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{{Quote|''"Cada vez há menos bons atletas a surgirem. A culpa talvez seja da falta de apoios. Leva à falta de dedicação. Parece-me que querem ganhar muito dinheiro nos primeiros anos. Quando percebem que não é assim, desmotivam-se"''}}
 
{{Quote|''"Cada vez há menos bons atletas a surgirem. A culpa talvez seja da falta de apoios. Leva à falta de dedicação. Parece-me que querem ganhar muito dinheiro nos primeiros anos. Quando percebem que não é assim, desmotivam-se"''}}
  
Ele próprio confidencia que só começou a ser "bem pago" aos 23 anos, pelo Sporting. Antes, no Benfica, ''"o dinheiro era para o passe do autocarro e para o alojamento"''.
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Ele próprio confidencia que só começou a ser "bem pago" aos 23 anos, quando foi para o [[Sporting Clube de Portugal]]. Antes, no Benfica, ''"o dinheiro era para o passe do autocarro e para o alojamento"''.
  
 
Actualmente, passa a maior parte do seu tempo no café "Canário", perto do Campus da Penha da Universidade do Algarve, do qual é proprietário. Quando não está no "Canário", está a falar de si e do que fez pelo atletismo ''"a título pessoal, sem ganhar um cêntimo"'' (não quer que lhe paguem).
 
Actualmente, passa a maior parte do seu tempo no café "Canário", perto do Campus da Penha da Universidade do Algarve, do qual é proprietário. Quando não está no "Canário", está a falar de si e do que fez pelo atletismo ''"a título pessoal, sem ganhar um cêntimo"'' (não quer que lhe paguem).
  
 
[[Categoria:Atletas]]
 
[[Categoria:Atletas]]

Revisão das 12h46min de 24 de outubro de 2010

Dados de Ezequiel Canário Sem Foto.jpg
Nome Ezequiel Canário
Nascimento 10 de Abril de 1960
Naturalidade Faro, Portugal - 
Posição Atleta

Apelidado de "menino-prodígio" do corta-mato, Ezequiel Canário representou por dez vezes a selecção nacional, como sénior, em campeonatos do Mundo e da Europa. Obteve a medalha de bronze por equipas, em 1984. Um ano antes, fora vice-campeão ibero-americano. Foi campeão nacional por duas vezes ao serviço de um clube algarvio, o Imortal de Albufeira, em 1988 e 89.

Foi ainda atleta olímpico por duas vezes: 1984, em Los Angeles, na especialidade de 5.000m, e 1988, em Seul, na especialidade de 10.000m.

Aos 46 anos foi forçado a parar de correr devido às muitas lesões nos tendões de Aquiles. Amargurado por não poder voltar a correr, desabafa que:

"Cada vez há menos bons atletas a surgirem. A culpa talvez seja da falta de apoios. Leva à falta de dedicação. Parece-me que querem ganhar muito dinheiro nos primeiros anos. Quando percebem que não é assim, desmotivam-se"

Ele próprio confidencia que só começou a ser "bem pago" aos 23 anos, quando foi para o Sporting Clube de Portugal. Antes, no Benfica, "o dinheiro era para o passe do autocarro e para o alojamento".

Actualmente, passa a maior parte do seu tempo no café "Canário", perto do Campus da Penha da Universidade do Algarve, do qual é proprietário. Quando não está no "Canário", está a falar de si e do que fez pelo atletismo "a título pessoal, sem ganhar um cêntimo" (não quer que lhe paguem).