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| | 2ª Divisão||1972/73||Peniche||||||||||||| | | | 2ª Divisão||1972/73||Peniche||||||||||||| |
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| + | | 2ª Divisão||1977/78||Juventude||||||||||||| |
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| | 2ª Divisão||1978/79||U.Leiria|||||||||||||Zona Centro | | | 2ª Divisão||1978/79||U.Leiria|||||||||||||Zona Centro |
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| | 1ª Divisão||1980/81||V.Guimarães||||||||||||| | | | 1ª Divisão||1980/81||V.Guimarães||||||||||||| |
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| Dotado com um pé esquerdo notável, Peres foi um médio com grande visão de jogo, que lhe permitia ser o "patrão" das equipas onde actuou, jogando ora nas costas dos avançados, ora descaído para o lado esquerdo. | | Dotado com um pé esquerdo notável, Peres foi um médio com grande visão de jogo, que lhe permitia ser o "patrão" das equipas onde actuou, jogando ora nas costas dos avançados, ora descaído para o lado esquerdo. |
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− | Produto das escolas do Belenenses foi internacional júnior, chegando à equipa principal do seu clube ainda muito jovem, tornado-se rapidamente notado e estreando-se na Selecção A no dia 4 de Junho de 1964, tendo marcado o golo de Portugal, num jogo particular com Inglaterra, que terminou empatado a uma bola. | + | Produto das escolas do Belenenses, Peres foi internacional Júnior, integrando a Selecção Nacional que em 1964 ganhou o Campeonato da Europa desse escalão. |
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| + | Chegou à equipa principal do seu clube ainda muito jovem, tornado-se rapidamente notado e estreando-se na Selecção A no dia 4 de Junho de 1964, marcando o golo de Portugal, num jogo particular com Inglaterra, que terminou empatado a uma bola. |
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| Em 1965 transferiu-se para o Sporting, ganhando imediatamente um lugar na equipa que sob o comando de [[Otto Glória]] conquistou o Campeonato da temporada de [[1965/66]], contribuindo para esse título com 11 golos, uma marca excelente para um médio, e sendo convocado para a Selecção Nacional que esteve presente no Mundial de 1966, onde no entanto não foi utilizado. | | Em 1965 transferiu-se para o Sporting, ganhando imediatamente um lugar na equipa que sob o comando de [[Otto Glória]] conquistou o Campeonato da temporada de [[1965/66]], contribuindo para esse título com 11 golos, uma marca excelente para um médio, e sendo convocado para a Selecção Nacional que esteve presente no Mundial de 1966, onde no entanto não foi utilizado. |
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| Esteve então um ano sem jogar, aproveitando para iniciar uma nova fase da sua carreira como treinador do Peniche, mas entretanto o Sporting mudou de Presidente e [[João Rocha]] propôs-lhe o regresso ao futebol por via de um contrato no Brasil, onde tinha deixado cartel. Já tinha 30 anos mas aceitou e foi Campeão ao serviço do Vasco da Gama. | | Esteve então um ano sem jogar, aproveitando para iniciar uma nova fase da sua carreira como treinador do Peniche, mas entretanto o Sporting mudou de Presidente e [[João Rocha]] propôs-lhe o regresso ao futebol por via de um contrato no Brasil, onde tinha deixado cartel. Já tinha 30 anos mas aceitou e foi Campeão ao serviço do Vasco da Gama. |
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− | Apesar do sucesso que foi a sua passagem pelo Vasco, não resistiu às saudades da família e acabou por ser salvo pelo 25 de Abril que o libertou das amarras ao Sporting, permitido-lhe regressar a Portugal para representar o FC Porto, onde passou mais tempo lesionado de que a jogar, e no final da temporada voltou para o Brasil, onde ainda jogou mais dois anos e meio no Sport Recife e foi novamente Campeão. | + | Apesar do sucesso que foi a sua passagem pelo Vasco, não resistiu às saudades da família e acabou por ser salvo pelo 25 de Abril que o libertou das amarras ao Sporting, permitido-lhe regressar a Portugal para representar o FC Porto, onde passou mais tempo lesionado de que a jogar e, no final da temporada voltou para o Brasil, onde ainda jogou mais dois anos e meio no Sport Recife e foi novamente Campeão. |
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− | Depois de penduradas as botas iniciou a sua carreira de treinador com algum sucesso, levando o U.Leiria pela primeira vez ao escalão principal do futebol português, e passando pelo V. Guimarães, onde acabou por ser substituído por Pedroto. | + | Depois de penduradas as botas iniciou a sua carreira de treinador no Juventude de Évora e, levou o U.Leiria pela primeira vez ao escalão principal do futebol português, chegando ao V. Guimarães, onde acabou por ser substituído por Pedroto, seguindo-se o Estoril, onde conseguiu a sua segunda subida à 1ª Divisão. |
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− | Em 1988 regressou ao Sporting para ser adjunto de [[Pedro Rocha]] no difícil período da Direcção de [[Jorge Gonçalves]], acabando por sair com o treinador uruguaio, deixando a equipa sob o comando de [[Vítor Damas]], e prosseguindo a sua carreira em clubes de menor dimensão. | + | Em 1988 regressou ao Sporting para ser adjunto de [[Pedro Rocha]] no difícil período da Direcção de [[Jorge Gonçalves]], acabando por sair com o treinador uruguaio, deixando a equipa sob o comando de [[Vítor Damas]], prosseguindo então a sua carreira em clubes de menor dimensão. |
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| [[Usuário:To-mane|To-mane]] 11h46min de 19 de Fevereiro de 2009 (WET) | | [[Usuário:To-mane|To-mane]] 11h46min de 19 de Fevereiro de 2009 (WET) |
Revisão das 11h40min de 6 de julho de 2014
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Dados de Peres |
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Nome |
Fernando Peres da Silva
|
Nascimento |
8 de Janeiro de 1943
|
Naturalidade |
Algés - Portugal -
|
Posição |
Médio
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Escalão
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Época
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Clube
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Jogos
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Golos
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Titulos
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Internacionalizações
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JUV |
JUN |
ESP |
BB |
AA |
Golos
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1ª Divisão |
1960/61 |
Belenenses |
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1ª Divisão |
1961/62 |
Belenenses |
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1ª Divisão |
1962/63 |
Belenenses |
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1ª Divisão |
1963/64 |
Belenenses |
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|
1 |
1
|
1ª Divisão |
1964/65 |
Belenenses |
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|
|
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|
1ª Divisão |
1965/66 |
SPORTING |
40 |
13 |
Campeonato Nacional |
|
|
|
|
|
2 |
0
|
1ª Divisão |
1966/67 |
SPORTING |
24 |
0 |
|
|
|
|
|
|
2 |
0
|
1ª Divisão |
1967/68 |
SPORTING |
36 |
7 |
|
|
|
|
|
|
1 |
0
|
1ª Divisão |
1968/69 |
Académica |
|
|
|
|
|
|
|
|
3 |
1
|
1ª Divisão |
1969/70 |
SPORTING |
37 |
15 |
Campeonato Nacional |
|
|
|
|
|
2 |
0
|
1ª Divisão |
1970/71 |
SPORTING |
36 |
18 |
Taça de Portugal |
|
|
|
|
|
4 |
0
|
1ª Divisão |
1971/72 |
SPORTING |
32 |
16 |
|
|
|
|
|
|
12 |
2
|
|
1972/73 |
|
|
|
|
|
|
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1ª Divisão |
1974 |
Vasco da Gama |
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Campeonato Brasileiro |
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1ª Divisão |
1974/75 |
FC Porto |
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1ª Divisão |
1975 |
Sport Recife |
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1ª Divisão |
1976 |
Sport Recife |
|
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1ª Divisão |
1977 |
Sport Recife |
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|
Campeonato Pernambucano |
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Total = |
205 |
69 |
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4 |
|
3 |
27 |
4
|
Escalão
|
Época
|
Clube
|
Obs.
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Jogos
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V
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E
|
D
|
Titulos
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2ª Divisão |
1972/73 |
Peniche |
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|
2ª Divisão |
1977/78 |
Juventude |
|
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|
2ª Divisão |
1978/79 |
U.Leiria |
|
|
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|
Zona Centro
|
1ª Divisão |
1979/80 |
U.Leiria |
|
|
|
|
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|
1ª Divisão |
1980/81 |
V.Guimarães |
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|
|
2ª Divisão |
1980/81 |
Estoril |
|
|
Zona Sul |
|
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|
1981/82 |
|
|
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|
2ª Divisão |
1982/83 |
Juventude |
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|
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|
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1983/84 |
|
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1984/85 |
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|
1985/86 |
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|
1986/87 |
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2ª Divisão |
1987/88 |
Atlético |
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1ª Divisão |
1988/89 |
SPORTING |
Adjunto |
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Total = |
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Dotado com um pé esquerdo notável, Peres foi um médio com grande visão de jogo, que lhe permitia ser o "patrão" das equipas onde actuou, jogando ora nas costas dos avançados, ora descaído para o lado esquerdo.
Produto das escolas do Belenenses, Peres foi internacional Júnior, integrando a Selecção Nacional que em 1964 ganhou o Campeonato da Europa desse escalão.
Chegou à equipa principal do seu clube ainda muito jovem, tornado-se rapidamente notado e estreando-se na Selecção A no dia 4 de Junho de 1964, marcando o golo de Portugal, num jogo particular com Inglaterra, que terminou empatado a uma bola.
Em 1965 transferiu-se para o Sporting, ganhando imediatamente um lugar na equipa que sob o comando de Otto Glória conquistou o Campeonato da temporada de 1965/66, contribuindo para esse título com 11 golos, uma marca excelente para um médio, e sendo convocado para a Selecção Nacional que esteve presente no Mundial de 1966, onde no entanto não foi utilizado.
Nas épocas seguintes o seu rendimento baixou e não chegou a acordo de renovação do contrato com a Direcção do Sporting, pelo que na temporada de 1968/69 jogou pela Académica ao abrigo da lei estudantil, que permitia que os jogadores estudantes pudessem transferir-se para o clube de Coimbra.
No entanto os dirigentes da Académica não cumpriram as promessas que tinham feito a Peres, que na época seguinte resolveu regressar ao Sporting, tornando-se então no grande patrão da equipa, ganhando mais um Campeonato e uma Taça de Portugal e assumindo também um lugar de relevo na Selecção Nacional que representou por 27 vezes, com destaque para a presença na Mini Copa disputada no Brasil em 1972, onde deixou a sua marca de jogador de grande classe.
Para além de ser um grande jogador, Fernando Peres era também um homem frontal e com uma personalidade vincada, situação que nem sempre lhe facilitou a vida, principalmente porque vivíamos então o tempo da ditadura.
Foi assim que na sequência de um litígio entre um Director do Sporting e o treinador Fernando Vaz, que resultou no despedimento deste, Peres defendeu publicamente o seu técnico, numa altura em que estava novamente em fim de contrato. A Direcção não gostou e o Presidente Brás Medeiros apresentou-lhe uma proposta de renovação, que ele considerou indigna para um dos jogadores mais importantes da equipa, recusando-se a assiná-la, o que poderia ter acabado com a sua carreira, pois na altura os clubes ao abrigo da Lei da Opção, podiam impedir os jogadores de se transferirem, e foi exactamente o que o Sporting fez, recusando as várias propostas que recebeu de clubes portugueses e estrangeiros.
Esteve então um ano sem jogar, aproveitando para iniciar uma nova fase da sua carreira como treinador do Peniche, mas entretanto o Sporting mudou de Presidente e João Rocha propôs-lhe o regresso ao futebol por via de um contrato no Brasil, onde tinha deixado cartel. Já tinha 30 anos mas aceitou e foi Campeão ao serviço do Vasco da Gama.
Apesar do sucesso que foi a sua passagem pelo Vasco, não resistiu às saudades da família e acabou por ser salvo pelo 25 de Abril que o libertou das amarras ao Sporting, permitido-lhe regressar a Portugal para representar o FC Porto, onde passou mais tempo lesionado de que a jogar e, no final da temporada voltou para o Brasil, onde ainda jogou mais dois anos e meio no Sport Recife e foi novamente Campeão.
Depois de penduradas as botas iniciou a sua carreira de treinador no Juventude de Évora e, levou o U.Leiria pela primeira vez ao escalão principal do futebol português, chegando ao V. Guimarães, onde acabou por ser substituído por Pedroto, seguindo-se o Estoril, onde conseguiu a sua segunda subida à 1ª Divisão.
Em 1988 regressou ao Sporting para ser adjunto de Pedro Rocha no difícil período da Direcção de Jorge Gonçalves, acabando por sair com o treinador uruguaio, deixando a equipa sob o comando de Vítor Damas, prosseguindo então a sua carreira em clubes de menor dimensão.
To-mane 11h46min de 19 de Fevereiro de 2009 (WET)