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| Com o tempo a tempestade amainou e no dia 10 de Junho por altura da comemoração do 1º aniversário da inauguração do [[Estádio José Alvalade]], foi descerrada na arquibancada uma lápide com o nome de [[Góis Mota|Carlos Cecílio Góis Mota]], em homenagem ao anterior Presidente do Sporting como reconhecimento da sua importância na construção do parque de jogos do Clube. | | Com o tempo a tempestade amainou e no dia 10 de Junho por altura da comemoração do 1º aniversário da inauguração do [[Estádio José Alvalade]], foi descerrada na arquibancada uma lápide com o nome de [[Góis Mota|Carlos Cecílio Góis Mota]], em homenagem ao anterior Presidente do Sporting como reconhecimento da sua importância na construção do parque de jogos do Clube. |
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− | No Futebol a equipa estava envelhecida e já pouco restava dos [[Cinco Violinos]], mas a renovação tardava e já lá iam três anos sem ganhar nada, no entanto a aposta num treinador consagrado, viria a dar alguns frutos mas só na Gerência seguinte, porque nesta que terminou em 14 de Fevereiro de 1958, apenas se ganharam alguns títulos nas modalidades amadoras.
| + | Outro grande problema com que esta Direção se deparou foi a situação financeira do Clube agravada com os encargos resultantes da construção do [[Estádio José Alvalade|Estádio]], os custos criados com o Centro de Estágio e a diminuição de receitas em consequência dos maus resultados da equipa de Futebol. A Direção propôs a hipoteca da Sede como garantia para um empréstimo no valor de 3 mil contos que lhe permitisse algum desafogo, mas o [[Conselho Geral]] não concordou com essa solução, preferindo aguardar pela realização de uma escritura com a Câmara de Lisboa, que iria permitir o pagamento de 10 mil contos à firma Alves Teixeira, libertando uma garantia dada ao Banco Espírito Santo, o que viabilizaria o tal empréstimo, mas a referida escritura só se realizou em Dezembro. |
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| + | No Futebol a equipa estava envelhecida e já pouco restava dos [[Cinco Violinos]], mas a renovação tardava e já lá iam três anos sem ganhar nada. No entanto a aposta num treinador consagrado como era [[Enrique Fernandez]], viria a dar frutos com a equipa bem lançada para a conquista do título que só se confirmaria na Gerência seguinte, porque nesta que terminou em 14 de Fevereiro de 1958, apenas se ganharam alguns títulos nas modalidades amadoras. |
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| + | [[Ténis de Mesa]] e [[Atletismo]] tiveram épocas muito positivas com a conquista dos títulos nacionais por equipas e muitas vitórias individuais, com destaque para [[Manuel Faria]] que voltou a ser o grande vencedor da São Silvestre de São Paulo. [[Ciclismo]], [[Andebol de 11]], [[Andebol de 7]], [[Basquetebol]], [[Voleibol]] e [[Esgrima]] também tiveram épocas positivas, havendo ainda a destacar a subida à 1ª Divisão do [[Hóquei em Patins]] e alguns títulos menores em modalidades como o [[Futebol Jovem]], o [[Tiro com Arco]], o [[Tiro à Bala]], a [[Natação]], o [[Motociclismo]], o [[Bilhar]], o [[Automobilismo]] e o [[Badminton]], isto numa altura em que no Sporting se praticava [[Ginástica]], [[Râguebi]], [[Ténis]], [[Pesca Desportiva]], sem esquecer atividades lúdicas como o Campismo e o Cicloturismo. |
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Revisão das 14h06min de 25 de outubro de 2018
No dia 31 de Janeiro de 1957 foi eleita uma nova Direcção que tomaria posse a 28 de Fevereiro de 1957, com a seguinte constituição:
Cazal Ribeiro no acto de posse
Manuel Faria homenageado pela Direcção
Concretizado que estava o objectivo da construção do estádio, Góis Mota retirou-se, sendo rendido na Presidência por Francisco do Cazal Ribeiro que tinha sido o seu vice durante as quatro Gerências anteriores, mas aquilo que parecia ser uma sucessão normal e pacifica, afinal não o foi, até porque o novo Presidente não era uma figura consensual.
Tudo se precipitou quando Cazal Ribeiro resolveu estreitar relações com o Benfica, enviando um telegrama ao Presidente deste clube, que o leu numa Assembleia-Geral, e onde afirmava discordar em absoluto com o Presidente cessante do Sporting Clube de Portugal e estar decidido a estabelecer dignamente as tradicionais relações entre os dois grandes clubes, a bem do desporto nacional, isto numa altura em que ainda nem sequer tinha tomado posse e poucos dias depois de uma Assembleia Geral onde Góis Mota tinha explicado as desavenças com o Benfica, resultantes de uma divergência referente às instalações que aquele clube ainda ocupava no Campo Grande, mas também relativas às disputas nas contratações de atletas.
Os diretores das diversas secções desportivas do Clube reuniram-se e chegaram a ponderar demitir-se, mas o Capitão Geral apaziguou a situação, embora se tenha mostrado solidário com os seus colegas no desagrado demonstrado ao futuro Presidente do Sporting, de tal forma que chegou a estar marcada uma reunião de emergência do Conselho Geral que acabou por não se realizar. Quem não gostou foi Góis Mota, que se demitiu de sócio juntamente com Palma Carlos, também ele um histórico dirigente leonino, que havia presidido à Assembleia Geral nos últimos onze anos.
Com o tempo a tempestade amainou e no dia 10 de Junho por altura da comemoração do 1º aniversário da inauguração do Estádio José Alvalade, foi descerrada na arquibancada uma lápide com o nome de Carlos Cecílio Góis Mota, em homenagem ao anterior Presidente do Sporting como reconhecimento da sua importância na construção do parque de jogos do Clube.
Outro grande problema com que esta Direção se deparou foi a situação financeira do Clube agravada com os encargos resultantes da construção do Estádio, os custos criados com o Centro de Estágio e a diminuição de receitas em consequência dos maus resultados da equipa de Futebol. A Direção propôs a hipoteca da Sede como garantia para um empréstimo no valor de 3 mil contos que lhe permitisse algum desafogo, mas o Conselho Geral não concordou com essa solução, preferindo aguardar pela realização de uma escritura com a Câmara de Lisboa, que iria permitir o pagamento de 10 mil contos à firma Alves Teixeira, libertando uma garantia dada ao Banco Espírito Santo, o que viabilizaria o tal empréstimo, mas a referida escritura só se realizou em Dezembro.
No Futebol a equipa estava envelhecida e já pouco restava dos Cinco Violinos, mas a renovação tardava e já lá iam três anos sem ganhar nada. No entanto a aposta num treinador consagrado como era Enrique Fernandez, viria a dar frutos com a equipa bem lançada para a conquista do título que só se confirmaria na Gerência seguinte, porque nesta que terminou em 14 de Fevereiro de 1958, apenas se ganharam alguns títulos nas modalidades amadoras.
Ténis de Mesa e Atletismo tiveram épocas muito positivas com a conquista dos títulos nacionais por equipas e muitas vitórias individuais, com destaque para Manuel Faria que voltou a ser o grande vencedor da São Silvestre de São Paulo. Ciclismo, Andebol de 11, Andebol de 7, Basquetebol, Voleibol e Esgrima também tiveram épocas positivas, havendo ainda a destacar a subida à 1ª Divisão do Hóquei em Patins e alguns títulos menores em modalidades como o Futebol Jovem, o Tiro com Arco, o Tiro à Bala, a Natação, o Motociclismo, o Bilhar, o Automobilismo e o Badminton, isto numa altura em que no Sporting se praticava Ginástica, Râguebi, Ténis, Pesca Desportiva, sem esquecer atividades lúdicas como o Campismo e o Cicloturismo.
To-mane 16h01min de 28 de Outubro de 2011 (WEST)