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A sua última época como piloto foi a de 1972, ano em que venceu o Grupo 2 na Volta a Portugal, a partir daí desenvolveu uma das mais brilhantes carreiras do dirigismo desportivo em Portugal.
 
A sua última época como piloto foi a de 1972, ano em que venceu o Grupo 2 na Volta a Portugal, a partir daí desenvolveu uma das mais brilhantes carreiras do dirigismo desportivo em Portugal.
  
Foi Presidente do ACP, , Dirigente da FIA, fez do Rali de Portugal o melhor rali do mundo e foi o principal responsável pelo regresso da Formula 1 a Portugal ao fim de 24 anos, tendo-a conseguido manter no nosso pais por um período de 13 anos.  
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Foi Presidente do ACP, Dirigente da FIA, fez do Rali de Portugal o melhor rali do mundo e foi o principal responsável pelo regresso da Formula 1 a Portugal ao fim de 24 anos, tendo-a conseguido manter no nosso pais por um período de 13 anos.  
  
 
Para além do mundo do automobilismo foi também Secretário de Estado do Turismo, Presidente da Junta de Turismo da Costa do Estoril e Fundador da agência noticiosa Lusa.
 
Para além do mundo do automobilismo foi também Secretário de Estado do Turismo, Presidente da Junta de Turismo da Costa do Estoril e Fundador da agência noticiosa Lusa.

Revisão das 15h31min de 18 de agosto de 2017

Dados de César Torres César Torres JAN64.jpg
Nome Alfredo César Torres
Nascimento 27 de Fevereiro de 1933
Naturalidade Portugal
Posição Piloto de automóveis

César Torres é uma lenda do desporto automóvel em Portugal, tendo-se distinguido como piloto, sobretudo de ralis, e como dirigente.

A sua ligação ao automobilismo iniciou-se em 1955, ano em que se estreou como piloto, no Rali a Sintra. Em 1965, conquistou o título nacional de Ralis vencendo 8 das 11 provas, em 1967 venceu o titulo nacional de Turismo, bem como o Campeonato Luso-Galaico de Ralis, no único ano em que o mesmo se disputou, sempre ao volante do Mini Cooper S.

Na década de 1960 e início da de 1970 o Sporting dominou desportivamente o automobilismo em Portugal e César Torres foi um dos nomes mais marcantes que fizeram parte das suas equipas.

Se houve provas de rali difíceis em Portugal, pela sua dureza, essa terá sido a Volta a Portugal em automóvel, uma organização do Clube 100 à Hora, onde em 1964 César Torres foi o vencedor de um grupo de 21 participantes com só 5 concorrentes a concluírem a prova. Contribuindo assim para mais um título de Campeão Nacional de Condutores por equipas para o Sporting, o quarto consecutivo e o sexto no total.

A sua última época como piloto foi a de 1972, ano em que venceu o Grupo 2 na Volta a Portugal, a partir daí desenvolveu uma das mais brilhantes carreiras do dirigismo desportivo em Portugal.

Foi Presidente do ACP, Dirigente da FIA, fez do Rali de Portugal o melhor rali do mundo e foi o principal responsável pelo regresso da Formula 1 a Portugal ao fim de 24 anos, tendo-a conseguido manter no nosso pais por um período de 13 anos.

Para além do mundo do automobilismo foi também Secretário de Estado do Turismo, Presidente da Junta de Turismo da Costa do Estoril e Fundador da agência noticiosa Lusa.

A Alfredo César Torres foram atribuídas das mais altas condecorações da República designadamente a Ordem do Infante D. Henrique, o Colar do Mérito Desportivo, a mais alta condecoração portuguesa no sector desportivo, e a Medalha da Prata de Mérito Turístico. Internacionalmente, foi condecorado com a Medalha de Vermeil do Principado do Mónaco, que lhe foi conferida por Sua Alteza o Príncipe Ranier.

Faleceu a 30 Novembro 1997 com apenas 64 anos, o automobilismo mundial e Portugal ficaram mais pobres a partir desse dia.