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Ezequiel Canário, algarvio de Faro, nasceu a 10 de Abril de 1960.
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Apelidado de "menino-prodígio" do corta-mato, representou por dez vezes a selecção nacional, como sénior, em campeonatos do Mundo e da Europa. Obteve a medalha de bronze por equipas, em 1984. Um ano antes, fora vice-campeão ibero-americano. Foi campeão nacional por duas vezes ao serviço de um clube algarvio, o Imortal de Albufeira, em 1988 e 89.
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Apelidado de "menino-prodígio" do corta-mato, Ezequiel Canário representou por dez vezes a selecção nacional, como sénior, em campeonatos do Mundo e da Europa. Obteve a medalha de bronze por equipas, em 1984. Um ano antes, fora vice-campeão ibero-americano. Foi campeão nacional por duas vezes ao serviço de um clube algarvio, o Imortal de Albufeira, em 1988 e 89.
  
 
Foi ainda atleta olímpico por duas vezes: 1984, em Los Angeles, na especialidade de 5.000m, e 1988, em Seul, na especialidade de 10.000m.
 
Foi ainda atleta olímpico por duas vezes: 1984, em Los Angeles, na especialidade de 5.000m, e 1988, em Seul, na especialidade de 10.000m.

Revisão das 23h29min de 23 de setembro de 2009

Dados de Ezequiel Canário Sem Foto.jpg
Nome Ezequiel Canário
Nascimento 10 de Abril de 1960
Naturalidade Faro, Portugal - 
Posição Atleta

Apelidado de "menino-prodígio" do corta-mato, Ezequiel Canário representou por dez vezes a selecção nacional, como sénior, em campeonatos do Mundo e da Europa. Obteve a medalha de bronze por equipas, em 1984. Um ano antes, fora vice-campeão ibero-americano. Foi campeão nacional por duas vezes ao serviço de um clube algarvio, o Imortal de Albufeira, em 1988 e 89.

Foi ainda atleta olímpico por duas vezes: 1984, em Los Angeles, na especialidade de 5.000m, e 1988, em Seul, na especialidade de 10.000m.

Aos 46 anos foi forçado a parar de correr devido às muitas lesões nos tendões de Aquiles. Amargurado por não poder voltar a correr, desabafa que:

"Cada vez há menos bons atletas a surgirem. A culpa talvez seja da falta de apoios. Leva à falta de dedicação. Parece-me que querem ganhar muito dinheiro nos primeiros anos. Quando percebem que não é assim, desmotivam-se"

Ele próprio confidencia que só começou a ser "bem pago" aos 23 anos, pelo Sporting. Antes, no Benfica, "o dinheiro era para o passe do autocarro e para o alojamento".

Actualmente, passa a maior parte do seu tempo no café "Canário", perto do Campus da Penha da Universidade do Algarve, do qual é proprietário. Quando não está no "Canário", está a falar de si e do que fez pelo atletismo "a título pessoal, sem ganhar um cêntimo" (não quer que lhe paguem).