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| Nas suas regulares participações nos campeonatos do Algarve, carroças puxadas por animais eram o meio de transporte utilizado naqueles tempos, embora por vezes, o clube recorresse ao comboio. Uma assada de sardinhas ou carapaus constituía o almoço, quando a equipa jogava em campo alheio; prémios de vitória ou de empate não existiam e alguns jogadores dessa época relataram a lembrança de tomarem banho nos tanques das hortas que encontravam no regresso a casa, pois a generalidade dos campos não dispunham de balneários, com os proprietários dos terrenos a reagirem, por vezes, a tiro. | | Nas suas regulares participações nos campeonatos do Algarve, carroças puxadas por animais eram o meio de transporte utilizado naqueles tempos, embora por vezes, o clube recorresse ao comboio. Uma assada de sardinhas ou carapaus constituía o almoço, quando a equipa jogava em campo alheio; prémios de vitória ou de empate não existiam e alguns jogadores dessa época relataram a lembrança de tomarem banho nos tanques das hortas que encontravam no regresso a casa, pois a generalidade dos campos não dispunham de balneários, com os proprietários dos terrenos a reagirem, por vezes, a tiro. |
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− | No dia 12 de Julho de 1931, o Sporting Clube de Portugal deslocou-se a Silves, repetindo recente visita num jogo que serviu para cimentar o bom relacionamento entre as duas colectividades, com o Silves a passar a ser, desde essa altura a 4ª Delegação dos "Leões". No mesmo ano também o Benfica actuou em Silves. Estes dois clubes retornariam a Silves em 1950; a visita dos "encarnados" ocorreu a 13 de Fevereiro, enquanto os sportinguistas se exibiram no Estádio Dr. Francisco Vieira a 5 de Junho, voltando de novo a 6 de Junho de 1965. | + | No dia 12 de Julho de 1931, o Sporting Clube de Portugal deslocou-se a Silves, repetindo recente visita num jogo que serviu para cimentar o bom relacionamento entre as duas colectividades, com o Silves a passar a ser, desde essa altura a 4ª [[Delegações do Sporting|Delegação]] dos "Leões". No mesmo ano também o Benfica actuou em Silves. Estes dois clubes retornariam a Silves em 1950; a visita dos "encarnados" ocorreu a 13 de Fevereiro, enquanto os sportinguistas se exibiram no Estádio Dr. Francisco Vieira a 6 de Junho, voltando de novo a 6 de Junho de 1965. |
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| No âmbito da filosofia de melhoramento das condições das infraestruturas do clube, o Estádio Dr. Francisco Vieira foi alvo de profunda remodelação em 2005, com a demolição da bancada existente e a construção de uma nova bancada com respectiva cobertura, a qual concedeu aos sócios uma maior comodidade. Também a nível da iluminação houve alteração, substituindo a anterior iluminação por uma melhor e maior iluminação, com nova localização dos postes aos cantos do relvado. | | No âmbito da filosofia de melhoramento das condições das infraestruturas do clube, o Estádio Dr. Francisco Vieira foi alvo de profunda remodelação em 2005, com a demolição da bancada existente e a construção de uma nova bancada com respectiva cobertura, a qual concedeu aos sócios uma maior comodidade. Também a nível da iluminação houve alteração, substituindo a anterior iluminação por uma melhor e maior iluminação, com nova localização dos postes aos cantos do relvado. |
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| Mas não é só de futebol que se faz o Silves, contando ainda com algumas modalidades: Futsal Feminino e Masculino, Karaté, Petanca e Ginástica de manutenção. | | Mas não é só de futebol que se faz o Silves, contando ainda com algumas modalidades: Futsal Feminino e Masculino, Karaté, Petanca e Ginástica de manutenção. |
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− | ==Órgãos Sociais==
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− | ===Assembleia Geral===
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− | *Presidente: Dr. João Paulo Santinho Pessanha da Silva Pais
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− | *Vice-Presidente: Sérgio Manuel Guerreiro Cabrita
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− | *1º Secretário: Mónica Brizida
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− | *2º Secretário: João Manuel da Silva Jóia
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− | ===Direcção===
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− | *Presidente: Eng. Francisco Manuel dos Santos Matos
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− | *Vice-Presidente: José António dos Santos Benedito
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− | *Vice-Presidente: José Manuel da Palma Santos (Futebol juvenil)
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− | *Vice-Presidente: Eng. Nelson António Batista de Sousa (Património Imobiliário)
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− | *Vice-Presidente: Dr. Raul Filipe Marques Luís (tesouraria)
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− | *Secretário: César M. Sequeira
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− | *Tesoureiro: Dr. Filipe José Cabrita Barbara
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− | *Vogais: Amável José António, António Calvário, António José Encarnação, Arminda Xavier, Arnaldo Soeiro dos Santos Brito, Cidália Carita, Francisco José Vicente, Hilário Avelino Mestre, Joaquim Natálio do Carmo Crista, José António Martins, José Manuel Pereira Martins, Manuel Soares, Vítor Manuel Batista Neves, Maria de Fátima Duarte, Rui Neto, Pedro Vítor Aço, José António G. Rosa, Aldo Manuel Alexandre e Luís Filipe Carmo
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− | ===Conselho Fiscal===
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− | *Presidente: José Tolentino Glória Veiga
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− | *Vice-Presidente: Dr. Filipe Alexandre Silva
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− | *Secretário Relator: Eng. Manuel António Domingos
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− | *Suplentes: José Luís Albano e Arlindo de Encarnação do Nascimento
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| ==Contactos== | | ==Contactos== |
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| ==Referências== | | ==Referências== |
| *Site do Silves Futebol Clube ([http://www.silvesfc.com http://www.silvesfc.com]). Permissão concedida para a adaptação da informação e uso das fotografias. | | *Site do Silves Futebol Clube ([http://www.silvesfc.com http://www.silvesfc.com]). Permissão concedida para a adaptação da informação e uso das fotografias. |
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| + | [[Categoria:Delegações]] |
Edição atual desde as 12h44min de 12 de janeiro de 2014
Historial
Nos princípios de 1919 começou a esboçar-se a criação do Silves Foot-ball Club, à inglesa como era usual na época. Os exemplos vindos de Portimão e Lagos, onde haviam nascido o Portimonense e o Esperança, contribuíram em boa parte para a decisão de formar uma colectividade desportiva na cidade. Assim, a 4 de Abril do mesmo ano, vários elementos fundaram o Silves.
Ainda se pretendeu impor o nome de Vitória, por influência do emblema representativo de Setúbal, mas a proposta não mereceu consenso, pois a vontade maioritária pretendia que o clube se identificasse com a cidade. Resolvida a questão, uma garrafa de vinho doce e uns bolinhos serviram para festejar o acontecimento, numa taberna (que ainda hoje existe) situada na junção do Largo Mártires da Pátria com o Largo da República.
Os primeiros tempos foram difíceis, o dinheiro escasseava e os atletas tinham de pagar do seu bolso os equipamentos. O clube adoptou desde a fundação as cores preto e branco, mas, inicialmente, o seu equipamento era em tudo semelhante ao do Portimonense: riscas largas, verticais. Durante a presidência de Joaquim d’Oliveira, foi proposto que o desenho das camisolas seguisse o modelo então usado pelo Sporting Clube de Portugal (já na altura com muitos adeptos na cidade) – metade de cada cor. Algum tempo decorrido, os jogadores passaram a envergar o equipamento actual (camisola preta, calção branco).
O emblema, esse, nunca mudou: com a forma de escudo de corpo branco, orlado a preto, como símbolo representativo o Castelo (significando a nobreza e a tradição da cidade), tendo por baixo linhas sinuosas (a dar ideia das águas do Rio Arade) a sigla S.F.C..
A fotografia mais antiga, datada da época 1924/25
O entusiasmo inicial diminuiu aos poucos e, no final da década de 20, o Silves, sem sede nem disponibilidade financeira, esteve a um passo da extinção, tendo valido na circunstância o labor de José Jesus Teixeira Júnior, que revitalizou o clube num curto espaço de tempo.
Nas suas regulares participações nos campeonatos do Algarve, carroças puxadas por animais eram o meio de transporte utilizado naqueles tempos, embora por vezes, o clube recorresse ao comboio. Uma assada de sardinhas ou carapaus constituía o almoço, quando a equipa jogava em campo alheio; prémios de vitória ou de empate não existiam e alguns jogadores dessa época relataram a lembrança de tomarem banho nos tanques das hortas que encontravam no regresso a casa, pois a generalidade dos campos não dispunham de balneários, com os proprietários dos terrenos a reagirem, por vezes, a tiro.
No dia 12 de Julho de 1931, o Sporting Clube de Portugal deslocou-se a Silves, repetindo recente visita num jogo que serviu para cimentar o bom relacionamento entre as duas colectividades, com o Silves a passar a ser, desde essa altura a 4ª Delegação dos "Leões". No mesmo ano também o Benfica actuou em Silves. Estes dois clubes retornariam a Silves em 1950; a visita dos "encarnados" ocorreu a 13 de Fevereiro, enquanto os sportinguistas se exibiram no Estádio Dr. Francisco Vieira a 6 de Junho, voltando de novo a 6 de Junho de 1965.
No âmbito da filosofia de melhoramento das condições das infraestruturas do clube, o Estádio Dr. Francisco Vieira foi alvo de profunda remodelação em 2005, com a demolição da bancada existente e a construção de uma nova bancada com respectiva cobertura, a qual concedeu aos sócios uma maior comodidade. Também a nível da iluminação houve alteração, substituindo a anterior iluminação por uma melhor e maior iluminação, com nova localização dos postes aos cantos do relvado.
Mas não é só de futebol que se faz o Silves, contando ainda com algumas modalidades: Futsal Feminino e Masculino, Karaté, Petanca e Ginástica de manutenção.
Contactos
- Sede - Rua Francisco Gomes Pablos, 18 e 20 Apartado 92 – 8300 - 999 Silves
- Secretaria - Rua Cruz da Palmeira, 8300 - 131 Silves
Referências
- Site do Silves Futebol Clube (http://www.silvesfc.com). Permissão concedida para a adaptação da informação e uso das fotografias.