Diferenças entre edições de "Ciclismo 1973"

Edição atual desde as 10h40min de 30 de outubro de 2024

Outra vez o doping

A equipa de 1973

Nesta época o Sporting manteve a sua equipa, mas Joaquim Agostinho passou a correr no estrangeiro pela equipa espanhola da BIC, que era liderada por Luís Ocaña, que nesse ano, muito graças à ajuda do português, foi 2º na Vuelta e ganhou o Tour, provas onde Joaquim Agostinho foi 6º e 8º classificado, respetivamente.

Na Volta a Portugal o Sporting e Joaquim Agostinho continuaram a dominar por completo e desta vez a superioridade do melhor ciclista português de todos os tempos foi de tal forma esmagadora, que no final a sua vantagem sobre o espanhol Jesús Manzaneque era de 17,55m.

Desta vez Joaquim Agostinho atacou mais cedo do que era costume, numa famosa fuga de 200 Km, na etapa de Abrantes para a Figueira da Foz em que fez o maior contra relógio da sua vida, deixando Fernando Mendes e Manzaneque a 13.28m. Depois num contra relógio de apenas 10Km, ganhou 45 segundos a Joaquim Andrade e 58 segundos a Jesús Manzaneque, aumentando a sua vantagem, uma façanha que repetiu na etapa rainha, onde deu festival na emblemática subida para a Torre, na qual apenas Herculano Oliveira o conseguiu acompanhar até à meta, enquanto o espanhol que seguia no 2º lugar da geral, chegou mais de 3 minutos depois. No final repetiu-se a apoteose no contra relógio que terminou no Estádio José Alvalade, com Joaquim Agostinho a ganhar mais 33 segundos a Jesús Manzaneque.

Apesar da desistência de Firmino Bernardino devido a uma queda, por equipas o Sporting também foi o grande vencedor, mas tudo terminou novamente em polémica, pois Joaquim Agostinho acusou Ritaline, um produto que era permitido em Espanha, mas fora estranhamente metido na lista negra em Portugal, pelo que a vitória final nesta Volta foi atribuída ao espanhol Jesús Manzaneque. O grande Campeão português não se conformou e garantiu que não voltaria a correr em Portugal, uma promessa que só quebrou em 1984.

Nesta época há ainda a registar o 6º título consecutivo de Campeão Nacional de Fundo, conquistado por Joaquim Agostinho.

To-mane (discussão) 16h53min de 13 de dezembro de 2022 (WET)

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