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| Chegou aos Jogos Olímpicos de Tóquio que se disputaram em 2021 devido à pandemia covid 19, com 32 anos de idade e na sua melhor forma de sempre, começando por garantir nas qualificações um lugar na Final, com apenas um salto de 14,54m. Dois dias depois a 1 de Agosto de 2021, Patrícia Mamona realizou um concurso verdadeiramente excecional e logo no seu primeiro salto estabeleceu um novo Recorde Nacional com o registo de 14,91m, que a colocava em 2º lugar apenas atrás da magnifica atleta Yulimar Rojas que abrira a prova com 15,41m. Depois de dois ensaios menos conseguidos, Patrícia Mamona melhorou a sua marca com um salto de 15,01m, entrando no restrito grupo de atletas que saltaram acima dos quinze metros, garantindo assim a Medalha de Prata, num histórico concurso onde ainda saltou a 14,66m, um registo que igualava o seu anterior recorde e a 14,97m, mesmo antes da gigante venezuelana ter batido o Recorde Mundial do Triplo Salto, com a sensacional marca de 15,67m e apesar da espanhola Ana Peleteiro ter batido o recorde do seu país por duas vezes, chegando aos 14,87m que lhe garantiram a Medalha de Bronze. | | Chegou aos Jogos Olímpicos de Tóquio que se disputaram em 2021 devido à pandemia covid 19, com 32 anos de idade e na sua melhor forma de sempre, começando por garantir nas qualificações um lugar na Final, com apenas um salto de 14,54m. Dois dias depois a 1 de Agosto de 2021, Patrícia Mamona realizou um concurso verdadeiramente excecional e logo no seu primeiro salto estabeleceu um novo Recorde Nacional com o registo de 14,91m, que a colocava em 2º lugar apenas atrás da magnifica atleta Yulimar Rojas que abrira a prova com 15,41m. Depois de dois ensaios menos conseguidos, Patrícia Mamona melhorou a sua marca com um salto de 15,01m, entrando no restrito grupo de atletas que saltaram acima dos quinze metros, garantindo assim a Medalha de Prata, num histórico concurso onde ainda saltou a 14,66m, um registo que igualava o seu anterior recorde e a 14,97m, mesmo antes da gigante venezuelana ter batido o Recorde Mundial do Triplo Salto, com a sensacional marca de 15,67m e apesar da espanhola Ana Peleteiro ter batido o recorde do seu país por duas vezes, chegando aos 14,87m que lhe garantiram a Medalha de Bronze. |
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| + | Em 2022 e 2023 foi Campeã de Portugal no Triplo Salto em pista coberta, atingindo os 10 títulos conquistados nesta variante. |
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| + | Em 2023 conquistou a Medalha de Bronze no concurso do Triplo Salto dos Europeus de pista coberta, disputados na Turquia. |
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| Representou Portugal em 7 edições da Taça da Europa/Europeu de Seleções, contando com duas vitórias obtidas em 2014 e 2017. | | Representou Portugal em 7 edições da Taça da Europa/Europeu de Seleções, contando com duas vitórias obtidas em 2014 e 2017. |
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− | Foi distinguida com o [[Prémio Stromp]] em 2012 e 2016 na categoria Atleta e em 2017 na categoria Europeu. | + | Foi distinguida com o [[Prémio Stromp]] na categoria Atleta em 2012, 2016 e 2021 e em 2017 na categoria Europeu. |
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| Em 2017 recebeu o prémio [[Leões Honoris Sporting]] na categoria Atleta Feminina do Ano. | | Em 2017 recebeu o prémio [[Leões Honoris Sporting]] na categoria Atleta Feminina do Ano. |
Edição atual desde as 13h23min de 7 de março de 2023
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Dados de Patrícia Mamona |
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Nome |
Patrícia Mbengani Bravo Mamona
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Nascimento |
segunda-feira, 21 de Novembro de 19881988-11-21
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Naturalidade |
São Jorge de Arroios - Lisboa - Portugal
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Posição |
Atleta (saltos e barreiras)
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Patrícia Mamona no Sporting
Patrícia Mamona das medalhas
Celebração nos Europeus de Pista Coberta em 2021
Medalha de Ouro nos Europeus de Pista Coberta em 2021
Patrícia Mamona a saltar para a Medalha de Prata nos Jogos Olímpicos de Tóquio
Patrícia Mamona festeja a Medalha de Prata nos Jogos Olímpicos de Tóquio
Pódio do Triplo Salto nos Jogos Olímpicos de Tóquio
Desde muito nova que Patrícia Mamona se destacou como uma atleta com grandes potencialidades e, ao serviço da Juventude Operária do Monte Abraão (JOMA) conquistou inúmeros títulos nacionais, nos escalões jovens do Atletismo português.
A sua especialidade de eleição sempre foi o Triplo Salto, mas em 2005 bateu os recordes nacionais juvenis dos 100m barreiras (13,79s) e do Salto em Comprimento (6,16m), que eram as outras duas disciplinas em que se destacava.
No Triplo Salto pulverizou completamente todos os Recordes Nacionais, começando em 2003 nos Iniciados com 11,69m, para nos dois anos seguintes já como Juvenil, melhorar oito vezes o Recorde deste escalão, até chegar ao 12,87m durante os Campeonatos do Mundo de Juvenis, que se disputaram em Marraquexe em Marrocos, onde ficou num honroso 7º lugar, numa competição onde também participou na corrida dos 100m barreiras, atingindo as meias-finais.
Nessa altura também já tinha batido quatro vezes o Recorde Nacional Júnior do Triplo Salto e, em 2006 viria a fazê-lo outras quatro, até chegar aos 13,37m, que também era o máximo nacional no escalão de sub-23, uma marca obtida durante os Campeonatos Mundiais Juniores que se disputaram em Pequim, onde Patrícia Mamona ficou à beira da conquista de uma medalha, terminando o concurso no 4º lugar, pelo que o 15º posto que obteve um ano depois em Hengelo na Holanda, durante o Europeu de Juniores, acabou por ser um resultado decepcionante.
Na categoria de sub-23, Patrícia Mamona entre 2006 e 2010, melhorou o Recorde Nacional do Triplo Salto onze vezes, as últimas cinco já com recordes nacionais absolutos e, foi penta campeã de Portugal no Triplo Salto e no Salto em Comprimento, para além de ter conquistado dois títulos nacionais nos 100m barreiras.
Em 2008 ingressou na Universidade Clemson no estado americano da Carolina do Sul, para tirar o curso de engenharia biomédica, passando a competir no circuito universitário americano, ao mesmo tempo que continuava a vir a Portugal para participar nas principais provas.
Em Julho de 2009 durante o Meeting de Salamanca, bateu pela primeira vez o Recorde Nacional absoluto do Triplo Salto, com a marca de 13,83m, superando em 6 centímetros o anterior máximo que pertencia a Susana Costa, para poucos dias depois, obter um honroso 5º lugar nos Campeonatos Europeus de sub-23, que se disputaram em Kaunas na Lituânia.
Ainda como atleta do JOMA, foi tri-Campeã de Portugal no Triplo Salto entre 2008 e 2010, abrindo este ultimo ano com um salto a 13,85m, que era simultâneamente Recorde Nacional em pista coberta e absoluto, uma marca que foi obtida durante os NCAA Indoor Track & Field Championships, que se disputaram em Fayeteville nos Estados Unidos.
Ainda em 2010, Patrícia Mamona viria a melhorar mais três vezes o Recorde Nacional do Triplo Salto, tornando-se na primeira portuguesa a ultrapassar a barreira dos 14 metros, nessa altura apenas por um centímetro, durante a fase final dos NCAA, a competição universitária de maior destaque nos Estados Unidos da América, que ganhou superando algumas das melhores atletas norte-americanas.
Mas o melhor estava guardado para os Campeonatos da Europa que se disputaram em Barcelona, onde Patrícia Mamona saltou a 14,12m durante as qualificações, batendo assim novamente o Recorde Nacional e garantindo um lugar na Final da competição, onde foi 8ª classificada com 14,07m.
No final de 2010 Patrícia Mamona transferiu-se para o Sporting Clube de Portugal, e logo na sua primeira época de Leão ao peito, estabeleceu um novo Recorde Nacional do Triplo Salto com a magnifica marca de 14,42m, obtida nos Campeonatos de Portugal, onde foi novamente Campeã, feito que repetiu nas sete épocas seguintes, chegando assim aos 10 títulos consecutivos, aos quais somou outros seis obtidos na pista coberta, entre 2012 e 2017.
Voltando a 2011, Patrícia Mamona conquistou a Medalha de Prata no Triplo Salto das Universíadas, que se disputaram em Shenzhen na China, mas nos Mundiais de Daegu na Coreia do Sul, esteve abaixo das expectativas e não passou das qualificações, com um salto de 13,59m.
Em 2012 Patrícia Mamona começou por melhorar o seu Recorde Nacional do Triplo Salto em pista coberta, fixando-o em 13,94m, mas o grande momento estava guardado para o dia 29 de Junho de 2012, quando conquistou a Medalha de Prata no Triplo Salto dos Campeonatos da Europa de Atletismo, que se disputaram em Helsínquia na Finlândia, numa prova onde estabeleceu um novo Recorde Nacional, com a marca de 14,52m.
Depois destes resultados, as suas expectativas para os Jogos Olímpicos de Londres eram legitimamente elevadas, mas ficou no ingrato 13º lugar das qualificações, com a marca de 14,11m, que a deixou a um lugar e a apenas 5 centímetros da final olímpica.
No dia 1 de Março de 2013 Patrícia Mamona bateu o Recorde Nacional do Triplo Salto em pista coberta, com a marca de 13,99m, conseguida durante a fase qualificação do Europeu de Pista Coberta, que se disputou em Gotemburgo na Suécia, onde acabou no 8º lugar, com um salto de 13,72m.
A 23 de Fevereiro de 2014, no decorrer do Campeonato Nacional de Pista Coberta, Patrícia Mamona bateu por duas vezes o seu Recorde Nacional do Triplo Salto, nesta variante do Atletismo, primeiro com um salto de 14,01m, tornando-se assim na primeira portuguesa a ultrapassar a barreira dos 14 metros em pista coberta e depois melhorando para 14,36m, que era a 3ª melhor marca mundial do ano.
Ainda nesse ano fez parte da equipa do Sporting que conseguiu o histórico 2º lugar na Taça dos Campeões Europeus de Atletismo da época de 2014, vencendo o concurso do Triplo Salto.
Em 2014 voltou a estar presente nos Campeonatos da Europa de Atletismo, que desta vez se disputaram em Zurique, onde chegou como candidata a uma medalha, mas falhou o apuramento para a Final por apenas 5 centímetros.
Em 2015 foi 5ª classificada no Europeu de Pista Coberta que se disputou em Praga, ficando muito perto das medalhas e a apenas 4 centímetros do seu Recorde Nacional, ao saltar a 14,32m, mas nos Mundiais de Pequim não conseguiu passar das qualificações.
Fez parte da histórica equipa que ganhou a Taça dos Campeões Europeus de Atletismo em 2016, contribuindo com uma vitória no Triplo Salto.
No dia 10 de Julho de 2016, Patrícia Mamona conquistou a Medalha de Ouro nos Campeonatos da Europa de Atletismo disputados em Amesterdão, fixando um novo Recorde Nacional do Triplo Salto, com a marca de 14,58m.
A 14 de Agosto de 2016 nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, Patrícia Mamona estabeleceu um novo máximo nacional com 14,65m, marca que lhe deu o 6º lugar final no Triplo Salto, a apenas 9 centímetros do pódio.
Iniciou a época de 2017 num grande momento de forma, realizando 4 concursos consecutivos sempre acima dos 14 metros, um dos quais lhe valeu o seu 6º título de Campeã de Portugal no Triplo Salto em pista coberta, com um novo recorde dos campeonatos (14,05m).
No dia 4 de Março de 2017 Patrícia Mamona conquistou a Medalha de Prata no Triplo Salto no Campeonato da Europa de Atletismo de Pista Coberta, que decorreu em Belgrado na Sérvia. A atleta leonina saltou 14,32m, então o seu melhor registo da época, e ficou a cinco centímetros da nova campeã, a alemã Kristin Gierisch.
Em Agosto de 2017 voltou a marcar presença nos Campeonatos Mundiais de Atletismo, garantindo facilmente um lugar na Final ao saltar 14,29m no seu segundo ensaio, a 4ª melhor marca das qualificações. Na Final começou com um nulo que a inibiu e depois chegou aos 14,12m, que a colocaram no 8º lugar, mas no último salto da terceira ronda foi ultrapassada pela espanhola Ana Peleteiro e ficou de fora dos três saltos finais por apenas 1 centímetro, terminando assim no 9º lugar.
Fez parte da equipa que ganhou a Taça dos Campeões Europeus de Atletismo em 2018, contribuindo com uma vitória no Triplo Salto.
Ainda em 2018 esteve presente nos Europeus de Berlim, onde não conseguiu chegar à Final pois vinha de uma paragem motivada por uma lesão que também a impediu de ser mais uma vez Campeã de Portugal, título que recuperou em 2019.
No dia 2 de Fevereiro de 2019 igualou o Recorde Nacional do Triplo Salto em pista coberta no Meeting de Karlsruhe e poucos dias depois em Madrid confirmou o grande momento de forma que atravessava com um concurso brilhante, com saltos a 14,11m, 14,31m, 14,38m que já era novo Recorde Nacional, marca que logo a seguir melhorou para 14,44m.
Iniciou a época de 2020 novamente em excelente forma vencendo o Meeting de L'Eure de pista coberta, em França, obtendo a segunda melhor marca mundial do ano com a marca de 14,33m. Poucos dias depois fez 14,28m no Meeting de Madrid e logo a seguir foi Campeã de Portugal no Triplo Salto em pista coberta pela 7ª vez, com o magnifico registo de 14,31m, para no Verão obter o seu 12º título ao ar livre com a marca de 14,26m.
Em Fevereiro 2021 foi Campeã de Portugal no Triplo Salto em pista coberta pela 8ª vez. No mês seguinte conquistou a Medalha de Ouro no Triplo Salto dos Europeus de Pista Coberta, fixando o Recorde Nacional desta variante em 14,53m. Seguiu-se mais um título de Campeã de Portugal (13º) com um salto de 14,75m que seria Recorde Nacional se o vento não fosse irregular, mas poucos dias depois na Diamond League, confirmou a sua grande forma estabelecendo um novo máximo nacional com 14,66m.
Chegou aos Jogos Olímpicos de Tóquio que se disputaram em 2021 devido à pandemia covid 19, com 32 anos de idade e na sua melhor forma de sempre, começando por garantir nas qualificações um lugar na Final, com apenas um salto de 14,54m. Dois dias depois a 1 de Agosto de 2021, Patrícia Mamona realizou um concurso verdadeiramente excecional e logo no seu primeiro salto estabeleceu um novo Recorde Nacional com o registo de 14,91m, que a colocava em 2º lugar apenas atrás da magnifica atleta Yulimar Rojas que abrira a prova com 15,41m. Depois de dois ensaios menos conseguidos, Patrícia Mamona melhorou a sua marca com um salto de 15,01m, entrando no restrito grupo de atletas que saltaram acima dos quinze metros, garantindo assim a Medalha de Prata, num histórico concurso onde ainda saltou a 14,66m, um registo que igualava o seu anterior recorde e a 14,97m, mesmo antes da gigante venezuelana ter batido o Recorde Mundial do Triplo Salto, com a sensacional marca de 15,67m e apesar da espanhola Ana Peleteiro ter batido o recorde do seu país por duas vezes, chegando aos 14,87m que lhe garantiram a Medalha de Bronze.
Em 2022 e 2023 foi Campeã de Portugal no Triplo Salto em pista coberta, atingindo os 10 títulos conquistados nesta variante.
Em 2023 conquistou a Medalha de Bronze no concurso do Triplo Salto dos Europeus de pista coberta, disputados na Turquia.
Representou Portugal em 7 edições da Taça da Europa/Europeu de Seleções, contando com duas vitórias obtidas em 2014 e 2017.
Foi distinguida com o Prémio Stromp na categoria Atleta em 2012, 2016 e 2021 e em 2017 na categoria Europeu.
Em 2017 recebeu o prémio Leões Honoris Sporting na categoria Atleta Feminina do Ano.
To-mane 19h21min de 27 de Fevereiro de 2014 (WET)