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[[Ficheiro:PavilhãoJoãoRocha.jpg|thumb|Aspecto interior da arena do Pavilhão João Rocha]]
 
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A Nave de Alvalade encerrou definitivamente a 03 de Janeiro de 2004 e desde então o [[Sporting Clube de Portugal]] deixou de ter um recinto para as suas equipas poderem competir, nas diferentes modalidades.
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A Nave de Alvalade encerrou definitivamente a 03 de Janeiro de 2004 e a partir de então o [[Sporting Clube de Portugal]] deixou de ter um recinto para as suas equipas poderem competir, nas diferentes modalidades.
  
Se o [[Edifício Multidesportivo]] é uma enorme mais valia para a preparação e treino dos Atletas Leoninos, um Clube da dimensão do [[Sporting Clube de Portugal]] exige um recinto próprio para a alta competição.
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Se o [[Edifício Multidesportivo]] inaugurado a 04 de Janeiro de 2004 se tornou numa enorme mais valia para a preparação e treino dos Atletas Leoninos, um Clube da dimensão do [[Sporting Clube de Portugal]] exige um recinto próprio para a alta competição.
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O [[Sporting Clube de Portugal|Sporting]] estava consciente dessa necessidade, mas faltava algo determinante para a realização da obra, o Terreno. Apesar de terem surgido várias alternativas e inclusive municípios que se disponibilizavam a ceder o terreno, sempre foi convicção de que tal obra só poderia ser feita na zona do [[Complexo Alvalade XXI|Estádio José Alvalade]].
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A primeira reunião do executivo municipal de Lisboa para o loteamento dos terrenos esteve agendada para o dia 16 de Abril de 2007, mas acabou por ser adiada para que fosse negociado com o Clube a cedência de 10.000 metros quadrados para áreas verdes.
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A 09 de Setembro de 2009 realizou-se uma reunião entre uma delegação do [[Sporting Clube de Portugal|Sporting]] liderada por [[José Eduardo Bettencourt]] e a CML, tendo ficado acordado que o futuro pavilhão ficará implantado na parcela de terreno correspondente à bancada superior norte do antigo [[Estádio José Alvalade]]. Na ocasião o [[Sporting Clube de Portugal|Sporting]] garantiu junto da CML direitos de edificabilidade de mais 29.000 m2 a acrescer aos 109.000 m2 previstos para a UOP 30 do Plano Diretor Municipal. Ficou ainda acordado que a câmara ressarciria parcialmente o [[Sporting Clube de Portugal|Sporting]] através da cedência do local para o pavilhão, mas uma segunda parte da recompensa terá de ser feita directamente em dinheiro, uma vez que a área de implantação da obra ficará aquém dos 29.000 m2 contratualizados, refira-se que na base deste acordo esteve um protocolo celebrado pela direcção de [[Filipe Soares Franco]], no âmbito do loteamento dos terrenos do antigo estádio. 
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A 25 de Novembro de 2009 foi aprovado em reunião de Câmara o protocolo entre a CML e o [[Sporting Clube de Portugal|Sporting]], considerando que o Tribunal Arbitral, a 15 de Setembro de 2008, condenou a CML a indemnizar o [[Sporting Clube de Portugal|Sporting]] no valor de 23 milhões de euros, derivados dos 29.000 m2 de terreno que o Clube alegava ter direito de superfície. Assim, a Câmara entrega ao [[Sporting Clube de Portugal|Sporting]] edifícios no valor de 18 milhões de euros para reabilitação e cede uma parcela dos terrenos anexos ao actual estádio (conhecida no PDM por "UOP 30 - área de reserva"), no valor de 5 ME para construção de um pavilhão desportivo.
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No entanto tal decisão da Câmara acabou por não ser ratificada na Assembleia Municipal de 10 de Dezembro de 2009, sendo decidido enviar o protocolo para uma comissão de urbanismo, nomeada entretanto, para o reavaliar. A 12 de Janeiro de 2010 a Assembleia Municipal de Lisboa aprovou finalmente o acordo entre a autarquia lisboeta e o [[Sporting Clube de Portugal|Sporting]].
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Cumprindo parte do acordo entre a autarquia e o [[Sporting Clube de Portugal|Sporting]], a Câmara de Lisboa aprovou a 27 de Janeiro de 2010, a elaboração do Plano de Pormenor Alvalade XXI, que contempla a construção do pavilhão.
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A 03 de Novembro de 2010 a Câmara Municipal de Lisboa votou favoravelmente o Plano de Pormenor Alvalade XXI, onde está englobado o novo pavilhão do [[Sporting Clube de Portugal|Sporting]]. A autarquia deu assim luz verde ao projecto que passou a ser alvo de uma derradeira análise por parte da Comissão de Coordenação de Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo, que daria o último e decisivo parecer a 25 de Março de 2011.
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No âmbito do período de discussão pública do Plano de Pormenor Alvalade XXI, a CML, realizou no Auditório [[Artur Agostinho]], uma reunião pública de esclarecimento a 30 de Maio de 2011.
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A Câmara Municipal de Lisboa viria a aprovar 26 de Outubro de 2011 o Plano de Pormenor Alvalade XXI, ficava a faltar um último passo a aprovação pela Assembleia Municipal, o que só viria a acontecer a 12 de Março de 2013.
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A 10 de Julho de 2014, deu-se início à [[Missão Pavilhão]] com vista à angariação de recursos financeiros para a construção do Pavilhão João Rocha para as modalidades.
  
 
E foi assim, correspondendo ao anseio de todos os Atletas, Sócios e Adeptos que desde Janeiro de 2004 têm andado de pavilhão em pavilhão a defenderem as cores leoninas, que o Presidente [[Bruno de Carvalho]] anunciou na Assembleia Geral realizada a 18 de Janeiro de 2015, a construção do Pavilhão das Modalidades João Rocha.
 
E foi assim, correspondendo ao anseio de todos os Atletas, Sócios e Adeptos que desde Janeiro de 2004 têm andado de pavilhão em pavilhão a defenderem as cores leoninas, que o Presidente [[Bruno de Carvalho]] anunciou na Assembleia Geral realizada a 18 de Janeiro de 2015, a construção do Pavilhão das Modalidades João Rocha.

Revisão das 17h10min de 20 de janeiro de 2015

Recinto anterior:
Edifício Multidesportivo
Ficheiro:PavilhãoJoãoRocha1.jpg
Localização e aspecto geral do Pavilhão João Rocha
Ficheiro:PavilhãoJoãoRocha.jpg
Aspecto interior da arena do Pavilhão João Rocha

A Nave de Alvalade encerrou definitivamente a 03 de Janeiro de 2004 e a partir de então o Sporting Clube de Portugal deixou de ter um recinto para as suas equipas poderem competir, nas diferentes modalidades.

Se o Edifício Multidesportivo inaugurado a 04 de Janeiro de 2004 se tornou numa enorme mais valia para a preparação e treino dos Atletas Leoninos, um Clube da dimensão do Sporting Clube de Portugal exige um recinto próprio para a alta competição.

O Sporting estava consciente dessa necessidade, mas faltava algo determinante para a realização da obra, o Terreno. Apesar de terem surgido várias alternativas e inclusive municípios que se disponibilizavam a ceder o terreno, sempre foi convicção de que tal obra só poderia ser feita na zona do Estádio José Alvalade.

A primeira reunião do executivo municipal de Lisboa para o loteamento dos terrenos esteve agendada para o dia 16 de Abril de 2007, mas acabou por ser adiada para que fosse negociado com o Clube a cedência de 10.000 metros quadrados para áreas verdes.

A 09 de Setembro de 2009 realizou-se uma reunião entre uma delegação do Sporting liderada por José Eduardo Bettencourt e a CML, tendo ficado acordado que o futuro pavilhão ficará implantado na parcela de terreno correspondente à bancada superior norte do antigo Estádio José Alvalade. Na ocasião o Sporting garantiu junto da CML direitos de edificabilidade de mais 29.000 m2 a acrescer aos 109.000 m2 previstos para a UOP 30 do Plano Diretor Municipal. Ficou ainda acordado que a câmara ressarciria parcialmente o Sporting através da cedência do local para o pavilhão, mas uma segunda parte da recompensa terá de ser feita directamente em dinheiro, uma vez que a área de implantação da obra ficará aquém dos 29.000 m2 contratualizados, refira-se que na base deste acordo esteve um protocolo celebrado pela direcção de Filipe Soares Franco, no âmbito do loteamento dos terrenos do antigo estádio.

A 25 de Novembro de 2009 foi aprovado em reunião de Câmara o protocolo entre a CML e o Sporting, considerando que o Tribunal Arbitral, a 15 de Setembro de 2008, condenou a CML a indemnizar o Sporting no valor de 23 milhões de euros, derivados dos 29.000 m2 de terreno que o Clube alegava ter direito de superfície. Assim, a Câmara entrega ao Sporting edifícios no valor de 18 milhões de euros para reabilitação e cede uma parcela dos terrenos anexos ao actual estádio (conhecida no PDM por "UOP 30 - área de reserva"), no valor de 5 ME para construção de um pavilhão desportivo.

No entanto tal decisão da Câmara acabou por não ser ratificada na Assembleia Municipal de 10 de Dezembro de 2009, sendo decidido enviar o protocolo para uma comissão de urbanismo, nomeada entretanto, para o reavaliar. A 12 de Janeiro de 2010 a Assembleia Municipal de Lisboa aprovou finalmente o acordo entre a autarquia lisboeta e o Sporting.

Cumprindo parte do acordo entre a autarquia e o Sporting, a Câmara de Lisboa aprovou a 27 de Janeiro de 2010, a elaboração do Plano de Pormenor Alvalade XXI, que contempla a construção do pavilhão.

A 03 de Novembro de 2010 a Câmara Municipal de Lisboa votou favoravelmente o Plano de Pormenor Alvalade XXI, onde está englobado o novo pavilhão do Sporting. A autarquia deu assim luz verde ao projecto que passou a ser alvo de uma derradeira análise por parte da Comissão de Coordenação de Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo, que daria o último e decisivo parecer a 25 de Março de 2011.

No âmbito do período de discussão pública do Plano de Pormenor Alvalade XXI, a CML, realizou no Auditório Artur Agostinho, uma reunião pública de esclarecimento a 30 de Maio de 2011.

A Câmara Municipal de Lisboa viria a aprovar 26 de Outubro de 2011 o Plano de Pormenor Alvalade XXI, ficava a faltar um último passo a aprovação pela Assembleia Municipal, o que só viria a acontecer a 12 de Março de 2013.


A 10 de Julho de 2014, deu-se início à Missão Pavilhão com vista à angariação de recursos financeiros para a construção do Pavilhão João Rocha para as modalidades.

E foi assim, correspondendo ao anseio de todos os Atletas, Sócios e Adeptos que desde Janeiro de 2004 têm andado de pavilhão em pavilhão a defenderem as cores leoninas, que o Presidente Bruno de Carvalho anunciou na Assembleia Geral realizada a 18 de Janeiro de 2015, a construção do Pavilhão das Modalidades João Rocha.

Na ocasião, foi divulgado que o novo pavilhão do Sporting Clube de Portugal será construído no mesmo local do antigo Estádio José Alvalade, tendo a construção sido adjudicada à Somague por 9.621.557 €, mobiliário e taxas de construção incluídos.

Deste montante, 7,5 milhões de euros são para o novo recinto, cujas obras se deverão iniciar em Junho de 2015 e estar concluídas em Outubro de 2016, com o Sporting Clube de Portugal a desejar inaugurar o Pavilhão João Rocha em Dezembro de 2016.

O Pavilhão João Rocha terá quatro bancadas com uma lotação de 3000 lugares, e integrará a Loja Verde, uma extensão do Museu Mundo Sporting, um Auditório, um busto de João Rocha e um mural com o nome de todos os que contribuíram para a angariação de dinheiro através da Missão Pavilhão. Para além disso, na sua envolvente, existirão, um monumento ao Sporting Clube de Portugal na rotunda da rua Francisco Stromp, um passeio da fama de homenagem aos Heróis Leoninos e integrados nas zonas verdes três campos de futebol de 5/7 para as escolas de futebol.

Do cronograma previsto para a edificação de uma das obras mais desejadas da história do Sporting Clube de Portugal, destacam-se as seguintes datas:

  • Fase de projectos e licenças - Janeiro a Maio de 2015
  • Início da obra - Junho de 2015
  • Conclusão da obra Outubro de 2016
  • Vistorias e obtenção de licenças de utilização - Novembro de 2016
  • Inauguração do Pavilhão João Rocha - Dezembro de 2016