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| Os efeitos desta revolução de métodos de trabalho, depressa se fizeram sentir na Selecção principal, onde nada voltou a ser como dantes e os apuramentos para as fases finais dos grandes torneios, deixaram de ser excepções e passaram a ser a regra. | | Os efeitos desta revolução de métodos de trabalho, depressa se fizeram sentir na Selecção principal, onde nada voltou a ser como dantes e os apuramentos para as fases finais dos grandes torneios, deixaram de ser excepções e passaram a ser a regra. |
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− | Em 1991 foi promovido a Seleccionador Nacional começando então a lançar os "seus meninos" na selecção principal, mas Portugal falhou a qualificação para o Mundial de 84 e após a derrota fatal com a Itália, Queirós afirmou que era necessário limpar as porcarias da FPF e acabou despedido. | + | Em 1991 foi promovido a Seleccionador Nacional começando então a lançar os "seus meninos" na selecção principal, mas Portugal falhou a qualificação para o Mundial de 1994 e após a derrota fatal com a Itália, Queirós afirmou que era necessário limpar as porcarias da FPF e acabou despedido. |
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| Poucas semanas depois foi contratado por [[Sousa Cintra]], que para isso despediu [[Bobby Robson]] perante alguma surpresa geral. | | Poucas semanas depois foi contratado por [[Sousa Cintra]], que para isso despediu [[Bobby Robson]] perante alguma surpresa geral. |
Revisão das 10h57min de 16 de setembro de 2009
Carlos Manuel Brito Leal Queirós, nasceu em Nampula, Moçambique a 1 de Março de 1953.
Regressou a Portugal após o 25 de Abril e ingressou no Instituto Superior de Educação Física de Lisboa, onde se licenciou.
Em 1984, foi adjunto de Mário Wilson no Estoril Praia, onde conheceu José Augusto que o trouxe para a FPF.
Chegou à Federação Portuguesa de Futebol para trabalhar nas camadas jovens e depressa revolucionou o futebol português nessa área, tornando-o competitivo e ganhador e mudando a mentalidade dos jogadores, através de um trabalho profundo e cientifico.
Contribuiu então para muitos sucessos das nossas selecções mais jovens, com destaque para as conquistas dos Mundiais de Juniores em 1989 e 1991 e do Europeu de sub-17 de 1989, ao mesmo tempo que lançava a chamada "Geração de Ouro" do futebol português, onde se destacaram jogadores como Figo, Rui Costa, Paulo Sousa, João Pinto, Fernando Couto, Vítor Baía, entre muitos outros.
Os efeitos desta revolução de métodos de trabalho, depressa se fizeram sentir na Selecção principal, onde nada voltou a ser como dantes e os apuramentos para as fases finais dos grandes torneios, deixaram de ser excepções e passaram a ser a regra.
Em 1991 foi promovido a Seleccionador Nacional começando então a lançar os "seus meninos" na selecção principal, mas Portugal falhou a qualificação para o Mundial de 1994 e após a derrota fatal com a Itália, Queirós afirmou que era necessário limpar as porcarias da FPF e acabou despedido.
Poucas semanas depois foi contratado por Sousa Cintra, que para isso despediu Bobby Robson perante alguma surpresa geral.
Iniciou então um ciclo de dois anos no Sporting, conseguindo pôr a equipa a jogar um grande futebol, mas voltou a falhar na hora H quando a equipa perdeu com o Benfica em Alvalade por 3-6, no jogo que decidia o Campeonato e ao qual ficará eternamente ligado.
Na época seguinte ganhou a Taça de Portugal, o que já não acontecia no Sporting há 13 anos, pondo assim fim ao mais longo jejum de títulos da história do Clube, que durou seis temporadas.
No entanto seria despedido poucos meses depois pelo recém eleito Presidente Santana Lopes, com o qual nunca esteve totalmente em sintonia.
Prosseguiu então a sua carreira nos Estados Unidos, Japão, Emirados Árabes Unidos e África do Sul, países onde o seu prestigio se mantinha em alta, até que em 2002 foi convidado por Sir Alex Ferguson para ser o treinador de campo do Manchester United, onde contribuiu para a conquista de inúmeros títulos, com natural destaque para a Liga dos Campeões de 2008.
Este ciclo "inglês" foi interrompido na temporada de 2003/04, altura em que não resistiu ao apelo de Florentino Perez para ir treinar os "galácticos" do Real Madrid, onde apenas ganhou uma Supertaça, acabando por ser engolido pelos desequilíbrios de um plantel cheio de estrelas, mas sem "carregadores de piano" e com muitos "pavones"
Em 2008 regressou à Selecção Nacional para substituir Scolari, de quem recebeu uma pesada herança, naquilo que é mais um grande desafio para a sua carreira.
To-mane 17h01min de 11 de Setembro de 2008 (UTC)