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Revisão das 19h58min de 18 de julho de 2016

Nota introdutória

Esta página foi feita no âmbito da remodelação do Museu Sporting de 2016, reinaugurado a 2 de julho, para o qual a Wiki Sporting contribuiu com conteúdos e textos. Esta é uma das contribuições, que deixamos aqui em arquivo. Como tal, esta página corresponde a um instante na história do Sporting Clube de Portugal, e não será atualizada.

Joseph Szabo

Joseph Szabo foi uma das maiores figuras de sempre do futebol português, sendo o treinador com mais jogos disputados e títulos conquistados ao serviço do Sporting.

Detentor de uma longa e produtiva carreira no futebol nacional, deixou a sua marca de homem muito exigente, disciplinador, dedicado, extremamente rigoroso e com métodos revolucionários para a época, algo que nem sempre agradava aos jogadores que ele vigiava e a quem impunha restrições no consumo de tabaco, álcool e até no sexo, para além das famosas multas de "dez per cente" a quem chegava atrasado aos treinos. Tudo em defesa da sua grande máxima: “No futebol o sucesso faz-se com 10 por cento de génio e 90 por cento de transpiração”

Chegou ao Sporting em Fevereiro de 1937 e ficou durante 8 anos, até Abril de 1945, período em que ganhou seis Campeonatos de Lisboa, dois Campeonatos Nacionais, um Campeonato de Portugal, uma Taça de Portugal e a Taça Império.

Construiu a grande equipa que antecedeu aquela que ficou conhecida como a dos Cinco Violinos, da qual lançou as primeiras sementes, contribuindo para a ascensão de grandes jogadores, com destaque especial para Peyroteo que lapidou, tornando-o no melhor goleador português de todos os tempos, e Jesus Correia, que descobriu em Paço de Arcos.

Posteriormente regressou ao Sporting na temporada de 1953/54, agora como treinador de campo sob a supervisão técnica de Tavares da Silva, ajudando a ganhar mais uma Taça de Portugal e o Campeonato Nacional que fechou o primeiro tetra da história do futebol português.

Já na fase final da sua brilhante carreira voltaria a ser chamado pelo Sporting para desempenhar as funções de treinador de campo, trabalhando com primeiro com Anselmo Fernandez e depois com Armando Ferreira, que curiosamente tinham sido ambos seus pupilos. Terminou os seus dias como era seu desejo, no Lar do Sporting onde faleceu com 76 anos de idade, no dia 17 de Março de 1973.

Salazar Carreira

Salazar Carreira destacou-se ao serviço do Sporting como atleta, treinador e dirigente, e quando chegou a Presidente do clube, ainda era o campeão nacional dos 400m barreiras e continuava a competir nas pistas, ajudando o clube sempre que era necessário completar a equipa, em disciplinas tão diversas como os lançamentos e os saltos, para além da velocidade e das barreiras, que eram as suas especialidades de eleição.

Atleta ecléctico praticou Andebol, Natação, Râguebi, Ténis, Polo Aquático e Tiro, envergando a camisola do Sporting durante 25 anos, o que lhe valeu uma medalha única, "Um quarto de século de actividade atlética".

Ao longo desses anos, foi o responsável pela introdução no Sporting do Voleibol, do Andebol e do Râguebi, sendo que foi nesta modalidade e por sua iniciativa, que se adoptaram as camisolas listadas que ele tinha visto em França, e que mais tarde se tornaram no equipamento oficial do clube.

Foi durante muitos anos o capitão geral da secção de desportos atléticos do Sporting e sua paixão pela modalidade da qual era um estudioso, fizeram dele o grande responsável pela evolução e crescimento do Atletismo na primeira metade do século XX, não só no clube, como também em Portugal.

Teve em Mário Moniz Pereira um discípulo perfeito, transmitindo-lhe o gosto pela disciplina e pelo trabalho árduo e deixando-lhe todo o seu espólio e uma herança que o professor soube honrar.

Foi Presidente da Associação de Atletismo de Lisboa, da Federação Portuguesa de Atletismo, da Associação de Râguebi de Lisboa e da Federação Portuguesa de Futebol, e Inspector Geral dos Desportos. Fez também parte do Comité Olímpico Português.

Faleceu a 7 de Dezembro de 1974, com 80 anos.

Moniz Pereira

Mário Moniz Pereira, o "Senhor Atletismo" foi um desportista eclético destacando-se essencialmente no Voleibol e no Atletismo, no entanto seria como treinador que viria a atingir a glória, herdando de Salazar Carreira o gosto pela disciplina e pelo trabalho árduo e a paixão pelo treino.

Licenciado em Educação Física foi campeão nacional de Voleibol como jogador e como treinador e entre 1970 e 1971 foi também preparador físico da equipa de futebol do Sporting, então dirigida por Fernando Vaz, sagrando-se campeão nacional no primeiro ano e vencendo a Taça de Portugal no segundo.

Mas foi no Atletismo que mais se destacou, tornando-se treinador da equipa do Sporting a partir de 1946, conquistando 30 Campeonatos Nacionais de Pista Masculinos (entre 1946 e 1988), 24 Campeonatos Nacionais de Pista Femininos (entre 1946 e 1987), 33 Campeonatos Nacionais de Corta Mato - Masculinos (entre 1948 e 1991) e 12 Taças dos Clubes Campeões Europeus de Corta Mato (entre 1977 e 1992). Isto sem esquecer a histórica conquista da Taça dos Campeões Europeus de Atletismo em 2000, embora nessa altura já não fosse o treinador da equipa, mas ainda era o principal responsável pela secção de Atletismo.

Foi um verdadeiro "fabricante de campeões" que projectaram Portugal no desporto mundial, desde Álvaro Dias a Domingos Castro, passando por Manuel de Oliveira, José Carvalho, Carlos Lopes, Fernando Mamede e Dionísio Castro, entre muitos outros.

Foi principalmente graças a ele que o Atletismo português deu um enorme salto qualitativo, atingindo o seu ponto mais alto em momentos como o Recorde Mundial dos 10000m estabelecido por Fernando Mamede em 1984, os três Campeonatos Mundiais de Corta Mato ganhos por Carlos Lopes e principalmente a Medalha de Ouro na Maratona Olímpica de Los Angeles, um feito único na história do desporto português, também protagonizado por Carlos Lopes, sem esquecer a primeira medalha olímpica do Atletismo português, que este conquistou em 1976 nos Jogos de Montreal. Tudo feitos com a marca do Professor Moniz Pereira, que impunha uma disciplina férrea na hora dos treinos, que ministrava sem tolerar atrasos e nem que houvesse um terramoto.

Fora do Sporting foi professor no Instituto Nacional de Educação Física de Lisboa, seleccionador nacional e Presidente da comissão central de árbitros de Voleibol, preparador físico da selecção nacional de Futebol, director técnico da Federação Portuguesa de Atletismo e seleccionador nacional desta modalidade.

Cândido de Oliveira

Cândido de Oliveira foi uma das figuras mais marcantes da história do futebol português, onde fez de tudo um pouco, tendo sido futebolista, seleccionador nacional, treinador, dirigente e jornalista. Em suma um verdadeiro mestre do futebol.

Para além disso Cândido de Oliveira foi um cidadão humanista, empenhado nas grandes causas da época em que viveu, destacando-se pelo seu enorme carácter e pela dedicação com que se entregou aos ambiciosos projectos em que se envolveu.

Cândido de Oliveira foi um dos maiores responsáveis pelo aparecimento da Selecção Nacional de Futebol, de que viria a ser o primeiro «capitão», no célebre jogo de Madrid em 1921. Foi também várias vezes seleccionador nacional, participando nessa qualidade no primeiro grande feito do futebol português, com a excelente prestação da nossa selecção nos Jogos Olímpicos de 1928.

Em Maio de 1946 foi convidado para assumir o comando técnico do Sporting, cargo que aceitou mas com a condição de que Abrantes Mendes o treinador na altura, continuasse nas suas funções, e logo nessa ponta final da época conquistou a Taça de Portugal, dando o toque pessoal à equipa que passou a jogar com uma linha de 4 avançados, o que permitia a libertação de Peyroteo das marcações cerradas.

Regressou ao Sporting durante a época de 1947/48, para desempenhar o cargo de Orientador Técnico, mantendo-se Robert Kelly como treinador até ao final da temporada, mas na época seguinte assumiu definitivamente o cargo de treinador, tendo como adjunto o seu discípulo Fernando Vaz. Nessa altura pegou numa equipa que ganhara tudo nas duas temporadas anteriores, com a célebre linha avançada que ficou conhecida como os Cinco Violinos, que ele conseguiu aprimorar, e ganhou mais um Campeonato Nacional, fechando o primeiro tri da história do futebol português.

Era acima de tudo um estudioso e teórico dos segredos e da evolução do futebol, tendo o seu prestigio galgado as fronteiras, de tal forma que em 1950 esteve no Brasil onde orientou o Flamengo.

Faleceu em Estocolmo no dia 23 de Junho de 1958 vítima de doença pulmonar, quando estava a cobrir o Campeonato Mundial para o jornal "A Bola" de que foi um dos fundadores.

Em honra à sua memória, a FPF atribuiu o seu nome à Supertaça portuguesa que passou a disputar-se a partir de 1979.

Aurélio Pereira

Aurélio Pereira jogou futebol nas camadas jovens do Sporting, para depois regressar ao clube já como treinador desses mesmos escalões, cargo que desempenhou durante vários anos.

Em 1988 foi o criador do Departamento de Recrutamento e Formação do Sporting, onde inicialmente tinha apenas um colaborador. Essa era a época em que ainda se faziam treinos de captação, mas um dia ele resolveu enviar uma carta a todos os sócios, pedindo-lhes informações sobre potenciais craques das suas zonas e assim se criou uma rede de "olheiros" a nível nacional.

Foi dessa forma que o Sporting passou a chegar quase sempre primeiro aos talentos que iam aparecendo, adquirindo e consolidando o prestigio e a tradição de clube formador, tendo então passado pelas mãos de "Mestre Aurélio" craques como Futre, Litos, Peixe, Figo, Simão, Quaresma e Cristiano Ronaldo.

Mais do que um simples descobridor de talentos, Aurélio Pereira é visto pelos seus meninos quase como um pai, sendo muita vezes lembrado por eles nos grandes momentos da suas carreiras.

Com a construção da Academia Sporting e a profissionalização do Departamento que passou a formar os seus próprios "olheiros" sob o comando do Mestre Aurélio Pereira, a formação do Sporting atingiu a excelência, produzindo de uma forma cada vez mais regular novos jogadores para a equipa principal do Sporting.

No dia 3 de Setembro de 2012 o clube homenageou Aurélio Pereira com a atribuição do seu nome ao relvado principal da Academia Sporting, numa cerimonia assinalada pela presença de muitos dos talentos descobertos por ele, ao longo de mais de 40 anos ao serviço da formação leonina.

Mário Lemos

Mário Lemos foi o maior educador do basquetebol nacional, com prestígio internacional por diversas vezes reconhecido. Mestre de incontáveis grandes jogadores nacionais ao longo de várias gerações, foi ele quem introduziu o Minibasquetebol em Portugal, quando era professor no Colégio Militar.

Foi no Lisboa Ginásio Clube que iniciou a sua carreira de treinador. Rapidamente chegou a seleccionador nacional de basquetebol, funções que teve em 1947 e 1948. Tornou-se treinador do Sporting em 948/49, e aí permaneceu até 1960/61, período durante o qual o Sporting conquistou 33 títulos em todas as categorias.

A sua entrada no clube revolucionou a modalidade. Introduziu treinos rigorosos e intensos, levando a equipa a um nível técnico e táctico sem precedentes no Sporting. Sob a sua orientação, a equipa ganhou consistência e finalmente formou-se uma autêntica equipa, formando um conjunto disciplinado para além dos talentos individuais, e tornando-se na melhor equipa nacional até então.

Com efeito, era um estudioso incansável, procurando sempre aperfeiçoar os seus conhecimentos sobre a modalidade, e transmiti-los aos jogadores que orientava. Nos jovens jogadores em formação, procurava não tanto a capacidade já alcançada, mas o potencial de desenvolvimento. Foi pelas suas mãos que foram formados jogadores como José Almeida, António Feu, Armando Garranha, Hermínio Barreto, e Fernando Gomes Vaz, todos eles internacionais, e considerados na altura como estando entre os melhores jogadores portugueses de todos os tempos.

Depois de sair do Sporting, foi seleccionador nacional em 1963 e 1966, e treinou o AEIS Técnico, CIF, e Benfica. Faleceu a 15 de Janeiro de 1982.

Chen Shi Chao

Chen Shi Chao notabilizou-se no Ténis de Mesa no seu país natal, a China, uma potência mundial da modalidade. Conquistou um 2º lugar individual na Taça do Mundo, e ainda o 2º lugar no Campeonato do Mundo de Pares mistos, ambos em 1981. Chegou a Portugal a 15 de Abril de 1989, através de um protocolo celebrado entre o Sporting Clube de Portugal e a Embaixada da República Popular da China, para ser treinador-jogador da equipa masculina do Ténis de Mesa leonino, que na altura era o "Trio Maravilha", que dominava a modalidade em Portugal.

Chen Shi Chao veio transmitir os seus conhecimentos, melhorando o nível técnico dos jogadores leoninos e ajudando o Sporting a manter o domínio nacional da modalidade. Três anos depois de chegar a Portugal, declarou que "no Sporting fiz depressa muitos conhecimentos e amizades. Todos me queriam ajudar. Penso que era impossível ser mais bem recebido em qualquer outra parte do mundo do que fui no Sporting e em Portugal. Foi fantástico.".

Foi o treinador e também jogador das equipas que entre 1989/90 e 1994/95 ganharam seis Campeonatos Nacionais e cinco Taças de Portugal. Saiu depois para o Ginásio do Sul, voltando em 2000/01, onde para além de treinador responsável pelo desenvolvimento de uma nova geração de mesatenistas, ainda atuou como jogador durante alguns anos.

Em 1992/93 foi nomeado selecionador nacional, mantendo as funções de treinador/jogador do Sporting. Recebeu o Prémio Stromp em 2003 e 2008 na categoria de Técnico, e ainda o prémio Rugido de Leão em 2003. É pai e treinador do mesatenista Diogo Chen.

Reis Pinto

Licenciado pelo Instituto Nacional de Educação Física, o Prof. Reis Pinto ingressou no Sporting em 1948. Inicialmente jogou Voleibol, modalidade em que depois também foi treinador. Mais tarde fez parte dos quadros técnicos da equipa principal de futebol do Sporting, como preparador físico, participando assim nas vitórias no Campeonato Nacional de 1962, na Taça de Portugal de 1963 e na histórica Taça das Taças de 1964.

Mas foi na Ginástica que mais se distinguiu, graças o seu dinamismo, empenho, carisma e dedicação, que estiveram na origem do enorme salto que esta modalidade deu no clube, durante as gerências do Presidente João Rocha, altura em que o Sporting chegou a ter quase 8 mil praticantes.

Foi Coordenador Nacional do Desporto, Subdirector e Director Geral dos Desportos e na Federação Portuguesa de Ginástica foi Director Técnico de Ginástica Geral, membro do Comité Técnico de Ginástica Geral e Presidente da Direcção.

Em 1977, o Prof. Reis Pinto foi nomeado representante do Ministério da Educação junto do Comité Intergovernamental da UNESCO em Paris. Nessa altura, esteve também em representação no Ministério dos Negócios Estrangeiros no Conselho da Europa em Estrasburgo.

Conhecido como o "Sr Ginástica" Reis Pinto foi o Patrono da Eurogym e a ele se deve a obtenção da organização da Gymnestrada que em Julho de 2003 se realizou em Portugal.

Faleceu a 3 de Abril de 2004 com 78 anos de idade.

Torcato Ferreira

Torcato Ferreira foi um dos melhores, senão o melhor treinador de hóquei em patins de todos os tempos.

Chegou ao Sporting a 30 de Março de 1971 e revolucionou por completo o hóquei leonino, construindo aquela que seria a primeira equipa portuguesa a vencer uma Taça dos Clubes Campeões Europeus, e que ficou para a história como "O Cinco Maravilha".

Para além da referida Taça dos Clubes Campeões Europeus, Torcato Ferreira na sua passagem pelo Sporting conquistou 4 Campeonatos Nacionais e 2 Taças de Portugal.

Foi selecionador nacional, vencendo três Europeus, um Mundial e uma Taça das Nações.

Faleceu a 2 de Agosto de 1985, vitima de um acidente vascular-cerebral.

Ricardo Ferraz

Ricardo Ferraz é um nome incontornável no boxe português. Iniciou a sua actividade como treinador no Sporting em 1961, cargo que exerceu durante 28 anos, conquistando 14 Campeonatos Nacionais e 18 Regionais.

O "Senhor Boxe" ou o "Zé das Toalhas" como era conhecido, criou uma das escolas de formação mais produtivas de Portugal e foi treinador dos maiores pugilistas de então.

Foi igualmente treinador da Federação Portuguesa de Boxe entre 1968 e 1983, tendo como feitos mais significativos a conquista de duas Medalhas de Ouro, duas de Prata e quatro de Bronze no Boxame.

A partir de 1971 tornou-se o responsável pelo treino desta modalidade na Academia Militar e pelas suas aulas passaram gerações de Oficiais que o retiveram na memória como um dos ícones da sua escola.

Em 1965 e 1973 foi distinguido com o Prémio Stromp na categoria Técnico Amador.

Depois de ter cessado a actividade de treinador, Ricardo Ferraz passou a desempenhar as funções de coordenador técnico da secção de Boxe do Sporting. Foi ainda Director Técnico Nacional e Presidente do Conselho Técnico.

Faleceu a 12 de Janeiro de 2006, marcando o fim de uma era na modalidade.

Matos Moura

Júlio de Matos Moura, foi jogador do Sporting nos primeiros Campeonatos de Andebol 7 em que os Leões participaram na década de 50, mais tarde e já como treinador formou a grande equipa de Andebol do Sporting que, entre outros títulos, conquistou um penta campeonato e que ficou conhecida como "Os Sete Magníficos".

Assumindo o comando técnico da equipa de andebol do Sporting no final da época de 1967/68, Matos Moura viria a permanecer no cargo até à época de 1978/79, durante este período de ouro do andebol leonino foram conquistados sete Campeonatos Nacionais e três Taças de Portugal.

Foi considerado um dos maiores impulsionadores do andebol nacional, apostando nas componentes defensiva e exploração do contra-ataque, arma poderosamente explorada ao serviço do Sporting e da Selecção Nacional, por si treinada por mais do que uma ocasião.

Em 1969 foi distinguido com o Prémio Stromp na categoria Técnico Profissional.

Depois de treinar o Sporting, assumiu o cargo de Chefe dos Serviços de Relações Sociais em 1980.

Viria a falecer a 05 de Janeiro de 1996 com 76 anos de idade, vítima de doença prolongada.