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− | No dia 22 de Fevereiro de 1942 disputou-se no [[Sadium de Lisboa]] aquele que aparentemente seria apenas mais um jogo a contar para a 6ª jornada do Campeonato Nacional, onde o Sporting recebia o Leça. No entanto essa tarde ficaria para a história com a obtenção de dois recordes que provavelmente nunca serão ultrapassados. | + | No dia 22 de Fevereiro de 1942 disputou-se no [[Stadium de Lisboa]] aquele que aparentemente seria apenas mais um jogo a contar para a 6ª jornada do Campeonato Nacional, onde o Sporting recebia o Leça. No entanto essa tarde ficaria para a história com a obtenção de dois recordes que provavelmente nunca serão ultrapassados. |
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| O Sporting alinhou com a seguinte formação: [[Azevedo]]; [[Rui Araújo]] e [[Álvaro Cardoso]]; [[Paciência]], [[Daniel]] e [[Manecas]]; [[Mourão]], [[Soeiro]], [[Peyroteo]], [[Canário]] e [[João Cruz]]. | | O Sporting alinhou com a seguinte formação: [[Azevedo]]; [[Rui Araújo]] e [[Álvaro Cardoso]]; [[Paciência]], [[Daniel]] e [[Manecas]]; [[Mourão]], [[Soeiro]], [[Peyroteo]], [[Canário]] e [[João Cruz]]. |
Revisão das 10h23min de 17 de outubro de 2008
Depois da época memorável de 1940/41, o Sporting de Joseph Szabo começou a nova temporada renovando o título de Campeão Regional e arrancou para a reconquista do Campeonato Nacional com a veia goleadora que o caracterizava, arrasando o FC Porto com uns esclarecedores 5-0. No entanto esse título escaparia aos Leões, que não voltariam a ganhar nenhum dos restantes cinco jogos disputados com seus rivais directos na luta pelo 1º lugar.
No dia 22 de Fevereiro de 1942 disputou-se no Stadium de Lisboa aquele que aparentemente seria apenas mais um jogo a contar para a 6ª jornada do Campeonato Nacional, onde o Sporting recebia o Leça. No entanto essa tarde ficaria para a história com a obtenção de dois recordes que provavelmente nunca serão ultrapassados.
O Sporting alinhou com a seguinte formação: Azevedo; Rui Araújo e Álvaro Cardoso; Paciência, Daniel e Manecas; Mourão, Soeiro, Peyroteo, Canário e João Cruz.
Bastaram dois minutos para que Soeiro inaugurasse o marcador e quase na jogada seguinte Peyroteo marcava o primeiro dos três golos que fez antes de Soeiro bisar à passagem da meia-hora.
Antes do intervalo Peyroteo voltou a marcar fixando o resultado da 1ª parte em 6-0.
A 2ª parte começou com mais três golos do marcador de serviço, que com uma hora de jogo já ia com sete tiros certeiros.
Daniel e Canário interromperiam a serie impressionante de golos de Peyroteo fixando o resultado em 11-0, mas seria o maior goleador da história do futebol português, a arredondar as contas para a dúzia, quando ainda faltavam 10 minutos para terminar o calvário do Leça.
Álvaro Cardoso marcou o décimo terceiro e a dois minutos do fim Peyroteo fixou o resultado final num impressionante 14-0, a maior goleada da história dos campeonatos nacionais, marcando o seu nono golo daquela tarde, outro recorde que dificilmente alguém repetirá.
To-mane 11h23min de 17 de Outubro de 2008 (WEST)