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| − | Mourinha actuou no Sporting entre 1930 e 1933, tendo sido Campeão de Lisboa na época de [[1930/31]]. | + | Eduardo Mourinha nasceu no Forte de Caxias onde o seu pai, oficial do Exército e amigo e colaborador do Presidente Sidónio Pais, prestava serviço. Aos três anos de idade mudou-se para a Figueira da Foz, tendo iniciado a sua carreira desportiva num clube de rua, o Club Internacional. Aos 15 anos, já jogava na Associação Naval 1º de Maio, na 1ª categoria, alinhando também pelo Militar de Coimbra e Nacional. |
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| | + | Actuou no [[Sporting Clube de Portugal]] entre 1930 e 1933, tendo sido Campeão de Lisboa na época de [[1930/31]]. Não permaneceu mais tempo ao serviço dos Leões uma vez que, nessa altura, o profissionalismo no futebol ainda não era levado a sério e o Clube não lhe tinha conseguido arranjar um emprego estável. |
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| − | [[Usuário:To-mane|To-mane]] 19:21, 30 Julho 2008 (WEST)
| + | Na Selecção Nacional alinhou como individual (sem pertencer a nenhum clube), jogando na vitória contra a Bélgica, por 3 - 2. Esta internacionalização valeu-lhe um ano de suspensão, provavelmente devido a um diferendo entre a Associação de Futebol de Coimbra e a Federação Portuguesa de Futebol. Sobre esta suspensão, o Jornal ''Os Sports'' comentou: |
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| | + | Posteriormente, alinhou pelo Ginásio Clube Figueirense, onde a 5 de Dezembro de 1934 foi nomeado Capitão geral do futebol do Clube e, em 1966, nomeado como treinador da equipa. |
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| | + | Mourinha foi um grande dinamizador do futebol nas camadas jovens, organizando vários torneios de futebol de onze e de futsal. Como curiosidade, numa final disputada por jovens da Naval e União de Coimbra que nunca mais desempatava e como na sua opinião ambas as equipas mereciam ganhar o troféu, deu a ideia de cortá-lo ao meio, o que foi desde logo aceite. |
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| | + | Mas não só de conquistas desportivas se fez o seu palmarés. Mourinha tinha um "impressionante" palmarés de lesões, quase todas elas em jogos de beneficiência em que participava: uma perna partida, os braços partidos por sete vezes, quatro dentes arrancados e uma mão esfacelada (ficando apenas com três dedos) devido a uma explosão de uma granada. |
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| | + | Mourinha faleceu a 31 de Março de 1990. Em 2003 foi aceite como Sócio Honorário (a título póstumo) do Ginásio Clube Figueirense. |
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| | + | ==Referências== |
| | + | *[http://figueira.com/ofigueirense/1999/Marco/ed990312/ffjf990312ultima.html O Figueirense] |
| | + | *[http://www.ginasiofigueirense.com/individualidades.pdf Individualidades do Ginásio Clube Figueirense] |
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| | [[Categoria:Jogadores]] | | [[Categoria:Jogadores]] |
Revisão das 16h41min de 15 de setembro de 2010
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Dados de Mourinha |
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| Nome |
Eduardo Mário Mourinha de Almeida
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| Nascimento |
29 de Dezembro de 1908
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| Naturalidade |
Forte de Caxias, Oeiras - Portugal -
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| Posição |
Avançado
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Eduardo Mourinha nasceu no Forte de Caxias onde o seu pai, oficial do Exército e amigo e colaborador do Presidente Sidónio Pais, prestava serviço. Aos três anos de idade mudou-se para a Figueira da Foz, tendo iniciado a sua carreira desportiva num clube de rua, o Club Internacional. Aos 15 anos, já jogava na Associação Naval 1º de Maio, na 1ª categoria, alinhando também pelo Militar de Coimbra e Nacional.
Actuou no Sporting Clube de Portugal entre 1930 e 1933, tendo sido Campeão de Lisboa na época de 1930/31. Não permaneceu mais tempo ao serviço dos Leões uma vez que, nessa altura, o profissionalismo no futebol ainda não era levado a sério e o Clube não lhe tinha conseguido arranjar um emprego estável.
Na Selecção Nacional alinhou como individual (sem pertencer a nenhum clube), jogando na vitória contra a Bélgica, por 3 - 2. Esta internacionalização valeu-lhe um ano de suspensão, provavelmente devido a um diferendo entre a Associação de Futebol de Coimbra e a Federação Portuguesa de Futebol. Sobre esta suspensão, o Jornal Os Sports comentou:
Castigos que honram quem os recebe.
Os Sports
Posteriormente, alinhou pelo Ginásio Clube Figueirense, onde a 5 de Dezembro de 1934 foi nomeado Capitão geral do futebol do Clube e, em 1966, nomeado como treinador da equipa.
Mourinha foi um grande dinamizador do futebol nas camadas jovens, organizando vários torneios de futebol de onze e de futsal. Como curiosidade, numa final disputada por jovens da Naval e União de Coimbra que nunca mais desempatava e como na sua opinião ambas as equipas mereciam ganhar o troféu, deu a ideia de cortá-lo ao meio, o que foi desde logo aceite.
Mas não só de conquistas desportivas se fez o seu palmarés. Mourinha tinha um "impressionante" palmarés de lesões, quase todas elas em jogos de beneficiência em que participava: uma perna partida, os braços partidos por sete vezes, quatro dentes arrancados e uma mão esfacelada (ficando apenas com três dedos) devido a uma explosão de uma granada.
Mourinha faleceu a 31 de Março de 1990. Em 2003 foi aceite como Sócio Honorário (a título póstumo) do Ginásio Clube Figueirense.
Referências