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Ferraz iniciou a sua actividade no [[Sporting Clube de Portugal]] em 1961 como treinador de [[Boxe]], cargo que ocupou durante mais de 27 anos, conquistando 14 Campeonatos Nacionais e 18 Regionais. Dita a história que a ligação foi oficializada a 2 de janeiro de 1962, mas já no fim de 1961 se preparava a formação da nova secção de [[Boxe]] do Sporting
  
O "Senhor Boxe" ou o "Zé das Toalhas" como era conhecido, criou uma das escolas de formação mais produtivas de Portugal e foi treinador de grandes nomes como [[Paquito]], [[Víctor Carvalho]], [[Fernando Tavares Pereira]] e [[Manuel Antunes (Boxe)|Manuel Antunes]].  
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O "Senhor Boxe" ou o "Zé das Toalhas" como era conhecido, criou uma das escolas de formação mais produtivas de Portugal e foi treinador de grandes nomes como [[Paquito]], [[Víctor Carvalho]], [[Fernando Tavares]] e [[Manuel Antunes (Boxe)|Manuel Antunes]].  
  
 
Foi igualmente treinador da Federação Portuguesa de Boxe entre 1968 e 1983, tendo como feitos mais significativos a conquista de duas Medalhas de Ouro, duas de Prata e quatro de Bronze no Boxame.
 
Foi igualmente treinador da Federação Portuguesa de Boxe entre 1968 e 1983, tendo como feitos mais significativos a conquista de duas Medalhas de Ouro, duas de Prata e quatro de Bronze no Boxame.

Edição atual desde as 06h57min de 22 de abril de 2018

Dados de Ricardo Ferraz Ricardo Ferraz.jpg
Nome Ricardo da Costa Ferraz
Nascimento 16 de Janeiro de 1926
Naturalidade Lisboa - Portugal
Posição Treinador de Boxe

Para além de pugilista, Ricardo Ferraz foi futebolista e treinador no Vitória de Lisboa entre outros pequenos Clubes da Capital.

Ferraz iniciou a sua actividade no Sporting Clube de Portugal em 1961 como treinador de Boxe, cargo que ocupou durante mais de 27 anos, conquistando 14 Campeonatos Nacionais e 18 Regionais. Dita a história que a ligação foi oficializada a 2 de janeiro de 1962, mas já no fim de 1961 se preparava a formação da nova secção de Boxe do Sporting

O "Senhor Boxe" ou o "Zé das Toalhas" como era conhecido, criou uma das escolas de formação mais produtivas de Portugal e foi treinador de grandes nomes como Paquito, Víctor Carvalho, Fernando Tavares e Manuel Antunes.

Foi igualmente treinador da Federação Portuguesa de Boxe entre 1968 e 1983, tendo como feitos mais significativos a conquista de duas Medalhas de Ouro, duas de Prata e quatro de Bronze no Boxame.

A partir de 1971 tornou-se o responsável pelo treino desta modalidade na Academia Militar e ainda treinador da sua equipa de futebol, onde para além da excelência da sua contribuição profissional deixou também um contributo humano assinalável na formação moral e cívica dos cadetes-alunos da Academia.

Pelas suas mãos passaram cerca de 50.000 jovens: 45 mil fuzileiros navais, 2625 cadetes e oficiais da Academia Militar, 626 monitores do Centro de Educação Física da Armada, 228 atletas a nível da Federação, e cerca de 300 no Sporting.

Ricardo Ferraz considerava como características mais importantes a inteligência e a coragem:

A resistência divide-se 25 por cento nos braços e 25 por cento nas pernas e 50 por cento no cérebro. Porque um bom campeão não é aquele que bate com mais violência. Tem é de ser capaz de aplicar os golpes no sítio certo nos pontos vulneráveis do adversário.

Depois de ter cessado a actividade de treinador, Ricardo Ferraz passou a desempenhar as funções de coordenador técnico da secção de Boxe do Sporting. Foi ainda Director Técnico Nacional e Presidente do Conselho Técnico.

Participou em diversas séries televisivas como preparador técnico em cenas de pugilismo. Na telenovela Vila Faia, a primeira telenovela portuguesa, transmitida em 1982, também actuou como actor.

Foi Sócio de Mérito da Associação de Boxe de Lisboa (da qual chegou a ser presidente), da Associação de Futebol de Lisboa e do Vitória Clube de Lisboa.

Ricardo Ferraz fez parte da Comissão de Honra das comemorações do centenário do Sporting, depois de ganhar dois Prémios Stromp na categoria Técnico Amador e o Prémio Rugidos de Leão. Recebeu ainda ao longo da sua carreira vários louvores, concedidos pelo Comandante da Academia Militar, tendo sido condecorado com a Medalha de D. Afonso Henriques, Patrono do Exército.

Faleceu a 12 de Janeiro de 2006, marcando o fim de uma era na modalidade, tanto ao nível do Clube, ao qual permaneceu ligado até ao fim, como do próprio pugilismo nacional. O Sporting honrou a velha glória decretando três dias de luto, para além da bandeira do Leão ter estado a meia-haste.

Para a história fica a frase:

Sou um criador. No boxe só não aprendi a ganhar dinheiro, porque em 40 anos a dar instrução, nunca ganhei ordenados.