|
|
Linha 4: |
Linha 4: |
| |naturalidade =Braga | | |naturalidade =Braga |
| |pais =Portugal | | |pais =Portugal |
− | |posicao =Central e Treinador | + | |posicao =Jogador (Central) e Treinador de Andebol |
| |imagem =[[Imagem:Paulo_Faria_jogador.jpg|270x160px]][[Imagem:Paulo_Faria.jpg|270x160px]] | | |imagem =[[Imagem:Paulo_Faria_jogador.jpg|270x160px]][[Imagem:Paulo_Faria.jpg|270x160px]] |
| }} | | }} |
Revisão das 08h38min de 26 de setembro de 2017
|
Dados de Paulo Faria |
|
Nome |
Paulo Nuno Magalhães Faria Araújo
|
Nascimento |
15 de Maio de 1972
|
Naturalidade |
Braga - Portugal
|
Posição |
Jogador (Central) e Treinador de Andebol
|
Paulo Faria é considerado um dos melhores "centrais" do Andebol Português, fazendo parte de uma das principais gerações de jogadores nacionais.
Natural de Braga, Paulo Faria foi formado no ABC onde conquistou dois títulos nacionais de juvenis e um de juniores, antes de integrar os seniores dos bracarenses.
Chegado aos seniores, teve a oportunidade de trabalhar com duas das principais figuras do Andebol em Portugal: Viktor Tchikoulaev, central de origem soviética naturalizado português e referência na posição de "central", e principalmente o técnico ucrâniano Aleksander Donner. Mesmo na "sombra" de Tchikoulaev, Paulo Faria cedo assumiu papel de destaque na equipa e participou na fantástica caminhada do ABC até à final da Taça dos Campeões Europeus, onde saíram derrotados frente ao poderoso Teka Satander.
Após a saída de Tchikoulaev para o Sporting em 1995, Paulo Faria assumiu-se como o "cérebro" do jogo do ABC, tornando-se cada vez mais uma referência no Andebol nacional e levando o Sporting Clube de Portugal a tentar a sua contratação, consumada em 1996.
Em Alvalade, Paulo Faria formou com jogadores como Ricardo Andorinho, Carlos Ferreira, Luís Gomes e Armando Pires a base da equipa que reconquistaria o título nacional após um interregno de 15 anos. No entanto, ao fim de quatro anos em Alvalade, o destino traçava o seu regresso ao ABC na época de 2001/02 de onde sairia na época seguinte rumo ao Águas Santas por incompatibilidade com o técnico Donner.
Após três épocas com a camisola dos maiatos, Paulo Faria abraçava um novo desafio. Aos 33 anos de idade, assume o cargo de treinador principal do Águas Santas para mais tarde, em 2008, com a saída de José Tomaz do comando técnico do Sporting, ser convidado a regressar ao clube leonino.
O olhar atento enquanto comanda os seus pupilos
Nos primeiros tempos como treinador do Sporting, além de tentar montar a equipa e definir um estilo de jogo, Paulo Faria trabalhou de forma a recolocar a atenção dos sportinguistas na equipa do Andebol. No seu primeiro jogo no banco leonino, apenas contou com poucas dezenas de espectadores para depois no final da época contar com duas enchentes, em jogos frente ao ABC e ao rival SL Benfica.
Em 2009/10, embalados pelo sucesso do final da época anterior, o Sporting aposta forte na equipa de Andebol, colocando à disposição de Paulo Faria, uma mescla de juventude talentosa (Pedro Seabra e Fábio Magalhães, entre outros) com jogadores experientes (Pedro Solha e Vladimir Petric). Apesar de uma época com alguns percalços dada a irregularidade da equipa, o Sporting sagra-se como a primeira equipa portuguesa a vencer uma competição europeia em Andebol, ao bater o MMTS Kwidzyn nas duas mãos da final (25-27 e 27-26).
A 18 de Outubro de 2010, quando à 7ª jornada a equipa leonina ocupava a 7ª posição no Campeonato Nacional com 4 vitórias e 3 derrotas, Paulo Faria foi despedido pelo Clube, sendo substituído pelo seu treinador-adjunto, Prof. Frederico Santos.
Licenciado em Educação Física, conta na sua carreira de jogador com 156 internacionalizações pela Selecção Nacional.
Palmarés:
- Vice-campeão Europeu 1993/94 pelo ABC
- 6 títulos Nacionais: 5 pelo ABC e 1 pelo Sporting
- 7 Taças de Portugal: 5 pelo ABC e 2 pelo Sporting
- 3 Supertaças pelo ABC
- 1 Título Nacional de Juniores e 2 de Juvenis pelo ABC
- 1 Taça Challenge pelo Sporting