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| A Federação, entregue a uma Comissão Administrativa, decidiu aprovar novos Estatutos sem consultar os clubes. Com isso, apenas três clubes tiveram direito a estar presentes no congresso em que foram eleitos os novos corpos gerentes. Em protesto, o Sporting decidiu manter a secção inativa durante praticamente todo o ano de 1968, voltando a reunir os atiradores no fim do ano, de modo a poder ter votos para eleições futuras na Federação. | | A Federação, entregue a uma Comissão Administrativa, decidiu aprovar novos Estatutos sem consultar os clubes. Com isso, apenas três clubes tiveram direito a estar presentes no congresso em que foram eleitos os novos corpos gerentes. Em protesto, o Sporting decidiu manter a secção inativa durante praticamente todo o ano de 1968, voltando a reunir os atiradores no fim do ano, de modo a poder ter votos para eleições futuras na Federação. |
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| + | O VIII Concurso Nacional de Tiro com armas de pequeno calibre, realizado entre 8 e 17 de novembro, atribuiu os diversos títulos nacionais. Alguns atiradores que tinham competido pelo Sporting no ano anterior participaram na condição de independentes, não ligados a um clube. Foi o caso de [[José Cayolla Carpinteiro]], Manuel Delfim Guerreiro e Ramiro Guedes de Campos. Por seu lado, outros atiradores, como [[Fernando Edgar do Carmo]], [[Armando Nunes Henriques]] e [[Manuel Correia da Costa]], acabaram pr representar outras entidades em geral não clubísticas, como os Grupos Desportivos do Banco Nacional Ultramarino ou do Banco de Angola. Estes atiradores venceram um número apreciável de títulos, os quais infelizmente não se tornaram parte do património leonino. |
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| ===Tiro a Chumbo: um fim recheado de títulos=== | | ===Tiro a Chumbo: um fim recheado de títulos=== |
Revisão das 11h35min de 14 de abril de 2022
DIficuldades federativas
O Tiro era praticado no Sporting Clube de Portugal de forma organizada desde 1928, através da secção de Tiro à Bala. Em 1963 foi criada no Sporting uma secção de Tiro a Chumbo, a qual funcionava de forma administrativa e desportiva independentemente da secção de Tiro à Bala.
Tiro à Bala: uma secção em suspenso
A secção de Tiro à Bala do Sporting continuou a ser dirigida por Mário Fernandes Ribeiro de Oliveira. Desde 1963 que a secção dispunha tinha uma carreira de tiro a 50 m no Estádio José Alvalade, e outra a 12 m com várias linhas de tiro. A modalidade não tinha defeso e a época ia de janeiro a dezembro.
A Federação, entregue a uma Comissão Administrativa, decidiu aprovar novos Estatutos sem consultar os clubes. Com isso, apenas três clubes tiveram direito a estar presentes no congresso em que foram eleitos os novos corpos gerentes. Em protesto, o Sporting decidiu manter a secção inativa durante praticamente todo o ano de 1968, voltando a reunir os atiradores no fim do ano, de modo a poder ter votos para eleições futuras na Federação.
O VIII Concurso Nacional de Tiro com armas de pequeno calibre, realizado entre 8 e 17 de novembro, atribuiu os diversos títulos nacionais. Alguns atiradores que tinham competido pelo Sporting no ano anterior participaram na condição de independentes, não ligados a um clube. Foi o caso de José Cayolla Carpinteiro, Manuel Delfim Guerreiro e Ramiro Guedes de Campos. Por seu lado, outros atiradores, como Fernando Edgar do Carmo, Armando Nunes Henriques e Manuel Correia da Costa, acabaram pr representar outras entidades em geral não clubísticas, como os Grupos Desportivos do Banco Nacional Ultramarino ou do Banco de Angola. Estes atiradores venceram um número apreciável de títulos, os quais infelizmente não se tornaram parte do património leonino.
Tiro a Chumbo: um fim recheado de títulos
Guy de Valle Flor continuou a ser capitão da secção de Tiro a Chumbo do Sporting, a qual tinha autonomia administrativa.
O ano também foi atípico, com problemas a nível federativo, que acabaram por impedir a participação de Portugal nos Jogos Olímpicos, onde normalmente Guy de Valle Flor e Armando Marques teriam estado presentes,
Assim, a única atividade organizada pela secção acabou por ser a organização da Taça de Portugal, marcada pela Federação em plena época de caça, o que limitou muito a participação, com apenas 13 atiradores. A prova teve lugar no stand dos Soeiros a 24 de novembro, a 25 pratos distância de 15 metros. Guy de Valle Flor venceu, com Armando Marques a ficar em 2º, e Palhavã Pinto, todos do Sporting, a completar o pódio.
Mesmo assim, atiradores leoninos conquistaram diversos títulos nacionais e regionais.
A secção foi encerrada no fim da época, não tendo já atividade em 1969.
Figuras
Secção
Capitão
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Secretários
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Conselho Técnico
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Diretor
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Tiro à Bala
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Mário Fernandes Ribeiro de Oliveira |
Álvaro de Almeida Carvalho Dietrich Paul Goeben |
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Tiro a Chumbo
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Guy de Valle Flor |
Carlos Alberto de Sousa Arantes Calheiros Cruz Fernando Martinho Simões Luís Alberto Neto Lopes |
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Sebastião Tomás Sequeira
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Atiradores
Troféus conquistados
Tiro à Bala
Outras provas
- II Torneio de Sassoeiros
- Equipas: Sporting
- Individual: José Lacerda
Tiro a Chumbo
Nacional individual
- Campeonato de Portugal de Fosso Olímpico
- Campeonato Nacional de Trap Olímpico
- Campeonato Nacional
- 2ª categoria: Joaquim de Sousa
- Taça de Portugal de Prancha
Regional individual
- Campeonato Regional do Sul
- Campeonato Regional do Sul
- 1ª categoria: Armando Marques
- 2ª categoria: Fernando Simões
- 3ª categoria: Casimiro Pinto Jr.
- Trap Olímpico
- Campeonato Regional do Norte
- 1ª categoria: Ruy Viegas
- Trap Olímpico
Outras provas
- Dia Olímpico
- Serra Nevada
- Grande Prémio do Furadouro: Armando Marques
- Torneio do Clube de Caçadores Portugueses
Links
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