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| Natural de Luanda, os primeiros contatos que teve com o desporto de competição foram na modalidade do Basquetebol, face à sua popularidade na então colónia portuguesa. | | Natural de Luanda, os primeiros contatos que teve com o desporto de competição foram na modalidade do Basquetebol, face à sua popularidade na então colónia portuguesa. |
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− | Depois do 25 de Abril de 1974, Mário Santos move-se com a sua família para Portugal e foi na equipa de juniores do Liceu de Sao João do Estoril em 1977 que começou a praticar andebol. Pouco tempo depois, transfere-se para o GD Cascais, onde trabalha pela primeira vez com [[Ângelo Pintado]] e é ao serviço do Cascais que soma a sua primeira internacionalização por Portugal, sendo chamado aos à selecção de esperanças em 1979-1980. | + | Depois do 25 de Abril de 1974, Mário Santos move-se com a sua família para Portugal e foi na equipa de juniores do Liceu de Sao João do Estoril em 1977 que começou a praticar andebol. Pouco tempo depois, transfere-se para o GD Cascais, onde trabalha pela primeira vez com [[Ângelo Pintado]] e é ao serviço do Cascais que soma a sua primeira internacionalização por Portugal, sendo chamado aos à selecção de esperanças em 1979/80. |
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− | As boas exibições no Cascais começam a valer o assédio de diversos clubes, principalmente Belenenses e Sporting mas a transição dar-se-ia apenas em [[Andebol 1982/83|1982-1983]], ingressando no Sporting e conquistando a Taça de Portugal logo na primeira época, apontando quatro golos na final frente ao Encarnação. | + | As boas exibições no Cascais começam a valer o assédio de diversos clubes, principalmente Belenenses e Sporting mas a transição dar-se-ia apenas em [[Andebol 1982/83|1982/83]], ingressando no Sporting e conquistando a Taça de Portugal logo na primeira época, apontando quatro golos na final frente ao Encarnação. |
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| Além da sua estatura alta, Mário Santos aliava uma imprevisibilidade de remate a uma forte impulsão para conseguir ultrapassar as defensivas adversárias, constituíndo uma arma importante na primeira linha do Sporting, juntamente com [[Carlos Franco]], [[Manuel Silva Marques]] e [[Fernando Areias]]. | | Além da sua estatura alta, Mário Santos aliava uma imprevisibilidade de remate a uma forte impulsão para conseguir ultrapassar as defensivas adversárias, constituíndo uma arma importante na primeira linha do Sporting, juntamente com [[Carlos Franco]], [[Manuel Silva Marques]] e [[Fernando Areias]]. |
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− | Depois de conquistar o título nacional em [[Andebol 1983/84|1983-1984]] e ter sido considerado o melhor jogador do campeonato nacional na temporada seguinte, é convocado pela primeira vez para a selecção nacional pela mão de Carlos Manita, para participar no Torneio Internacional de Lisboa em 1985. Faria também parte dos seleccionados para o Mundial "C" de 1986. | + | Depois de conquistar o título nacional em [[Andebol 1983/84|1983/84]] e ter sido considerado o melhor jogador do campeonato nacional na temporada seguinte, é convocado pela primeira vez para a selecção nacional pela mão de Carlos Manita, para participar no Torneio Internacional de Lisboa em 1985. Faria também parte dos seleccionados para o Mundial "C" de 1986. |
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− | Em 1986-1987, o Sporting sofre uma importante baixa com a sua partida para a Suécia onde se estabelece familiar e profissionalmente, mantendo a atividade no andebol ao serviço do Malmoe, mas regressaria a Portugal para disputar a fase final pelos leões, ajudando a alcançar o segundo lugar no campeonato. | + | Em 1986/87, o Sporting sofre uma importante baixa com a sua partida para a Suécia onde se estabelece familiar e profissionalmente, mantendo a atividade no andebol ao serviço do Malmoe, mas regressaria a Portugal para disputar a fase final pelos leões, ajudando a alcançar o segundo lugar no campeonato. |
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− | Depois de duas épocas na Suécia, regressa a Portugal para cumprir mais duas temporadas ao serviço do Sporting (1989-1990 e 1990-1991), radicando-se depois definitivamente na Suécia. | + | Depois de duas épocas na Suécia, regressa a Portugal para cumprir mais duas temporadas ao serviço do Sporting (1989/90 e 1990/91), radicando-se depois definitivamente na Suécia. |
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− | Visitou Alvalade e a equipa leonina na pré-época de [[Andebol 2010/11|2010-2011]], desejando uma boa campanha à equipa então comandada por [[Paulo Faria]], recordando os bons momentos vividos com a camisola verde-e-branca. | + | Visitou Alvalade e a equipa leonina na pré-época de [[Andebol 2010/11|2010/11]], desejando uma boa campanha à equipa então comandada por [[Paulo Faria]], recordando os bons momentos vividos com a camisola verde-e-branca. |
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| [[Categoria:Andebolistas]] | | [[Categoria:Andebolistas]] |
Revisão das 13h36min de 20 de abril de 2016
Esta página é sobre o jogador de andebol
Mário Santos dos anos 1980. Se procura o mesatenista do mesmo nome dos anos 1940, consulte
Mário Santos II.
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Dados de Mário Santos |
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Nome |
José Mário Santos
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Nascimento |
14 de Abril de 1959
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Naturalidade |
Luanda (Angola) -
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Posição |
Lateral
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Natural de Luanda, os primeiros contatos que teve com o desporto de competição foram na modalidade do Basquetebol, face à sua popularidade na então colónia portuguesa.
Depois do 25 de Abril de 1974, Mário Santos move-se com a sua família para Portugal e foi na equipa de juniores do Liceu de Sao João do Estoril em 1977 que começou a praticar andebol. Pouco tempo depois, transfere-se para o GD Cascais, onde trabalha pela primeira vez com Ângelo Pintado e é ao serviço do Cascais que soma a sua primeira internacionalização por Portugal, sendo chamado aos à selecção de esperanças em 1979/80.
As boas exibições no Cascais começam a valer o assédio de diversos clubes, principalmente Belenenses e Sporting mas a transição dar-se-ia apenas em 1982/83, ingressando no Sporting e conquistando a Taça de Portugal logo na primeira época, apontando quatro golos na final frente ao Encarnação.
Além da sua estatura alta, Mário Santos aliava uma imprevisibilidade de remate a uma forte impulsão para conseguir ultrapassar as defensivas adversárias, constituíndo uma arma importante na primeira linha do Sporting, juntamente com Carlos Franco, Manuel Silva Marques e Fernando Areias.
Depois de conquistar o título nacional em 1983/84 e ter sido considerado o melhor jogador do campeonato nacional na temporada seguinte, é convocado pela primeira vez para a selecção nacional pela mão de Carlos Manita, para participar no Torneio Internacional de Lisboa em 1985. Faria também parte dos seleccionados para o Mundial "C" de 1986.
Em 1986/87, o Sporting sofre uma importante baixa com a sua partida para a Suécia onde se estabelece familiar e profissionalmente, mantendo a atividade no andebol ao serviço do Malmoe, mas regressaria a Portugal para disputar a fase final pelos leões, ajudando a alcançar o segundo lugar no campeonato.
Depois de duas épocas na Suécia, regressa a Portugal para cumprir mais duas temporadas ao serviço do Sporting (1989/90 e 1990/91), radicando-se depois definitivamente na Suécia.
Visitou Alvalade e a equipa leonina na pré-época de 2010/11, desejando uma boa campanha à equipa então comandada por Paulo Faria, recordando os bons momentos vividos com a camisola verde-e-branca.