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Depois de duas gerências algo cinzentas, isto apesar do Campeonato Nacional de Futebol conquistado em [[1961/62]], exigia-se unidade na família sportinguista, pelo que o novo Conselho Geral conseguiu convencer dois pesos pesados do dirigismo leonino, como eram [[Góis Mota]] e [[Cazal Ribeiro]], a aceitarem as Presidências da [[Mesa da Assembleia Geral]] e do [[Conselho Fiscal]].  
 
Depois de duas gerências algo cinzentas, isto apesar do Campeonato Nacional de Futebol conquistado em [[1961/62]], exigia-se unidade na família sportinguista, pelo que o novo Conselho Geral conseguiu convencer dois pesos pesados do dirigismo leonino, como eram [[Góis Mota]] e [[Cazal Ribeiro]], a aceitarem as Presidências da [[Mesa da Assembleia Geral]] e do [[Conselho Fiscal]].  
  

Revisão das 10h39min de 21 de agosto de 2020

Gerência anterior:
A Gerência 1962/63
Gerência seguinte:
A Gerência 1964/65

No dia 30 de Abril de 1963 foi eleita uma nova a Direcção, que tomou posse em 10 de Maio, com a seguinte constituição:

Cargo Nome Observações
Presidente Horácio de Sá Viana Rebelo
Vice Presidente para as Relações Externas Armindo de Andrade e Silva
Vice Presidente para as Actividades Desportivas José Moreira Otero
Vice Presidente para as Actividades Administrativas José Lúcio da Silva
Director-Efectivo Artur Madeira da Silva
Director-Efectivo João António B. S. Carvalho
Director-Efectivo António Pinto de Sousa
Director-Efectivo Mário Cunha
Director-Efectivo Rui Gonçalo Taborda Pignatelli
Director-Efectivo José Cortês Alves de Figueiredo
Director-Efectivo José Nunes Júnior
Suplente António Morais Rodrigues Pereira
Suplente Manuel Lopes
A Assembleia Geral Eleitoral de 1963
Góis Mota e Viana Rebelo na tomada de posse

Depois de duas gerências algo cinzentas, isto apesar do Campeonato Nacional de Futebol conquistado em 1961/62, exigia-se unidade na família sportinguista, pelo que o novo Conselho Geral conseguiu convencer dois pesos pesados do dirigismo leonino, como eram Góis Mota e Cazal Ribeiro, a aceitarem as Presidências da Mesa da Assembleia Geral e do Conselho Fiscal.

No entanto para a Direcção a escolha foi mais complicada, pois Pacheco Nobre que tinha sido a primeira opção, acabou por não aceitar, depois de considerar que não estavam cumpridos os pressupostos por ele exigidos. Nunes dos Santos, Manuel Vinhas e Amado de Aguilar, foram outros nomes falados num processo que se arrastou até Abril, altura em que finalmente houve fumo branco com a escolha do Brigadeiro Viana Rebelo.

Esta Gerência começou sob o signo da revolta dos Sportinguistas, depois de uma serie de arbitragens que prejudicaram fortemente a equipa de Futebol e que atingiram o ponto de rotura num Sporting-Benfica, o que motivou uma comunicação escrita ao Ministro da Educação Nacional, que tutelava o Desporto.

A Gerência de Viana Rebelo ficou gloriosamente marcada pela conquista da Taça dos Vencedores das Taças, de resto o seu mandato foi prolongado até ao dia 29 de Maio de 1964, para que ele pudesse ser o Presidente nessa histórica ocasião.

No entanto este não foi um mandato tranquilo, embora tenha começado com mais uma vitória do Futebol na Taça de Portugal, mas apesar disso a Direcção resolveu substituir Juca pelo treinador brasileiro Gentil Cardoso, outra aposta falhada, que obrigou a uma nova alteração no comando técnico da equipa, desta vez recorrendo-se a uma dupla formada pelo Arquitecto Anselmo Fernandez e Francisco Reboredo.

Seguiu-se a vitória de João Roque na 26ª Volta a Portugal em Bicicleta, numa Gerência onde foram aprovados em Assembleia Geral os oitavos estatutos do Sporting Clube de Portugal, que criaram o Conselho dos Presidentes, e foi inaugurado um Centro de Estágio sediado em Alvalade.

A consagração ocorreria no dia 15 de Maio de 1964, com o célebre Cantinho do Morais, mas a factura só chegaria na Gerência seguinte quando o Relatório Contas de 1963 apresentou uma dívida total de cerca de 29 mil contos.

To-mane 12h58min de 30 de Outubro de 2011 (WET)