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A contratação de [[Yazalde]] para muitos foi um luxo excessivo, ainda por cima numa altura em que se pedia aos sócios um esforço adicional, no sentido de viabilizar a construção da Cidade Desportiva do Clube, mas também porque inicialmente o rendimento do internacional argentino não correspondeu às expectativas.
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Diga-se que Yazalde não terá sido muito bem recebido no balneário, principalmente pelo sempre polémico [[Peres|Fernando Peres]], que depois de ter saído em defesa do treinador [[Fernando Vaz]], fez exigências consideradas excessivas para renovar o seu contrato, acabando desterrado para o Brasil, pois a Lei da Opção permitia que o Sporting o impedisse de jogar em Portugal.
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Nas restantes modalidades o Sporting continuou a dominar no [[Atletismo]] e no [[Andebol]], e agora também no [[Ciclismo]], com [[Joaquim Agostinho]] a ganhar mais duas Voltas a Portugal em Bicicleta, competições que o Clube também venceu por equipas.
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As comparticipações dos sócios para a construção da Cidade Desportiva continuaram abaixo das expectativas, que apontavam para a necessidade de angariar 20 mil contos, e apesar dos esforços de alguns dos mais abonados, como foi o caso de António Casquilho, que só à sua conta contribuiu com 171.500$00, o projecto do fecho da bancada, que também contemplava a construção de alguns pavilhões, teve de ser abandonado.
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Assim no final do ano de 1972, [[Brás Medeiros]] mostrava-se cansado e disposto a retirar-se, quando já era alvo de algumas criticas, depois desta atribulada Gerência que terminou no dia 29 de Novembro desse ano, mas o [[Conselho Leonino]] convenceu-o a continuar.
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Revisão das 12h04min de 14 de janeiro de 2012

Gerência anterior:
A Gerência 1969-1970
Gerência seguinte:
A Gerência 1973

No dia 25 de Novembro 1970 foi eleita uma nova a Direcção, da qual fizeram parte os seguintes membros:

Cargo Nome Observações
Presidente Guilherme Braga Brás Medeiros
Vice Presidente para as Relações Externas António Alexandre Pereira da Silva
João Gomes Nunes
Eduardo de Oliveira Martins
Carlos Queiroga Tavares
Romeu Adrião da Silva Branco
Abraham Hierch Sorin
José Cortês Alves de Figueiredo
Vítor Manuel Gonçalves
Joaquim Ferreira Canais
José Duro
Saphera da Costa
Manuel Marques

Esta Gerência ficou marcada por alguns casos na sempre muito sensível área do Futebol, que desgastaram a imagem de uma Direcção já muito cansada.

Na época de 1970/71 o Sporting ainda conseguiu ganhar a Taça de Portugal derrotando o Benfica por 4-1 na Final, mas na temporada seguinte as coisas complicaram-se e a saída de Fernando Vaz não foi pacifica, mas tornou-se inevitável.

A contratação de Yazalde para muitos foi um luxo excessivo, ainda por cima numa altura em que se pedia aos sócios um esforço adicional, no sentido de viabilizar a construção da Cidade Desportiva do Clube, mas também porque inicialmente o rendimento do internacional argentino não correspondeu às expectativas.

Diga-se que Yazalde não terá sido muito bem recebido no balneário, principalmente pelo sempre polémico Fernando Peres, que depois de ter saído em defesa do treinador Fernando Vaz, fez exigências consideradas excessivas para renovar o seu contrato, acabando desterrado para o Brasil, pois a Lei da Opção permitia que o Sporting o impedisse de jogar em Portugal.

A contratação do treinador inglês Ronnie Allen foi mais um erro e a prestação da equipa principal de Futebol voltou a ser decepcionante, à medida que os casos de indisciplina e de arbitragem se sucediam, fazendo esgotar a paciência dos sócios, que protagonizaram uma invasão de campo, que originou a interdição do Estádio José Alvalade.

Nas restantes modalidades o Sporting continuou a dominar no Atletismo e no Andebol, e agora também no Ciclismo, com Joaquim Agostinho a ganhar mais duas Voltas a Portugal em Bicicleta, competições que o Clube também venceu por equipas.

As comparticipações dos sócios para a construção da Cidade Desportiva continuaram abaixo das expectativas, que apontavam para a necessidade de angariar 20 mil contos, e apesar dos esforços de alguns dos mais abonados, como foi o caso de António Casquilho, que só à sua conta contribuiu com 171.500$00, o projecto do fecho da bancada, que também contemplava a construção de alguns pavilhões, teve de ser abandonado.

Assim no final do ano de 1972, Brás Medeiros mostrava-se cansado e disposto a retirar-se, quando já era alvo de algumas criticas, depois desta atribulada Gerência que terminou no dia 29 de Novembro desse ano, mas o Conselho Leonino convenceu-o a continuar.

To-mane 12h04min de 14 de Janeiro de 2012 (WET)