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− | Ferraz iniciou a sua actividade no Sporting em 1961 como treinador de Boxe, cargo que ocupou durante 28 anos, conquistando 14 Campeonatos Nacionais e 18 Regionais. | + | Ferraz iniciou a sua actividade no Sporting Clube de Portugal em 1961 como treinador de Boxe, cargo que ocupou durante 28 anos, conquistando 14 Campeonatos Nacionais e 18 Regionais. |
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− | O "Senhor Boxe" ou o "Zé das Toalhas", como era conhecido, criou uma das escolas de formação mais produtivas de Portugal e foi treinador de grandes nomes como Paquito, Vítor Carvalho, Fernando Tavares e Manuel Antunes. | + | O "Senhor Boxe" ou o "Zé das Toalhas" como era conhecido, criou uma das escolas de formação mais produtivas de Portugal e foi treinador de grandes nomes como [[Paquito]], Vítor Carvalho, Fernando Tavares e Manuel Antunes. |
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| Foi igualmente treinador da Federação Portuguesa de Boxe entre 1968 e 1983, tendo como feitos mais significativos a conquista de duas Medalhas de Ouro, duas de Prata e quatro de Bronze no Boxame. | | Foi igualmente treinador da Federação Portuguesa de Boxe entre 1968 e 1983, tendo como feitos mais significativos a conquista de duas Medalhas de Ouro, duas de Prata e quatro de Bronze no Boxame. |
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− | A partir de 1971, tornou-se o responsável pelo treino desta modalidade na Academia Militar e ainda treinador da sua equipa de futebol, onde para além da excelência da sua contribuição profissional, deixou também um contributo humano assinalável na formação moral e cívica dos cadetes-alunos da Academia. | + | A partir de 1971 tornou-se o responsável pelo treino desta modalidade na Academia Militar e ainda treinador da sua equipa de futebol, onde para além da excelência da sua contribuição profissional deixou também um contributo humano assinalável na formação moral e cívica dos cadetes-alunos da Academia. |
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| Ricardo Ferraz considerava como características mais importantes a inteligência e a coragem: | | Ricardo Ferraz considerava como características mais importantes a inteligência e a coragem: |
− | {{Quote|"A resistência divide-se 25 por cento nos braços e 25 por cento nas pernas e 50 por cento no cérebro. Porque um bom campeão não é aquele que bate com mais violência. Tem é de ser capaz de aplicar os golpes no sítio certo nos pontos vulneráveis do adversário".}} | + | {{Quote|A resistência divide-se 25 por cento nos braços e 25 por cento nas pernas e 50 por cento no cérebro. Porque um bom campeão não é aquele que bate com mais violência. Tem é de ser capaz de aplicar os golpes no sítio certo nos pontos vulneráveis do adversário.}} |
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| Depois de ter cessado a actividade de treinador, Ricardo Ferraz passou a desempenhar as funções de coordenador técnico da secção de Boxe do Sporting. Foi ainda Director Técnico Nacional e Presidente do Conselho Técnico. | | Depois de ter cessado a actividade de treinador, Ricardo Ferraz passou a desempenhar as funções de coordenador técnico da secção de Boxe do Sporting. Foi ainda Director Técnico Nacional e Presidente do Conselho Técnico. |
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− | É Sócio de Mérito da Associação de Boxe de Lisboa (da qual chegou a ser presidente), da Associação de Futebol de Lisboa e do Vitória Clube de Lisboa.
| + | Foi Sócio de Mérito da Associação de Boxe de Lisboa (da qual chegou a ser presidente), da Associação de Futebol de Lisboa e do Vitória Clube de Lisboa. |
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| Ricardo Ferraz fez parte da Comissão de Honra das comemorações do centenário do Sporting, depois de ganhar dois Prémios Stromp e o Prémio Rugido de Leão. Recebeu ainda ao longo da sua carreira vários louvores, concedidos pelo Comandante da Academia Militar, tendo sido condecorado com a Medalha de D. Afonso Henriques, Patrono do Exército. | | Ricardo Ferraz fez parte da Comissão de Honra das comemorações do centenário do Sporting, depois de ganhar dois Prémios Stromp e o Prémio Rugido de Leão. Recebeu ainda ao longo da sua carreira vários louvores, concedidos pelo Comandante da Academia Militar, tendo sido condecorado com a Medalha de D. Afonso Henriques, Patrono do Exército. |
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| Para a história fica a frase: | | Para a história fica a frase: |
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| [[Categoria:Treinadores de Boxe]] | | [[Categoria:Treinadores de Boxe]] |
Revisão das 20h32min de 2 de julho de 2010
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Dados de Ricardo Ferraz |
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Nome |
Ricardo da Costa Ferraz
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Nascimento |
16 de Janeiro de 1926
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Naturalidade |
Lisboa, Portugal -
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Posição |
Treinador de Boxe
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Para além de pugilista, Ricardo Ferraz foi futebolista e treinador no Vitória de Lisboa entre outros pequenos Clubes da Capital.
Ferraz iniciou a sua actividade no Sporting Clube de Portugal em 1961 como treinador de Boxe, cargo que ocupou durante 28 anos, conquistando 14 Campeonatos Nacionais e 18 Regionais.
O "Senhor Boxe" ou o "Zé das Toalhas" como era conhecido, criou uma das escolas de formação mais produtivas de Portugal e foi treinador de grandes nomes como Paquito, Vítor Carvalho, Fernando Tavares e Manuel Antunes.
Foi igualmente treinador da Federação Portuguesa de Boxe entre 1968 e 1983, tendo como feitos mais significativos a conquista de duas Medalhas de Ouro, duas de Prata e quatro de Bronze no Boxame.
A partir de 1971 tornou-se o responsável pelo treino desta modalidade na Academia Militar e ainda treinador da sua equipa de futebol, onde para além da excelência da sua contribuição profissional deixou também um contributo humano assinalável na formação moral e cívica dos cadetes-alunos da Academia.
Ricardo Ferraz considerava como características mais importantes a inteligência e a coragem:
A resistência divide-se 25 por cento nos braços e 25 por cento nas pernas e 50 por cento no cérebro. Porque um bom campeão não é aquele que bate com mais violência. Tem é de ser capaz de aplicar os golpes no sítio certo nos pontos vulneráveis do adversário.
Depois de ter cessado a actividade de treinador, Ricardo Ferraz passou a desempenhar as funções de coordenador técnico da secção de Boxe do Sporting. Foi ainda Director Técnico Nacional e Presidente do Conselho Técnico.
Foi Sócio de Mérito da Associação de Boxe de Lisboa (da qual chegou a ser presidente), da Associação de Futebol de Lisboa e do Vitória Clube de Lisboa.
Ricardo Ferraz fez parte da Comissão de Honra das comemorações do centenário do Sporting, depois de ganhar dois Prémios Stromp e o Prémio Rugido de Leão. Recebeu ainda ao longo da sua carreira vários louvores, concedidos pelo Comandante da Academia Militar, tendo sido condecorado com a Medalha de D. Afonso Henriques, Patrono do Exército.
Faleceu a 12 de Janeiro de 2006, marcando o fim de uma era na modalidade, tanto ao nível do Clube como do próprio pugilismo nacional. O Sporting honrou a velha glória decretando três dias de luto, para além da bandeira do Leão ter estado a meia-haste.
Para a história fica a frase:
Sou um criador. No boxe só não aprendi a ganhar dinheiro, porque em 40 anos a dar instrução, nunca ganhei ordenados.