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| Antes do jogo que a RTP transmitiu pagando 200 contos para o efeito, o Presidente da República Américo Tomás desceu ao relvado para cumprimentar os jogadores, e depois de ter entregado a Taça pousou com os vencedores. | | Antes do jogo que a RTP transmitiu pagando 200 contos para o efeito, o Presidente da República Américo Tomás desceu ao relvado para cumprimentar os jogadores, e depois de ter entregado a Taça pousou com os vencedores. |
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| No final da partida o Presidente [[Brás Medeiros]] envolvido nos festejos que transformaram o Jamor num imenso mar verde e branco, afirmou com alguma ironia que o Sporting se tinha de contentar em ganhar algumas tacinhas, porque já se sabia que os próximos campeonatos seriam todos para o Benfica. | | No final da partida o Presidente [[Brás Medeiros]] envolvido nos festejos que transformaram o Jamor num imenso mar verde e branco, afirmou com alguma ironia que o Sporting se tinha de contentar em ganhar algumas tacinhas, porque já se sabia que os próximos campeonatos seriam todos para o Benfica. |
Revisão das 15h48min de 5 de março de 2010
O Benfica já tinha impedido o Sporting de Fernando Vaz de conquistar a dobradinha em 1970, e agora sob o comando de Jimmy Hagan tinha acabado de recuperar o título de Campeão Nacional, mas em Abril em Paris os Leões tinham ganho a Taça do Emigrante, pelo que a Final da Taça de Portugal novamente disputada entre os dois velhos rivais, era uma espécie de tira-teimas, numa altura em que o futebol português praticamente se reduzia a estas duas grandes equipas.
O jogo realizou-se a 27 de Junho de 1971, como de costume no Estádio Nacional, com cerca de 45 mil espectadores nas bancadas, e o Sporting alinhou com: Vítor Damas; Pedro Gomes, Laranjeira, José Carlos e Manaca; Gonçalves, Peres e Nelson Fernandes; Marinho Chico e Dinis.
Antes do jogo que a RTP transmitiu pagando 200 contos para o efeito, o Presidente da República Américo Tomás desceu ao relvado para cumprimentar os jogadores, e depois de ter entregado a Taça pousou com os vencedores.
O Sporting fez uma 1ª parte demolidora, aproveitando algumas debilidades da defesa encarnada, embora os benfiquistas muito se tenham queixado de uma falta que Dinis terá cometido sobre Humberto Coelho, antes de se isolar para fazer o primeiro golo, logo aos 5 minutos.
Com falta ou sem ela, a verdade é que o Sporting estava imparável e chegou ao intervalo a ganhar por 3-0, com Nelson Fernandes e Chico a marcarem os outros dois golos, aos 23 e 33 minutos respectivamente.
Na 2ª parte o Benfica tentou reagir e reduziu para 3-1 por Eusébio, que na conversão de um penalti inexistente, mandou Vítor Damas para um lado e a bola para o outro, quando iam decorridos 59 minutos.
Pouco antes Tomé havia substituído Gonçalves e não demoraria muito para que Caló entrasse para o lugar do Capitão José Carlos, que já estava em dificuldades.
O relógio marcava 77 minutos quando Chico bisou e deu a estocada final no Benfica, que daí para a frente não pode mais do que assistir à festa dos sportinguistas, embora por vezes revelando algum mau perder, como aconteceu com Simões que agrediu Manaca, sem que o árbitro Francisco Lobo tivesse visto.
No final da partida o Presidente Brás Medeiros envolvido nos festejos que transformaram o Jamor num imenso mar verde e branco, afirmou com alguma ironia que o Sporting se tinha de contentar em ganhar algumas tacinhas, porque já se sabia que os próximos campeonatos seriam todos para o Benfica.
Depois de três Finais perdidas com o seu velho rival, esta era a primeira vez que o Sporting ganhava ao Benfica no jogo decisivo da Taça de Portugal, e era também a mais robusta vitória em jogos destes, disputados entre ambos, outro recorde que ainda hoje perdura.
To-mane 18h20min de 27 de Outubro de 2008 (WET)