Diferenças entre edições de "Tiro 1958"

Revisão das 16h00min de 10 de agosto de 2019

De regresso ao Tiro de Guerra

A secção de Tiro à Bala do Sporting Clube de Portugal passou a ser dirigida por Manuel Filipe Pantoja Soares, que se seguiu ao Tenente Manuel Adelino Pereira da Silva. O Tiro com Arco estava formalmente integrado nesta secção.

A secção contava com um naipe de atiradores muito bons, que trouxeram numerosos sucessos ao Clube, apesar de o Clube ter apenas uma carreira de tiro de 10 e 12 metros em recinto fechado e luz artificial, quando as provas se realizavam a 12m e 50 m ao ar livre. Eram os próprios atiradores que compravam as suas armas e munições.

O diferendo entre o Sporting e o Campo de Tiro da Serra da Carregueira, que vinha desde 1955 foi finalmente resolvido, possibilitando aos atiradores leoninos treinarem Tiro de Guerra.

Em armas de pequeno calibre, os Campeonatos Distritais não correram tão bem quanto seria possível, com os atiradores do Sporting a não conseguirem títulos apesar das classificações excelentes, como foram o 2º, 3º e 4º lugares alcançados por Artur Bandeira, João Naia e Rui Romão Ramalho em carabina livre a 12 metros.

No entanto, no IV Concurso de Tiro do Porto, que decorreu de 19 a 27 de julho na carreira de tiro da Serra do Pilar e que atribuía títulos nacionais, a história foi diferente. Disputaram-se provas de carabina a 12 e 50 metros, e pistola a 25 e 50 metros. O Sporting participou com cinco atiradores. Armando Nunes Henriques sagrou-se campeão nacional em Carabina a 50 m deitado. Em Carabina a 12 m Rui Romão Ramalho e Artur Bandeira venceram em 1ª e 2ª categoria, respetivamente. Atiradores leoninos alcançaram diversos pódios, com 2ºs e 3ºs lugares.

Os Campeonatos Distritais de Tiro de Guerra foram organizados pelo Sporting em setembro. Depois de uma ausência de três anos os resultados foram bons sem no entanto se terem alcançado títulos. Manuel Pantoja Soares ficou em 3º lugar em Espingarda a 200 m, a 1 ponto apenas do 1º e ex-aequo com o 2º. José Subtil ficou em 2º em Pistola a 12 m.

Em Tiro de Guerra, Rafael Afonso de Sousa ficou em 3º lugar em Tiro de Guerra a 300 metros, António da Cunha Subtil em 2º em Pistola de Guerra a 25 metros, e a equipa leonina ficou em 2º a 200 metros.

António José Roquette a receber o Grande Prémio de Tiro aos Pombos de Barcelona

O XV Concurso de Tiro de Lisboa, que incluía os Campeonatos de Portugal, realizou-se de 1 a 9 de novembro no campo de tiro da Serra da Carregueira, com a participação de 255 concorrentes das Forças Armadas e 45 civis. Rafael Afonso de Sousa ficou em 3º no Campeonato de Portugal a 300 metros, tal como Manuel Gonçalves Pereira a 200 metros. José António da Cunha Subtil foi vice-campeão nacional em Pistola a 25m. Rafael Afonso de Sousa venceu a Prova "Tiro Nacional" de Tiro Rápido a 200 metros. A equipa leonina ficou em 2º na Taça Cidade de Lisboa a 200 metros, e em 3º na Taça General Pinto Ribeiro de Pistola a 25 m. Álvaro Fevereiro Campeão alcançou as insígnias de Mestre Atirador, e Rafael Afonso de Sousa renovou-as.

Tentando revitalizar a secção e captar mais atiradores, a secção realizou um torneio interno na sua carreira de tiro em novembro.

Armando Nunes Henriques foi selecionado para os encontros Portugal-Brasil e Portugal-São Paulo.

Não sendo atividade da secção, é de referenciar que o sócio António José Roquette conquistou o Grande Prémio de Tiro aos Pombos de Barcelona.

Figuras

Secção

Atiradores

Troféus conquistados

Nacional individual

• Campeonato de Portugal
  • Carabina a 12 m: Rui Romão Ramalho
  • Carabina a 12 m, 2ª classe: Artur Bandeira
  • Carabina a 50 m deitado: Armando Nunes Henriques

Outras provas

• Prova Dia Olímpico
  • 2ª cat.: Manuel Pantoja Soares
• Torneio do 33º Aniversário da Sociedade de Tiro do Porto
  • Carabina a 12 m: Rui Romão Ramalho
• Prova de Tiro Nacional Tiro Rápido a 200 metros
  • Grupo A: Rafael Afonso de Sousa

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