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| | Com o País a atravessar tempos difíceis depois do assassínio de Sidónio Pais e na ressaca da Primeira Guerra Mundial, sem esquecer a epidemia de gripe que ficou conhecida como a pneumónica, vitimando milhares de portugueses entre os quais [[José Alvalade]], a época arrancou com mais uma atribulada edição da Taça de Portugal, uma competição cuja organização estava a cargo do Império e que não chegou ao fim, realizando-se apenas a primeira volta. | | Com o País a atravessar tempos difíceis depois do assassínio de Sidónio Pais e na ressaca da Primeira Guerra Mundial, sem esquecer a epidemia de gripe que ficou conhecida como a pneumónica, vitimando milhares de portugueses entre os quais [[José Alvalade]], a época arrancou com mais uma atribulada edição da Taça de Portugal, uma competição cuja organização estava a cargo do Império e que não chegou ao fim, realizando-se apenas a primeira volta. |
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| | Entretanto o Benfica protestara o jogo que perdera com o Vitória, alegando que lhe tinha sido anulado indevidamente um golo, mas por uma questão de principio a AFL não deu provimento ao protesto, tendo então o Benfica recorrido para a Assembleia Geral da Associação. A questão arrastou-se e chegou-se a Julho ainda não estava resolvida, quando se avançou para a [[A Finalíssima de 1919|Finalíssima]]. | | Entretanto o Benfica protestara o jogo que perdera com o Vitória, alegando que lhe tinha sido anulado indevidamente um golo, mas por uma questão de principio a AFL não deu provimento ao protesto, tendo então o Benfica recorrido para a Assembleia Geral da Associação. A questão arrastou-se e chegou-se a Julho ainda não estava resolvida, quando se avançou para a [[A Finalíssima de 1919|Finalíssima]]. |
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| | [[1919-07-20 SPORTING – Benfica|No encontro da 2ª mão]] nova vitória dos Leões, agora por 2–1, num jogo manchado pela violência e com três expulsões, terminando com agressões aos jogadores e dirigentes do Sporting, por parte da claque vermelha, que era a mais numerosa, mas também a mais facciosa de todas. | | [[1919-07-20 SPORTING – Benfica|No encontro da 2ª mão]] nova vitória dos Leões, agora por 2–1, num jogo manchado pela violência e com três expulsões, terminando com agressões aos jogadores e dirigentes do Sporting, por parte da claque vermelha, que era a mais numerosa, mas também a mais facciosa de todas. |
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| − | | 2º||Benfica||10||6||0||4||26 – 10||12 | + | | 2º||SL Benfica||10||6||0||4||26 – 10||12 |
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| | | 3º||Vit. Setúbal||8||5||0||3||11 – 10||10 | | | 3º||Vit. Setúbal||8||5||0||3||11 – 10||10 |
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| | ===Outros Jogos=== | | ===Outros Jogos=== |
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| − | |10-11-1918||Taça Portugal||Império – SPORTING||2 – 0||[[1918-11-10 Império – SPORTING|Ficha]] | + | |10-11-1918||Taça Portugal||Império – [[SPORTING]]||2 – 0||[[1918-11-10 Império – SPORTING|Ficha]] |
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| − | |08-12-1918||Taça Portugal||Benfica – SPORTING||5 – 2||[[1918-12-08 Benfica – SPORTING|Ficha]] | + | |08-12-1918||Taça Portugal||Benfica – [[SPORTING]]||5 – 2||[[1918-12-08 Benfica – SPORTING|Ficha]] |
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| − | |12-04-1919||Amigável||SPORTING – Huelva||0 – 1||[[1919-04-12 SPORTING – Huelva|Ficha]] | + | |12-04-1919||Amigável||[[SPORTING]] – Huelva||0 – 1||[[1919-04-12 SPORTING – Huelva|Ficha]] |
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| − | |13-04-1919||Amigável||SPORTING – Huelva||5 – 0||[[1919-04-13 SPORTING – Huelva|Ficha]] | + | |13-04-1919||Amigável||[[SPORTING]] – Huelva||5 – 0||[[1919-04-13 SPORTING – Huelva|Ficha]] |
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| − | |04-05-1919||Amigável||SPORTING – FC Porto||11 – 1||[[1919-05-04 SPORTING – FC Porto|Ficha]] | + | |04-05-1919||Amigável||[[SPORTING]] – FC Porto||11 – 1||[[1919-05-04 SPORTING – FC Porto|Ficha]] |
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Com o País a atravessar tempos difíceis depois do assassínio de Sidónio Pais e na ressaca da Primeira Guerra Mundial, sem esquecer a epidemia de gripe que ficou conhecida como a pneumónica, vitimando milhares de portugueses entre os quais José Alvalade, a época arrancou com mais uma atribulada edição da Taça de Portugal, uma competição cuja organização estava a cargo do Império e que não chegou ao fim, realizando-se apenas a primeira volta.
O Campeonato de Lisboa arrancou em Dezembro de 1918 e foi um dos mais disputados de sempre, com cinco clubes inscritos, graças ao regresso à competição do CIF e à estreia do Vitória de Setúbal na 1ª categoria.
Na 2ª volta os sadinos baquearam, e o Sporting que depois das derrotas iniciais parecera estar afastado da discussão do título, recuperou, encetando uma serie de 5 vitórias consecutivas que o deixam empatado com o Benfica no primeiro lugar da classificação final. Pela primeira vez o Campeonato de Lisboa iria ser decidido numa Finalíssima disputada à maior de três.
Entretanto o Benfica protestara o jogo que perdera com o Vitória, alegando que lhe tinha sido anulado indevidamente um golo, mas por uma questão de principio a AFL não deu provimento ao protesto, tendo então o Benfica recorrido para a Assembleia Geral da Associação. A questão arrastou-se e chegou-se a Julho ainda não estava resolvida, quando se avançou para a Finalíssima.
Vivia-se uma grande tensão entre os jogadores que chegava à violência, de tal forma que Luís Plácido de Sousa, o árbitro nomeado para a primeira mão, não compareceu, sendo substituído em cima da hora por Carlos Pinto. O Sporting ganhou por 1–0 com um golo de Alfredo Perdigão, apesar de jogar fora e de ter alinhado de inicio com apenas 10 elementos, devido ao atraso de Artur José Pereira, que só chegou depois do intervalo.
Apesar da derrota nos dois jogos, o Benfica não desarmou e continuou com os protestos, alegando que Jusa teria continuado em campo apesar de ter sido expulso pelo árbitro no jogo da 2ª mão e terão mesmo conseguido que a Assembleia Geral da AFL lhes desse razão moral na questão do protesto do jogo com o Vitória de Setúbal, embora dissessem que não queriam a taça que estava em disputa, apenas desejavam o empate no referido jogo, o que obviamente não era exequível.
Segundo consta foi por pouco que a AFL não voltou atrás e, que na secretaria não deu ao Benfica o que não tinha sido conquistado em campo. O Sporting fez saber que se assim fosse decidido, daria o título e a taça ao rival, mas então que não contassem com ele no próximo Campeonato de Lisboa, pois passaria a jogar apenas contra clubes estrangeiros.
Já o Verão caminhava para o fim quando a AFL decidiu finalmente rejeitar os protestos dos vermelhos e atribuir em definitivo ao Sporting o merecido título de Campeão de Lisboa da época 1918/19. No meio de toda esta confusão ficaram por disputar a Taça de Honra, a Taça dos Mutilados de Guerra e os tradicionais encontros entre as selecções de Lisboa e Porto.
Em Abril o Huelva visitou Lisboa, onde disputou dois jogos com o Sporting, vencendo o primeiro por 1-0 e sendo goleado por 5-0 no segundo. Em Maio o Sporting visitou o Porto e foi também com expressivas goleadas que despachou o Espinho e o FC Porto.