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| Manuel Dias foi talvez o primeiro grande fundista do [[Sporting Clube de Portugal]], superando os feitos de [[Matias de Carvalho]], [[Albano Martins]] e [[Cecilio Costa]]. | | Manuel Dias foi talvez o primeiro grande fundista do [[Sporting Clube de Portugal]], superando os feitos de [[Matias de Carvalho]], [[Albano Martins]] e [[Cecilio Costa]]. |
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− | Ao serviço do Sporting foi 3 vezes Campeão Nacional de Corta-Mato (1928, 1930 e 1931) acumulando sempre com o titulo colectivo que o Clube também ganhou nesses anos, contribuindo assim decisivamente para o domínio que o Sporting exerceu nas pistas de Crosse nacionais, durante este período.
| + | Vendedor de jornais de profissão, Manuel Dias começou a praticar [[Atletismo]] no Grupo Desportivo Vendedores de Jornais, tendo posteriormente transitado para o Vendedores de Jornais FC, mas quando lhe disseram que era muito miúdo para correr, resolveu fundar um clube e foi assim que nasceu o Sport Picheleira Atlético Club. |
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− | Ganhou também 5 Campeonatos de Portugal dos 5.000m (1926, 1928, 1929, 1930 e 1931), tendo batido o Recorde Nacional desta distância por duas vezes, a última das quais em 1930, com a marca de 15,25,8m, que perdurou durante 16 anos. | + | Começou a ganhar algumas provas e o [[Sporting Clube de Portugal]] interessou-se pelo seu concurso, mas Manuel Dias foi resistindo às propostas leoninas em nome da fidelidade ao clube que tinha fundado. No entanto em 1926 teve um desentendimento com a Direcção do Picheleira e em Agosto desse ano estreou-se finalmente pelo Sporting, começando logo por se sagrar Campeão Nacional dos 5000m. |
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| + | Ao serviço do Sporting foi 3 vezes Campeão Nacional de Corta-Mato (1928, 1930 e 1931) acumulando sempre com o titulo colectivo que o Clube também ganhou nesses anos, contribuindo assim decisivamente para o domínio que o Sporting exerceu nas pistas nacionais de Crosse, durante este período. |
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| + | Ganhou também 5 Campeonatos de Portugal dos 5000m (1926, 1928, 1929, 1930 e 1931), tendo batido o Recorde Nacional desta distância por duas vezes, a última das quais em 1930, com a marca de 15,25,8m, que perdurou durante 16 anos. |
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| Foi também 2 vezes Campeão de Portugal dos 1500m (1929 e 1931) e tornou-se no primeiro Recordista Nacional dos 3.000m obstáculos, quando em 1930 esta especialidade foi introduzida no mapa das competições, fazendo a marca de 10,47,6m. | | Foi também 2 vezes Campeão de Portugal dos 1500m (1929 e 1931) e tornou-se no primeiro Recordista Nacional dos 3.000m obstáculos, quando em 1930 esta especialidade foi introduzida no mapa das competições, fazendo a marca de 10,47,6m. |
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| Foi ainda Recordista Nacional dos 3.000m, com a marca de 9,16,8, estabelecida em 1927, no decorrer de uma corrida de 5.000m, em que foi efectuada uma cronometragem para o efeito, marca que viria a melhorar dois anos depois, fixando o novo Recorde em 9,06,6m. | | Foi ainda Recordista Nacional dos 3.000m, com a marca de 9,16,8, estabelecida em 1927, no decorrer de uma corrida de 5.000m, em que foi efectuada uma cronometragem para o efeito, marca que viria a melhorar dois anos depois, fixando o novo Recorde em 9,06,6m. |
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− | Em 1931 deixou o Sporting por causa de uma Taça que foram buscar a sua casa, e a partir de 1932 passou a representar o Benfica, onde continuou a dominar o Crosse e as corridas de Fundo, conquistando mais 5 Campeonatos Nacionais de Corta-Mato, 3 Campeonatos de Portugal dos 5.000m e outro nos 1500m, totalizando assim 8 títulos em cada uma das suas duas principais especialidades e 3 nos 1500m. | + | Ainda ao serviço do Sporting, foi também Campeão Regional dos 1500m, 5000m e Corta Mato, por duas vezes em cada uma destas especialidades. |
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| + | Em 1931 deixou o Sporting por causa de uma Taça que os dirigentes leoninos foram buscar a sua casa, e assim a partir de 1932 passou a representar o Benfica, onde continuou a dominar o Crosse e as corridas de Fundo, conquistando mais 5 Campeonatos Nacionais de Corta-Mato, 3 Campeonatos de Portugal dos 5000m e outro nos 1500m, totalizando assim 8 títulos em cada uma das suas duas principais especialidades e 3 nos 1500m. |
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| + | A partir de 1936 dedicou-se à Maratona, participando nos Jogos Olímpicos de Berlim, onde ficou em 17º lugar, e no ano seguinte conseguiu um proeza muito badalada na altura a classificar-se no 2º lugar na Maratona Sporting Life em Londres. |
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| + | Entre 1936 e 1941 ganhou por 6 vezes consecutivas a Maratona Nacional, estabelecendo a melhor marca portuguesa de sempre em duas ocasiões, fixando-a no registo de 2,30,38h, efectuado em 1937 e, que perduraria mais de 17 anos. |
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| + | Chegou também a praticar Ciclismo ao serviço do Benfica. |
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− | A partir de 1936 dedicou-se à Maratona e até 1941 ganhou por 6 vezes consecutivas os Campeonatos de Portugal da especialidade, batendo o Recorde Nacional em duas ocasiões, fixando-o na marca de 2,30,38h, que perduraria mais de 17 anos.
| + | Manuel Dias foi posteriormente foi um dos fundadores do jornal Record, aproveitando o facto de ter ganho algum dinheiro na lotaria, para investir num negócio que conhecia bem graças à sua profissão e na área do desporto, uma especialidade pela qual era apaixonado. |
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| [[Categoria:Atletas]] | | [[Categoria:Atletas]] |
Edição atual desde as 17h11min de 28 de agosto de 2017
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Dados de Manuel Dias |
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Nome |
Manuel Dias
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Nascimento |
13 de Março de 1904
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Naturalidade |
Lisboa - Portugal
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Posição |
Atleta (crosse, fundo e meio-fundo)
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Manuel Dias foi talvez o primeiro grande fundista do Sporting Clube de Portugal, superando os feitos de Matias de Carvalho, Albano Martins e Cecilio Costa.
Vendedor de jornais de profissão, Manuel Dias começou a praticar Atletismo no Grupo Desportivo Vendedores de Jornais, tendo posteriormente transitado para o Vendedores de Jornais FC, mas quando lhe disseram que era muito miúdo para correr, resolveu fundar um clube e foi assim que nasceu o Sport Picheleira Atlético Club.
Começou a ganhar algumas provas e o Sporting Clube de Portugal interessou-se pelo seu concurso, mas Manuel Dias foi resistindo às propostas leoninas em nome da fidelidade ao clube que tinha fundado. No entanto em 1926 teve um desentendimento com a Direcção do Picheleira e em Agosto desse ano estreou-se finalmente pelo Sporting, começando logo por se sagrar Campeão Nacional dos 5000m.
Ao serviço do Sporting foi 3 vezes Campeão Nacional de Corta-Mato (1928, 1930 e 1931) acumulando sempre com o titulo colectivo que o Clube também ganhou nesses anos, contribuindo assim decisivamente para o domínio que o Sporting exerceu nas pistas nacionais de Crosse, durante este período.
Ganhou também 5 Campeonatos de Portugal dos 5000m (1926, 1928, 1929, 1930 e 1931), tendo batido o Recorde Nacional desta distância por duas vezes, a última das quais em 1930, com a marca de 15,25,8m, que perdurou durante 16 anos.
Foi também 2 vezes Campeão de Portugal dos 1500m (1929 e 1931) e tornou-se no primeiro Recordista Nacional dos 3.000m obstáculos, quando em 1930 esta especialidade foi introduzida no mapa das competições, fazendo a marca de 10,47,6m.
Foi ainda Recordista Nacional dos 3.000m, com a marca de 9,16,8, estabelecida em 1927, no decorrer de uma corrida de 5.000m, em que foi efectuada uma cronometragem para o efeito, marca que viria a melhorar dois anos depois, fixando o novo Recorde em 9,06,6m.
Ainda ao serviço do Sporting, foi também Campeão Regional dos 1500m, 5000m e Corta Mato, por duas vezes em cada uma destas especialidades.
Em 1931 deixou o Sporting por causa de uma Taça que os dirigentes leoninos foram buscar a sua casa, e assim a partir de 1932 passou a representar o Benfica, onde continuou a dominar o Crosse e as corridas de Fundo, conquistando mais 5 Campeonatos Nacionais de Corta-Mato, 3 Campeonatos de Portugal dos 5000m e outro nos 1500m, totalizando assim 8 títulos em cada uma das suas duas principais especialidades e 3 nos 1500m.
A partir de 1936 dedicou-se à Maratona, participando nos Jogos Olímpicos de Berlim, onde ficou em 17º lugar, e no ano seguinte conseguiu um proeza muito badalada na altura a classificar-se no 2º lugar na Maratona Sporting Life em Londres.
Entre 1936 e 1941 ganhou por 6 vezes consecutivas a Maratona Nacional, estabelecendo a melhor marca portuguesa de sempre em duas ocasiões, fixando-a no registo de 2,30,38h, efectuado em 1937 e, que perduraria mais de 17 anos.
Chegou também a praticar Ciclismo ao serviço do Benfica.
Manuel Dias foi posteriormente foi um dos fundadores do jornal Record, aproveitando o facto de ter ganho algum dinheiro na lotaria, para investir num negócio que conhecia bem graças à sua profissão e na área do desporto, uma especialidade pela qual era apaixonado.
To-mane 10h35min de 1 de Fevereiro de 2012 (WET)