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Em 23 de Junho de 1989 foi eleita uma nova Direcção que tomou posse no dia 1 do mês seguinte, com a seguinte constituição:
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Em 23 de Junho de 1989 foi eleita uma nova Direcção que tomou posse no dia 1 de Julho, com a seguinte constituição:
 
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Revisão das 14h28min de 10 de novembro de 2011

Gerência anterior:
A Gerência 1988/89
Gerência seguinte:
A Gerência 1991-1993

Em 23 de Junho de 1989 foi eleita uma nova Direcção que tomou posse no dia 1 de Julho, com a seguinte constituição:

Cargo Nome Observações
Presidente José Sousa Cintra
Vice Presidente Luís Manuel Aguiar de Matos
Vice Presidente José Carlos Lourinho Soares Machado
Vice Presidente Tomás Cardoso Aires
Vice Presidente José Maria Subtil de Sousa
Vice Presidente José Lopes Marques
Vice Presidente João Carlos Pessoa e Costa

Sousa Cintra dera a sua fortuna pessoal como garantia para estancar a grave crise financeira que o Sporting atravessava, e que provocara a debandada entre os atletas das modalidades de alta competição e até de alguns futebolistas, mas o novo Presidente ainda chegou a tempo de evitar a saída de Figo e Peixe, que o Benfica já se preparava para levar, à semelhança do que tinha feito com muitos outros atletas.

Assim o enfraquecimento das modalidades foi inevitável e o Atletismo ficou praticamente reduzido aos Gémeos Castro, o suficiente para recuperar a hegemonia do Corta Mato e conquistar mais duas Taças dos Campeões Europeus da especialidade, enquanto o Hóquei em Patins ainda foi capaz de sobreviver durante mais algum tempo, ganhando uma Taça de Portugal e mais uma Taça das Taças.

No Futebol Cintra tentou aproveitar o que restava da época anterior e reforçou a equipa com jogadores experientes como Ivkovic, Luisinho e Gomes, mantendo Manuel José no comando técnico, mas por pouco tempo, porque os resultados não foram brilhantes. Na época seguinte veio o treinador brasileiro Marinho Peres e os internacionais Careca e Balakov, e a equipa melhorou de produção, mas depressa se percebeu que esta Gerência ainda tinha muito que aprender para ombrear com os rivais nos jogos de bastidores, cada vez mais decisivos no futebol português.

Na área financeira esta Direcção conseguiu pelo menos equilibrar as contas, mesmo que tenha beneficiado de um perdão fiscal e de um perdão de juros, mas o que é certo é que a actividade do Clube voltou ao normal.

Foi também negociado em condições vantajosas para o Clube, um protocolo com a Câmara Municipal de Lisboa, mas os planos de recuperação do projecto da Cidade Desportiva, continuaram na gaveta.

Em Junho de 1991 quando já se falava na possibilidade de haver uma lista alternativa nas eleições, que de acordo com os Estatutos deveriam ser em Dezembro, Sousa Cintra e a sua Direcção demitiram-se numa jogada de antecipação, alegando que o seu mandato era de 2 anos, pelo que já estava concluído e obrigando assim à realização de uma Assembleia-Geral eleitoral extraordinária, perante o desagrado da oposição, que defendia que tal não poderia acontecer antes de serem apresentadas as contas de 1990.

To-mane 18h50min de 9 de Novembro de 2011 (WET)