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O Sporting continua a atacar e aos 33 minutos há um canto contra o Benfica, que é marcado por [[Albano]] para a confusão da área, a bola parece não querer  entrar e depois de bater na barra duas vezes, sobra para [[Octávio Barrosa]] que desfere um remate fortíssimo e indefensável, que o árbitro anula sem que se perceba porquê.
 
O Sporting continua a atacar e aos 33 minutos há um canto contra o Benfica, que é marcado por [[Albano]] para a confusão da área, a bola parece não querer  entrar e depois de bater na barra duas vezes, sobra para [[Octávio Barrosa]] que desfere um remate fortíssimo e indefensável, que o árbitro anula sem que se perceba porquê.
  
O público da casa manifesta-se inconformado e empurra a sua equipa para a frente, até que a 3 minutos do intervalo há um novo canto a favor do Sporting, resultante de um corte milagroso de Jacinto a evitar um golo que parecia certo. [[Albano]] cruza muito chegado à baliza, a bola bate na barra, ressalta no guarda-redes [[António Martins]] e ultrapassa a linha, estava feito o 1-3 e relançado o jogo.  
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O público da casa manifesta-se inconformado e empurra a sua equipa para a frente, até que a 3 minutos do intervalo há um novo canto a favor do Sporting, resultante de um corte milagroso de Jacinto a evitar um golo que parecia certo. [[Albano]] cruza muito chegado à baliza, a bola bate na barra, ressalta no guarda-redes [[António Martins]] e ultrapassa a linha. Estava feito o 1-3 e relançado o jogo.  
  
 
No minuto seguinte [[Luís Cordeiro]] desmarca [[Peyroteo]], que arranca ao seu estilo poderoso e imparável para fazer o 2-3, em cima do apito para intervalo, que é recebido com grande alívio para os benfiquistas.
 
No minuto seguinte [[Luís Cordeiro]] desmarca [[Peyroteo]], que arranca ao seu estilo poderoso e imparável para fazer o 2-3, em cima do apito para intervalo, que é recebido com grande alívio para os benfiquistas.

Revisão das 12h21min de 8 de janeiro de 2016

Peyroteu marca o 2º golo do Sporting

Depois de ter perdido o Campeonato de Lisboa, o Sporting continuava a não acertar o passo, e à 6ª jornada do Campeonato Nacional já se encontrava a 4 pontos de um Belenenses imparável e a 2 do Benfica, que também não estava a fazer uma boa época.

Seguia-se o muito apetecido "derby", que se estava marcado para o dia 20 de Janeiro de 1946 no Estádio do Lumiar e que já era o terceiro da época, depois das duas vitórias do Sporting no Campeonato de Lisboa.

O Benfica entrou a matar, marcando dois golos de rajada, por Rogério e Espírito Santo, que aos 21 minutos bisou fazendo o 3-0, com um formidável pontapé de fora da área. Dois minutos depois Teixeira voltou a meter a bola na baliza de Azevedo, mas o árbitro estava atento e assinalou uma irregularidade que precedeu a jogada.

Tudo parecia decidido, mas o Sporting reagiu com garra e perto da meia hora de jogo Armando Ferreira disparou forte, a bola bateu no poste ressaltando para a barra antes de cair sobre a linha de baliza. Reclamou-se golo mas o árbitro mandou seguir.

Pouco depois pede-se penalti na área do Benfica, mas Carlos Canuto considerou que Cerqueira tinha tocado a bola com a mão acidentalmente e não marcou nada.

O Sporting continua a atacar e aos 33 minutos há um canto contra o Benfica, que é marcado por Albano para a confusão da área, a bola parece não querer entrar e depois de bater na barra duas vezes, sobra para Octávio Barrosa que desfere um remate fortíssimo e indefensável, que o árbitro anula sem que se perceba porquê.

O público da casa manifesta-se inconformado e empurra a sua equipa para a frente, até que a 3 minutos do intervalo há um novo canto a favor do Sporting, resultante de um corte milagroso de Jacinto a evitar um golo que parecia certo. Albano cruza muito chegado à baliza, a bola bate na barra, ressalta no guarda-redes António Martins e ultrapassa a linha. Estava feito o 1-3 e relançado o jogo.

No minuto seguinte Luís Cordeiro desmarca Peyroteo, que arranca ao seu estilo poderoso e imparável para fazer o 2-3, em cima do apito para intervalo, que é recebido com grande alívio para os benfiquistas.

Se o Benfica tinha feito três golos em 13 minutos, ao Sporting não contando com o intervalo, bastaram os mesmos 13 para empatar o jogo, e foi novamente Peyroteo como de costume, a marcar o terceiro dos Leões, aproveitando uma falha de Gaspar, para se isolar e fuzilar a baliza de Martins.

A reviravolta consumar-se-ia 13 minutos depois, com um golo de António Marques, para delírio dos milhares de sportinguistas que assistiam ao jogo. Peyroteo volta a ser decisivo neste lance, causando o pânico na área benfiquista e conseguindo tocar de cabeça para o seu companheiro, que faz o 4-3 com um pontapé indefensável.

O resultado manter-se-ia até ao fim, com o Sporting a controlar um Benfica desmoralizado, que apenas conseguiu incomodar Azevedo uma vez, mas aí o guarda rede leonino respondeu com a defesa da tarde e segurou os 3 pontos.

Este resultado não serviu de nada ao Sporting, que continuou muito irregular e acabou por ficar em 3º lugar nesse Campeonato, mas foi fatal para o Benfica que terminou em 2º, apenas a um pontinho do Belenenses.

To-mane 17h51min de 17 de Outubro de 2008 (WEST)