|
|
Linha 46: |
Linha 46: |
| | 1ª Divisão||[[1955/56]]||[[Sporting Clube de Portugal|'''SPORTING''']]|||30||21||||||||||||||4||2 | | | 1ª Divisão||[[1955/56]]||[[Sporting Clube de Portugal|'''SPORTING''']]|||30||21||||||||||||||4||2 |
| |- | | |- |
− | | 1ª Divisão||[[1956/57]]||[[Sporting Clube de Portugal|'''SPORTING''']]|||23||12||||||||||||||6||2 | + | | 1ª Divisão||[[1956/57]]||[[Sporting Clube de Portugal|'''SPORTING''']]|||23||11||||||||||||||6||2 |
| |- | | |- |
| | 1ª Divisão||[[1957/58]]||[[Sporting Clube de Portugal|'''SPORTING''']]|||20||20||Campeonato Nacional||||||||||||||| | | | 1ª Divisão||[[1957/58]]||[[Sporting Clube de Portugal|'''SPORTING''']]|||20||20||Campeonato Nacional||||||||||||||| |
Linha 53: |
Linha 53: |
| |- | | |- |
| |-style="background:#E1EFC2;" | | |-style="background:#E1EFC2;" |
− | | colspan="3" align=right |'''Total = ''' |||340||222|||||||||||||||26||7 | + | | colspan="3" align=right |'''Total = ''' |||340||221|||||||||||||||26||7 |
| |- | | |- |
| |} | | |} |
Revisão das 18h12min de 1 de abril de 2011
|
Dados de Vasques |
|
Nome |
Manuel Soeiro Vasques
|
Nascimento |
29 de Julho de 1926
|
Naturalidade |
Barreiro - Portugal -
|
Posição |
Avançado
|
Manuel Vasques nasceu no Barreiro, onde começou a trabalhar muito novo como aprendiz de carpinteiro na CUF, e aos 17 anos já jogava na equipa principal da Companhia, passando então para os escritórios como prémio pelos seus golos, que começaram a despertar os apetites dos grandes clubes de Lisboa.
Sobrinho de Soeiro o grande goleador do Sporting na década de 30 e o seu ídolo, Manuel foi alertado pelo tio para nunca assinar nenhum contrato sem antes falar com ele, e assim quando foi convidado pelo Benfica aceitou treinar, agradou mas não assinou, e foi então que o seu tio o levou para o Sporting, que chegou a acordo com a CUF, garantindo a contratação do promissor avançado.
Recebeu 18 contos no acto da assinatura, depositou-os no banco, e por razões sentimentais nunca os levantou. Começou então a ganhar 600 escudos por mês e rapidamente se impôs como titular na equipa principal do Sporting, integrando então a mítica linha avançada, que ficou conhecida como os Cinco Violinos
Dos cinco Vasques era sem dúvida o mais virtuoso. Um jogador genial capaz de desenhar lances maravilhosos e de marcar golos de antologia, o que lhe valeu a alcunha de "Malhoa" um famoso pintor da altura, mas ao mesmo tempo havia dias em que parecia ter-se esquecido do seu talento em casa, e passava ao lado dos jogos, até porque nunca foi homem para grandes correrias, choques ou esforços desnecessários, o que nem sempre agradava aos adeptos.
Era capaz de jogar em todos os lugares da linha avançada e foi um dos maiores goleadores da história do Sporting, ao serviço do qual jogou durante treze épocas, conquistando oito Campeonatos Nacionais, duas Taças de Portugal e um Campeonato de Lisboa.
Pelo Sporting realizou quase quinhentos jogos, mais trezentos oficiais, marcando 317 golos, o que o coloca no 3º lugar da lista dos maiores goleadores de sempre do Clube. Foi também o melhor marcador do campeonato português, em 1950/51, com 29 golos, dos 191 que marcou nesta competição, marca só superada pelo imbatível Peyroteo
Em 1950 teve de optar entre o futebol e o emprego nos escritórios da CUF, chegou a hesitar, mas recebeu na altura uma excelente proposta do Benfica, que remeteu para o Presidente Ribeiro Ferreira, que imediatamente lhe duplicou o ordenado, e financiou uma empresa de frigoríficos que ele abriu na altura em sociedade com o seu amigo Travassos.
<video id="71dIsygw7q0" width="400" position="right" desc="Reportagem da RTP de 1997 sobre Vasques, um dos 5 Violinos"/>
Jogou pela Selecção Nacional 26 vezes, marcando 7 golos, mas aí também foi prejudicado pela sua irregularidade, que o tornava num jogador muito discutido, principalmente pelos adeptos dos clubes adversários.
Encerrou a sua carreira em 1959 com 33 anos, um percurso em tudo idêntico ao do seu sócio José Travassos, que chegou ao Sporting no mesmo dia que ele, e de Alvalade saiu também nessa altura.
Posteriormente explorou a tabacaria do Estádio e trabalhou no Loja Verde, mantendo assim a sua ligação ao Clube, onde o seu nome será recordado para sempre como uma das suas maiores figuras.
Faleceu a 10 de Julho de 2003.
To-mane 16h21min de 17 de Março de 2009 (WET)