|
|
Linha 8: |
Linha 8: |
| Augusto Barreira de Campos foi admitido como sócio do Sporting a 2 de Março de 1926. | | Augusto Barreira de Campos foi admitido como sócio do Sporting a 2 de Março de 1926. |
| | | |
− | Foi Vice-Presidente da [[Direcção]] de [[Cunha e Silva]], a quem viria a suceder na Presidência, sendo eleito em 19 de Setembro de 1944 e tomando posse no dia 4 de Novembro, ocupando o cargo até 19 de Janeiro de 1946. | + | Foi Vice-Presidente da [[Direcção]] de [[Cunha e Silva]], a quem viria a suceder na Presidência, sendo eleito em 19 de Setembro de 1944 e tomando posse no dia 4 de Novembro, ocupando o cargo até 8 de Fevereiro de 1946. |
| | | |
| No entanto na prática começou a exercer a Presidência ainda durante [[a Gerência 1943/44]], pois por motivos que se desconhecem, [[Cunha e Silva]] foi um Presidente quase sempre ausente, pelo que foi Barreira de Campos quem deu a cara em praticamente todos os actos públicos dessa Direcção. | | No entanto na prática começou a exercer a Presidência ainda durante [[a Gerência 1943/44]], pois por motivos que se desconhecem, [[Cunha e Silva]] foi um Presidente quase sempre ausente, pelo que foi Barreira de Campos quem deu a cara em praticamente todos os actos públicos dessa Direcção. |
Revisão das 21h05min de 1 de janeiro de 2016
|
Dados de Barreira de Campos |
|
Nome |
Augusto Fernando Barreira de Campos
|
Nascimento |
7 de Agosto de 1915
|
Naturalidade |
São Sebastião da Pedreira - Portugal -
|
Posição |
Presidente
|
Augusto Barreira de Campos foi admitido como sócio do Sporting a 2 de Março de 1926.
Foi Vice-Presidente da Direcção de Cunha e Silva, a quem viria a suceder na Presidência, sendo eleito em 19 de Setembro de 1944 e tomando posse no dia 4 de Novembro, ocupando o cargo até 8 de Fevereiro de 1946.
No entanto na prática começou a exercer a Presidência ainda durante a Gerência 1943/44, pois por motivos que se desconhecem, Cunha e Silva foi um Presidente quase sempre ausente, pelo que foi Barreira de Campos quem deu a cara em praticamente todos os actos públicos dessa Direcção.
As suas gerências foram marcadas pelo regresso do Futebol às grandes vitórias, com a conquista de um Campeonato Nacional, da Taça Império, de um Campeonato de Lisboa e de uma Taça de Portugal, havendo ainda a registar uma prestigiante deslocação da equipa principal a Madrid, mas apesar disso foi nesta altura que se verificou a polémica troca de treinador, que pôs fim ao brilhante ciclo de Joseph Szabo.
Nas modalidades o Clube continuou a ter bons resultados no Atletismo, no Andebol e no Ciclismo, onde o Sporting teve uma presença prestigiante na Volta à Catalunha.
De salientar também um significativo aumento de sócios que ultrapassaram os 9 mil e o esforço despendido na melhoria das relações com o Sport Lisboa e Benfica, conseguindo aliar a rivalidade competitiva com a amizade desportiva.
Tudo quanto no País se tem feito no campo do desporto é um reflexo da acção do Sporting e do Benfica. Foram eles que ensinaram todos os desportos e vão agora dar mais uma lição: a da fraternidade das armas desportivas dentro dos princípios da solidariedade. (...) Não há bandeira que melhor represente o Benfica e o Sporting do que a própria bandeira nacional, que possui as cores dos dois clubes.
Foi também durante a sua gerência que o Sporting adoptou o seu quarto emblema, fundou as primeiras escolas de Natação em Portugal e assegurou a permanência das suas instalações desportivas no Lumiar, o que seria decisivo para a construção do futuro Estádio José Alvalade.
Barreira de Campos abandonou a Presidência do Sporting Clube de Portugal por motivos profissionais, mas mais tarde ainda fez parte do Conselho Geral.
Faleceu a 24 de Maio de 1955, com apenas 39 anos de idade.
To-mane 22h40min de 28 de Setembro de 2008 (UTC)