Diferenças entre edições de "Basquetebol 1967/68"

Revisão das 06h20min de 7 de agosto de 2014

Bons mas poucos

Após anos a lutar com a dificuldade de não ter um recinto próprio para treinar, o Basquetebol do Sporting finalmente encontrou um local no Estádio José Alvalade, sem grandezas, com espaço limitado, mas com a área suficiente para trabalhar. As obras necessárias foram custeadas com donativos de sócios e amigos da secção, começando com o Comendador José Lúcio da Silva, e com o Director para Obras e Melhoramentos Manuel Lopes a comprometer o Clube a construir o ginásio com o mínimo de despesas, com a secção a pagar estas posteriormente da forma que pudesse. Os jogadores da equipa sénior ofereceram o seu trabalho para realizar as obras. Foi assim dado mais um passo para o renovado sucesso da secção.

Hermínio Barreto passou a dedicar-se exclusivamente ao cargo de treinador. António Pratas foi para o Ultramar antes do início da época, cumprir o serviço militar. Ernesto Ferreira da Silva, António Guimarães e António Encarnação também se encontravam a cumprir o serviço militar, faltando a muitos treinos e a alguns jogos, mas mesmo assim puderam continuar a dar o seu contributo para a equipa. Por seu lado, Zé Mário regressou, tal como Álvaro Martins, que não jogava pelo Sporting desde 1961/62. Juntaram-se à equipa ainda Francisco José, e o ex-júnior Manuel Sobreiro na segunda volta do Campeonato de Lisboa.

Uma derrota inesperada contra o CIF marcou a primeira volta do Campeonato Regional de Lisboa. Com quatro atletas a prestarem serviço militar, e Edgar Vital e Carlos Sousa em dificuldades físicas, mesmo assim o Sporting perdeu apenas por dois pontos. Com uma segunda derrota a fechar a primeira volta, desta feita contra o Benfica por um cesto, o Sporting comprometeu as aspirações de renovar o título alcançado nas duas épocas anteriores.

No Campeonato Metropolitano ocorreu algo que já vinha sendo habitual: o Sporting a jogar bem, mas a perder contra o Benfica, no jogo da segunda volta sofrendo com uma arbitragem de tal modo parcial que até os jornais comentaram o facto. Com uma equipa muito curta em termos de número de jogadores, diversos casos de doença afectaram também o rendimento. Em qualquer dos casos, como segunda classificado da Zona Sul, o Sporting qualificou-se para a fase final, juntamente com a Académica e o B.P.M. (Banco Pinto de Magalhães) da Zona Norte. Foi esta última equipa que se qualificou para disputar o Campeonato Nacional, que foi vencido pelo Sporting Clube de Lourenço Marques, que desta vez manteve o título conquistado em campo.

Equipa feminina

Na Taça de Portugal, o Sporting foi afastado pela Académica nas meias finais.

A equipa júnior, pentacampeã e com seis campeonatos ganhos nos últimos 6 anos, perdeu a final do Campeonato Regional contra o Benfica.

A equipa feminina estreou-se no Campeonato de Lisboa, com algum sucesso, incluindo ter ganho o primeiro dérbi contra o Benfica, por 34-24. A equipa era constituída por Nóvite, Dina, Zita, Mena, Mira, Irene (capitã), Ana Maria, Catarina, e Dulce.

Plantel

Secção

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Taça de Portugal

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