Diferenças entre edições de "Paulo Sousa"

Edição atual desde as 15h15min de 7 de setembro de 2022

	Dados de Paulo Sousa
Nome	Paulo Manuel Carvalho de Sousa
Nascimento	30 de Agosto de 1970
Naturalidade	Viseu - Portugal
Posição	Futebolista (médio)

Médio oriundo dos Repesenses, veio para o Benfica em 1986 quando ainda era juvenil, tornando-se internacional em todos os escalões jovens, e integrando a Seleção de Portugal que conquistou o memorável título Mundial de Juniores alcançado em Riade no ano de 1989, e o segundo lugar no Europeu de Sub-18 realizado na Checoslováquia no ano anterior.

Foi lançado por Eriksson na equipa principal do Benfica quando tinha apenas 20 anos, demonstrando logo as suas enormes capacidades de médio com um pulmão inesgotável, excelentes atributos técnicos e grande visão de jogo, numa equipa onde ganhou um Campeonato e uma Taça de Portugal, chegando então à Seleção A.

Transferiu-se para o Sporting juntamente com António Pacheco no chamado “Verão quente de 1993”, alegando salários em atraso para rescindir o seu contrato com o Benfica, uma situação que causou grande polémica na altura, principalmente porque Sousa já era apontado como um jogador muito valioso, que estava debaixo de olho dos grandes clubes da Europa.

E de facto Paulo Sousa apenas esteve no Sporting de passagem na temporada de 1993/94, tendo realizado 43 jogos pelo Clube, nos quais marcou 2 golos.

No Verão de 1994, foi vendido para Itália, onde iniciou uma longa e profícua carreira no estrangeiro, durante a qual representou grandes clubes como a Juventus, onde foi Campeão italiano, vencedor da Taça de Itália e da Supertaça, e conquistou a Liga dos Campeões da época de 1995/96; o Borussia Dortmund, onde voltou a vencer a Liga dos Campeões na época 1996/97, conquistando ainda a Taça Intercontinental; e o Inter Milão onde jogou até 1999, altura em que foi cedido ao Parma.

No entanto as lesões foram um grande problema para ele, impedindo-o de ir ainda mais longe, pelo que entrou na sua fase descendente mais cedo do que seria normal, passando então pelo Panathinaikos da Grécia e pelo Espanhol de Barcelona, onde encerrou a sua carreira com apenas 31 anos de idade.

Paulo Sousa foi 74 vezes internacional nos diferentes escalões, destacando-se as 51 internacionalizações pela Selecção A, 5 das quais enquanto jogador do Sporting. Nesse longo percurso esteve presente nas fases finais dos Campeonatos da Europa 1996 e 2000, e do Mundial de 2002, onde, no entanto não foi utilizado, pelo que o último jogo da sua brilhante carreira, foi um Portugal-China disputado em Macau no dia 25 de Maio de 2002.

Para além de ter sido um grande jogador, Paulo Sousa sempre foi um homem muito respeitado pela sua forte personalidade e grande experiência no mundo do futebol, e assim no período que antecedeu o Euro 2004 realizado em Portugal, tornou-se assessor do Presidente da FPF, tendo sido igualmente o Embaixador da final da Taça UEFA disputada no Complexo Alvalade XXI.

Posteriormente iniciou a sua carreira de treinador como Selecionador Nacional Sub-16, seguindo-se uma nova experiência, agora no futebol britânico, onde passou pelo Queens Park Rangers, Swansea City e Leicester.

Depois esteve duas temporadas no Videoton da Hungria e uma no Macabi Tel Aviv de Israel onde foi Campeão, antes de rumar à Suíça para orientar o Basileia, onde também ganhou o Campeonato e levou a equipa aos oitavos de final da Liga dos Campeões. Subiu então mais um degrau e, em Julho de 2015 foi contratado pela Fiorentina regressando a Itália, onde esteve duas épocas obtendo um 5º e um 8º lugares.

Em Novembro de 2017, quando o seu nome era falado para substituir Vincenzo Montella no Milan, Paulo Sousa assinou pelo Tianjin Quanjian da China, um clube que tinha acabado de conseguir o 3º lugar na Liga chinesa e que tinha ambições a discutir o título em 2018, mas a aventura asiática não lhe correu bem e em Outubro foi despedido depois de uma serie de 6 jogos sem ganhar, deixando o Clube num dececionante 13º lugar.

Seguiram-se duas épocas no Bordéus de França, até que em Janeiro de 2021 assumiu o comando da Seleção da Polónia que orientou no Europeu que se realizou no final dessa temporada, mas no final do ano pediu a rescisão do seu contrato, numa altura em que estavam em curso os play-offs de apuramento para o Mundial de 2002, não resistindo ao desafio de treinar o Flamengo do Brasil, onde, no entanto, não durou mais do que 6 meses, sendo despedido devido aos maus resultados.

To-mane 18h00min de 11 de Novembro de 2009 (WET)