|
|
(Há 3 revisões intermédias de 2 utilizadores que não estão a ser apresentadas) |
Linha 2: |
Linha 2: |
| |nome =António Augusto Serra Campos Dias da Cunha | | |nome =António Augusto Serra Campos Dias da Cunha |
| |data_nascimento =13 de Julho de 1933 | | |data_nascimento =13 de Julho de 1933 |
− | |naturalidade =Beira - Moçambique | + | |naturalidade =Beira |
| + | |pais =Moçambique |
| |posicao =Presidente | | |posicao =Presidente |
| |imagem =[[Imagem:Dias_da_Cunha.jpg|270x160px]] | | |imagem =[[Imagem:Dias_da_Cunha.jpg|270x160px]] |
Linha 9: |
Linha 10: |
| Nascido em Moçambique, António Dias da Cunha veio para Portugal com nove anos e formou-se em Direito pela Universidade Clássica, mas manteve-se sempre ligado à sua terra, onde estabeleceu diversos negócios e apoiou instituições sociais. | | Nascido em Moçambique, António Dias da Cunha veio para Portugal com nove anos e formou-se em Direito pela Universidade Clássica, mas manteve-se sempre ligado à sua terra, onde estabeleceu diversos negócios e apoiou instituições sociais. |
| | | |
− | No Sporting entrou com o "Projecto Roquete". Foi Presidente do [[Conselho Fiscal]] e mais tarde Vice-Presidente da Direcção presidida por [[José Roquete]], acabando por chegar à Presidência a 1 de Agosto de 2000, na sequência da [[A crise de 2000|demissão do Presidente]] que estava em rota de colisão com Luís Duque, na altura à frente da SAD. | + | No Sporting começou por ser Vice-presidente do [[Conselho Fiscal]] liderado por [[José Roquete]], a quem viria a suceder a 10 de Abril de 1996, ficando na presidência deste Órgão até 12 de Fevereiro de 1999. |
| + | |
| + | A história repetiu-se poucos anos depois, quando Dias da Cunha era Vice-Presidente da [[Direcção]] presidida por [[José Roquete]], acabando por chegar à Presidência a 1 de Agosto de 2000, na sequência da [[A crise de 2000|demissão do Presidente]] que estava em rota de colisão com Luís Duque, na altura à frente da SAD. |
| | | |
| Devolveu a estabilidade ao Clube e notabilizou-se na luta cerrada contra o "sistema" e na defesa da credibilização e transparência do futebol português, tendo sido o primeiro a ter a coragem de apontar o dedo frontalmente àqueles que considerava serem os grandes responsáveis pelos tais "maus hábitos instituídos" que sempre denunciou. | | Devolveu a estabilidade ao Clube e notabilizou-se na luta cerrada contra o "sistema" e na defesa da credibilização e transparência do futebol português, tendo sido o primeiro a ter a coragem de apontar o dedo frontalmente àqueles que considerava serem os grandes responsáveis pelos tais "maus hábitos instituídos" que sempre denunciou. |
Linha 19: |
Linha 22: |
| No nível desportivo, viveu o seu ponto alto em 2002 quando o Sporting foi Campeão Nacional e ganhou a Taça de Portugal e a Supertaça, sem esquecer a brilhante carreira da equipa na Taça UEFA de 2005, que terminou ingloriamente com a dolorosa derrota na Final disputada no novo Estádio José Alvalade. | | No nível desportivo, viveu o seu ponto alto em 2002 quando o Sporting foi Campeão Nacional e ganhou a Taça de Portugal e a Supertaça, sem esquecer a brilhante carreira da equipa na Taça UEFA de 2005, que terminou ingloriamente com a dolorosa derrota na Final disputada no novo Estádio José Alvalade. |
| | | |
− | Foi distinguido por duas vezes com o [[Prémio Stromp]], a primeira em 1997 na categoria Sócio, a segunda em 2003 na categoria Dirigente. | + | Foi distinguido por três vezes com o [[Prémio Stromp]], a primeira em 1997 na categoria Sócio, e as outras em 2001 e 2003 na categoria Dirigente. |
| | | |
− | A 19 de Outubro de 2005 demitiu-se, numa altura em que eram grandes as pressões no sentido do despedimento do treinador [[José Peseiro]], que defendeu até às ultimas consequências, acabando por cair com ele. | + | A 19 de Outubro de 2005 demitiu-se, na sequência de uma [[A crise de 2005|crise]] numa altura em que eram grandes as pressões no sentido do despedimento do treinador [[José Peseiro]], que defendeu até às ultimas consequências, acabando por cair com ele. |
| | | |
| Mais tarde viria a manifestar o seu desacordo para com as politicas levadas a cabo pelo seu sucessor [[Soares Franco]], com o qual entrou em litígio, o que os levou, inclusivamente a um debate televisivo, pouco esclarecedor e nada prestigiante. | | Mais tarde viria a manifestar o seu desacordo para com as politicas levadas a cabo pelo seu sucessor [[Soares Franco]], com o qual entrou em litígio, o que os levou, inclusivamente a um debate televisivo, pouco esclarecedor e nada prestigiante. |
| + | |
| + | Em 2023 foi distinguido com o [[Prémio Stromp]] na categoria Especial Gratidão. |
| | | |
| [[Usuário:To-mane|To-mane]] 09h21min de 26 de Setembro de 2008 (UTC) | | [[Usuário:To-mane|To-mane]] 09h21min de 26 de Setembro de 2008 (UTC) |
Linha 29: |
Linha 34: |
| [[Categoria:Presidentes]] | | [[Categoria:Presidentes]] |
| [[Categoria:Presidentes do Conselho Fiscal]] | | [[Categoria:Presidentes do Conselho Fiscal]] |
| + | [[Categoria:Dirigentes]] |
| + | [[Categoria:Personalidades]] |
Edição atual desde as 16h18min de 16 de novembro de 2023
|
Dados de Dias da Cunha |
|
Nome |
António Augusto Serra Campos Dias da Cunha
|
Nascimento |
13 de Julho de 1933
|
Naturalidade |
Beira - Moçambique
|
Posição |
Presidente
|
Nascido em Moçambique, António Dias da Cunha veio para Portugal com nove anos e formou-se em Direito pela Universidade Clássica, mas manteve-se sempre ligado à sua terra, onde estabeleceu diversos negócios e apoiou instituições sociais.
No Sporting começou por ser Vice-presidente do Conselho Fiscal liderado por José Roquete, a quem viria a suceder a 10 de Abril de 1996, ficando na presidência deste Órgão até 12 de Fevereiro de 1999.
A história repetiu-se poucos anos depois, quando Dias da Cunha era Vice-Presidente da Direcção presidida por José Roquete, acabando por chegar à Presidência a 1 de Agosto de 2000, na sequência da demissão do Presidente que estava em rota de colisão com Luís Duque, na altura à frente da SAD.
Devolveu a estabilidade ao Clube e notabilizou-se na luta cerrada contra o "sistema" e na defesa da credibilização e transparência do futebol português, tendo sido o primeiro a ter a coragem de apontar o dedo frontalmente àqueles que considerava serem os grandes responsáveis pelos tais "maus hábitos instituídos" que sempre denunciou.
A 12 de Julho de 2002 foi reconduzido na Presidência do Clube após umas eleições em que não teve oposição.
Foi no seu mandato que foram construídas e inauguradas as mais importantes obras do "Projecto Roquete", ou seja, a Academia Sporting e o Complexo Alvalade XXI.
No nível desportivo, viveu o seu ponto alto em 2002 quando o Sporting foi Campeão Nacional e ganhou a Taça de Portugal e a Supertaça, sem esquecer a brilhante carreira da equipa na Taça UEFA de 2005, que terminou ingloriamente com a dolorosa derrota na Final disputada no novo Estádio José Alvalade.
Foi distinguido por três vezes com o Prémio Stromp, a primeira em 1997 na categoria Sócio, e as outras em 2001 e 2003 na categoria Dirigente.
A 19 de Outubro de 2005 demitiu-se, na sequência de uma crise numa altura em que eram grandes as pressões no sentido do despedimento do treinador José Peseiro, que defendeu até às ultimas consequências, acabando por cair com ele.
Mais tarde viria a manifestar o seu desacordo para com as politicas levadas a cabo pelo seu sucessor Soares Franco, com o qual entrou em litígio, o que os levou, inclusivamente a um debate televisivo, pouco esclarecedor e nada prestigiante.
Em 2023 foi distinguido com o Prémio Stromp na categoria Especial Gratidão.
To-mane 09h21min de 26 de Setembro de 2008 (UTC)