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Foi a partir desta época que [[Pedro Miguel]], [[João Portela]]  e [[Nuno Dias (Ténis de Mesa)|Nuno Dias]] começaram a ser apelidados de "[[O Trio Maravilha|Trio Maravilha]]". Com efeito, foi a primeira época em que jogaram juntos como Seniores, e foi esta a primeira dobradinha que ganharam juntos como Seniores. No entanto, não era a primeira dobradinha que tinham ganho no Sporting. Em [[Ténis de Mesa 1978/79|1978/79]] tinha-se já assistido ao que viria a ser o despertar de uma lenda. Os mesmos três jogadores (e ainda [[José Carlos Martins]]) tinham ganho brilhantemente o Campeonato Nacional e a Taça de Portugal em Cadetes masculinos, e os mesmos três jogadores tinham ocupado os três lugares do pódio no Campeonato Regional individual de Lisboa do escalão.
 
Foi a partir desta época que [[Pedro Miguel]], [[João Portela]]  e [[Nuno Dias (Ténis de Mesa)|Nuno Dias]] começaram a ser apelidados de "[[O Trio Maravilha|Trio Maravilha]]". Com efeito, foi a primeira época em que jogaram juntos como Seniores, e foi esta a primeira dobradinha que ganharam juntos como Seniores. No entanto, não era a primeira dobradinha que tinham ganho no Sporting. Em [[Ténis de Mesa 1978/79|1978/79]] tinha-se já assistido ao que viria a ser o despertar de uma lenda. Os mesmos três jogadores (e ainda [[José Carlos Martins]]) tinham ganho brilhantemente o Campeonato Nacional e a Taça de Portugal em Cadetes masculinos, e os mesmos três jogadores tinham ocupado os três lugares do pódio no Campeonato Regional individual de Lisboa do escalão.
  
[[Categoria: Momentos Desportivos]]
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[[Categoria:Momentos Desportivos do Ténis de Mesa]]
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Revisão das 07h25min de 27 de fevereiro de 2016

Nos últimos anos, o Ténis de Mesa tinha conhecido desenvolvimentos que não tinham sido positivos para o Sporting. Clubes como o Benfica ou Philips tinham investido em equipas fortes, retribuindo com compensações correspondentes aos jogadores, e o Sporting não tinha querido acompanhar a tendência. Ao invés, apostou na prata da casa e em jogadores muito jovens. Em 1982/83 a estratégia deu bons resultados, com o Sporting a ganhar quase tudo o que havia para ganhar nas camadas de formação. Mas na época seguinte diversos dos seus jovens, incluindo Cadetes e Juniores, foram contratados por outros clubes, e o resultado foi a pior época de que havia memória.

Em 1984/85 a secção, comandada por José Augusto Folga da Silva, rendeu-se à evidência, arrepiou caminho, e apostou forte numa equipa masculina não apenas de grande categoria, mas também muito jovem, garantindo um futuro brilhante para a modalidade no Sporting. Nuno Dias, o único jogador que nunca tinha deixado o Clube, manteve-se na equipa, mas Pedro Miguel e João Portela regressaram após alguns anos noutros clubes. Para mais, Humberto Gaspar, que tinha sido o técnico da dobradinha de 1979/80, regressou, com José Xavier como adjunto, que chegou a jogar no Campeonato Nacional, tal como Carlos Agrela.

O Campeonato Nacional era disputado em duas fases, e o adversário mais cotado era o Benfica, que contava com jogadores como José Alvoeiro , Ivanoel Moreira e José Marquês. Na zona Sul o Sporting venceu todos os jogos por 5-0, excepto precisamente o Benfica, que venceu duas vezes mas com grande dificuldade, em jogos muito renhidos, por 5-3 e 5-4. Assim, apurou-se para a fase final, juntamente com o Benfica e outros quatro clubes. Em qualquer dos casos, era claro que esses outros clubes não se iriam imiscuir na luta pelo título, que desde 1981 escapava ao Sporting. Os dois clubes encontraram-se à 3ª jornada, na sala de Alvalade, a 4 de Maio de 1985. O Benfica chegou a estar a vencer por 4-2, e a derrota estava iminente, com Pedro Miguel em dia não. Mas num jogo que durou quatro horas e meia, o Sporting recuperou, e Nuno Dias foi a chave que ganhou a última partida, conquistando uma vitória a ferros, com suor, determinação e classe. Em qualquer dos casos, isso queria dizer que era preciso vencer o jogo da segunda volta, ou então perder por 4-5, o que levaria a ter que se jogar uma finalíssima. O jogo na Luz, disputado a 1 de Junho de 1985, começou bem, com uma numerosa assistência a ver o Sporting a adiantar-se até chegar a 4-1, e parecia que o campeonato estava ganho. Mas o Benfica encheu-se de brio, e recuperou até ao empate, colocando o resultado em 4-4. A partida decisiva era entre Nuno Dias e José Marquês. Dias ganhou o primeiro set por 21-19, e selou a vitória com um segundo set por 21-17. Com duas jornadas por jogar, era já o 13º Campeonato Nacional do Ténis de Mesa masculino ganho pelo Sporting.

Faltava ainda disputar a Final da Taça de Portugal. O Sporting tinha-se qualificado na fase associativa de Lisboa, em que os clubes eram eliminados à segunda derrota, ao vencer facilmente a competição, incluindo o Benfica duas vezes por 3-0. A fase final nacional disputou-se nas Caldas da Rainha a 6 de Julho de 1985. A 1/2 Final foi contra o ACM do Funchal, que Pedro Miguel e João Portela despacharam por 3-0. A final foi contra o Clube de Propaganda da Natação, representante do Norte. Pedro Miguel, João Portela e Nuno Dias tiveram que se aplicar para ganhar pela margem mínima, 3-2. Era a 13ª Taça de Portugal, e com ela a 7ª dobradinha.

Mas o dia não tinha acabado: os Veteranos venceram o Sporting Clube das Caldas por 3-0, conquistando assim a 2ª Taça de Portugal do escalão e a 1ª dobradinha. As Juniores femininos venceram o mesmo clube, por 3-1, conquistando a sua 4ª Taça de Portugal. E as Cadetes femininos venceram o Porto por 3-0, com uma equipa composta por Natividade Sedas e Paula Mendonça. Esta última esteve em grande evidência, porque se apresentou a jogo com um braço engessado, numa manifestação de amor ao Clube, por não querer privar o Sporting de uma vitória. Com classe e vontade indomável, venceu a sua partida e ainda a partida de pares. Foram assim quatro Taças de Portugal no mesmo dia.

Foi a partir desta época que Pedro Miguel, João Portela e Nuno Dias começaram a ser apelidados de "Trio Maravilha". Com efeito, foi a primeira época em que jogaram juntos como Seniores, e foi esta a primeira dobradinha que ganharam juntos como Seniores. No entanto, não era a primeira dobradinha que tinham ganho no Sporting. Em 1978/79 tinha-se já assistido ao que viria a ser o despertar de uma lenda. Os mesmos três jogadores (e ainda José Carlos Martins) tinham ganho brilhantemente o Campeonato Nacional e a Taça de Portugal em Cadetes masculinos, e os mesmos três jogadores tinham ocupado os três lugares do pódio no Campeonato Regional individual de Lisboa do escalão.