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Em termos financeiros esta gerência foi considerada como muito positiva, sendo de salientar a reposição do dinheiro que tinha sido retirado indevidamente da Conta Empréstimo Interno, por uma Direcção anterior.
 
Em termos financeiros esta gerência foi considerada como muito positiva, sendo de salientar a reposição do dinheiro que tinha sido retirado indevidamente da Conta Empréstimo Interno, por uma Direcção anterior.
  
Por resolver continuou a questão com o senhorio do campo, falhando também as diligências para a construção de uma piscina.
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Por resolver continuou a questão com o senhorio do campo, falhando também as diligências para a construção de uma piscina e a intenção de mudar a Sede para o centro da Cidade.
  
 
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Revisão das 10h15min de 12 de abril de 2015

Gerência anterior:
A Gerência de 1927
Gerência seguinte:
A Gerência 1928/29

No dia 10 de Maio de 1927 foi eleita uma nova Direcção que viria a completar aquela que deveria ter sido a Gerência 1926/27, e que tinha a seguinte constituição:

Cargo Nome Observações
Presidente António Nunes Soares Júnior
Vice Presidente Joaquim de Sousa Martinho
Tesoureiro Diogo António Ferreira
1º Secretário Antero Moura Carvalho
2º Secretário Álvaro Morais
Vogal Efectivo Joaquim Alves Júnior
Vogal Efectivo Mário Fernandes Garcia
Vogal Suplente Henrique Correia Leite
Vogal Suplente Ivo Torres de Sousa

A nova Direcção herdou um Clube numa crise financeira grave, pois segundo o seu Presidente não havia um centavo nos cofres e deviam-se 23 contos, pelo que para sanar a situação foram necessárias muitas economias.

A vida desportiva do Sporting também não atravessava um momento particularmente brilhante, mas apesar disso o Atletismo e o Pólo Aquático conseguiram obter bons resultados.

Dois dos maiores problemas do Clube continuaram por resolver, pelo que foram chutados para a gerência seguinte. O primeiro caso que dizia respeito ao litígio com o senhorio dos terrenos que o Sporting ocupava no Campo Grande, arrastava-se nos tribunais e não tinha fim à vista. Quanto ao segundo, tratava-se do delicado caso das acusações que pendiam sobre a gestão de Júlio de Araújo enquanto Tesoureiro da terceira Comissão Administrativa, que uma Assembleia Geral anterior resolvera mandar averiguar, nomeando dois peritos para examinar as contas desse período, trabalho que ainda estava por concluir, quando esta Direcção foi reeleita no dia 26 de Julho de 1927, sofrendo apenas alguns retoques, mas em 10 de Abril do ano seguinte, foi alvo de novas alterações:

Cargo Nome Observações
Presidente António Nunes Soares Júnior
Vice Presidente Joaquim de Sousa Martinho
Tesoureiro Álvaro Morais Até 10 de Abril de 1928
Tesoureiro Alfredo Torres Pereira Desde 10 de Abril de 1928
1º Secretário Antero Moura Carvalho Até 10 de Abril de 1928
1º Secretário Humberto Marques de Carvalho Desde 10 de Abril de 1928
2º Secretário João Salvador Marques
Vogal Efectivo Diogo António Ferreira
Vogal Efectivo Mário Fernandes Garcia
Vogal Efectivo Leopoldo Baptista de Carvalho Costa Desde 10 de Abril de 1928
Vogal Suplente Henrique Correia Leite Até 10 de Abril de 1928
Vogal Suplente Joaquim Alves Júnior Até 10 de Abril de 1928
Vogal Suplente António Simões Desde 10 de Abril de 1928
Vogal Suplente Carlos Pinto Coelho Desde 10 de Abril de 1928

Durante esta Gerência de Soares Júnior, que terminou no dia 5 de Setembro de 1928, foi contratado o treinador escocês Charles Bell para orientar a equipa de Futebol do Sporting, que se deslocou ao Brasil, depois de ter ganho pela sexta vez o Campeonato de Lisboa.

Foram também reatadas as relações com o Casa Pia Atlético Clube, um acontecimento que foi assinalado com a realização de um jogo de Futebol entre as equipas principais dos dois Clubes, sendo para o efeito atribuído o troféu denominado como Taça António Pinho.

Foi também nesta altura que as equipas de Futebol começaram a usar as camisolas listadas, uma situação que deu origem a uma proposta levada a uma Assembleia Geral que se iniciou no dia 31 de Julho de 1928, onde se pretendia alterar os Estatutos no sentido de substituir as tradicionais camisolas bipartidas, pelos novos equipamentos listados, mais leves e confortáveis.

Esta proposta gerou alguma discussão, acabando a decisão por ser adiada até ao regresso do Brasil da equipa de Futebol, para se poderem ouvir as opiniões dos jogadores. Assim a proposta de alteração dos equipamentos oficiais do Sporting, seria aprovada no dia 5 de Setembro de 1928, sendo a situação alargada a todas as modalidades praticadas no Clube, sem deixar de ter em conta a especificidade de cada uma, no que diz respeito ao corte das camisolas, que em alguns casos não deveriam ter mangas. As cores verde e branco foram mantidas, apesar de algumas sugestões no sentido da introdução do preto nas listas, ou pelo menos nos punhos e nas golas.

Em termos financeiros esta gerência foi considerada como muito positiva, sendo de salientar a reposição do dinheiro que tinha sido retirado indevidamente da Conta Empréstimo Interno, por uma Direcção anterior.

Por resolver continuou a questão com o senhorio do campo, falhando também as diligências para a construção de uma piscina e a intenção de mudar a Sede para o centro da Cidade.

To-mane 22h01min de 21 de Outubro de 2011 (WEST)