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Revisão das 10h39min de 21 de agosto de 2020
No dia 30 de Abril de 1963 foi eleita uma nova a Direcção, que tomou posse em 10 de Maio, com a seguinte constituição:
Cargo
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Nome
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Observações
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Presidente |
Horácio de Sá Viana Rebelo |
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Vice Presidente para as Relações Externas |
Armindo de Andrade e Silva |
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Vice Presidente para as Actividades Desportivas |
José Moreira Otero |
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Vice Presidente para as Actividades Administrativas |
José Lúcio da Silva |
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Director-Efectivo |
Artur Madeira da Silva |
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Director-Efectivo |
João António B. S. Carvalho |
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Director-Efectivo |
António Pinto de Sousa |
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Director-Efectivo |
Mário Cunha |
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Director-Efectivo |
Rui Gonçalo Taborda Pignatelli |
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Director-Efectivo |
José Cortês Alves de Figueiredo |
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Director-Efectivo |
José Nunes Júnior |
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Suplente |
António Morais Rodrigues Pereira |
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Suplente |
Manuel Lopes |
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A Assembleia Geral Eleitoral de 1963
Góis Mota e Viana Rebelo na tomada de posse
Depois de duas gerências algo cinzentas, isto apesar do Campeonato Nacional de Futebol conquistado em 1961/62, exigia-se unidade na família sportinguista, pelo que o novo Conselho Geral conseguiu convencer dois pesos pesados do dirigismo leonino, como eram Góis Mota e Cazal Ribeiro, a aceitarem as Presidências da Mesa da Assembleia Geral e do Conselho Fiscal.
No entanto para a Direcção a escolha foi mais complicada, pois Pacheco Nobre que tinha sido a primeira opção, acabou por não aceitar, depois de considerar que não estavam cumpridos os pressupostos por ele exigidos. Nunes dos Santos, Manuel Vinhas e Amado de Aguilar, foram outros nomes falados num processo que se arrastou até Abril, altura em que finalmente houve fumo branco com a escolha do Brigadeiro Viana Rebelo.
Esta Gerência começou sob o signo da revolta dos Sportinguistas, depois de uma serie de arbitragens que prejudicaram fortemente a equipa de Futebol e que atingiram o ponto de rotura num Sporting-Benfica, o que motivou uma comunicação escrita ao Ministro da Educação Nacional, que tutelava o Desporto.
A Gerência de Viana Rebelo ficou gloriosamente marcada pela conquista da Taça dos Vencedores das Taças, de resto o seu mandato foi prolongado até ao dia 29 de Maio de 1964, para que ele pudesse ser o Presidente nessa histórica ocasião.
No entanto este não foi um mandato tranquilo, embora tenha começado com mais uma vitória do Futebol na Taça de Portugal, mas apesar disso a Direcção resolveu substituir Juca pelo treinador brasileiro Gentil Cardoso, outra aposta falhada, que obrigou a uma nova alteração no comando técnico da equipa, desta vez recorrendo-se a uma dupla formada pelo Arquitecto Anselmo Fernandez e Francisco Reboredo.
Seguiu-se a vitória de João Roque na 26ª Volta a Portugal em Bicicleta, numa Gerência onde foram aprovados em Assembleia Geral os oitavos estatutos do Sporting Clube de Portugal, que criaram o Conselho dos Presidentes, e foi inaugurado um Centro de Estágio sediado em Alvalade.
A consagração ocorreria no dia 15 de Maio de 1964, com o célebre
Cantinho do Morais, mas a factura só chegaria na Gerência seguinte quando o Relatório Contas de 1963 apresentou uma dívida total de cerca de 29 mil contos.
To-mane 12h58min de 30 de Outubro de 2011 (WET)