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Tomou posse no dia 1 de Julho de 1989 e [[Cintra sem oposição|seria reeleito em 1991 e 1993]], em ambos os casos sem oposição, prolongando assim o seu mandato até 2 de Junho de 1995. Foram seis anos que ficaram marcados pelo seu estilo popular e muito diferente daquilo que tinha sido a matriz habitual dos dirigentes do Sporting até aí, o que se compreende atendendo às raízes deste Presidente, que nada tinham a ver com a tradicional linha aristocrática do Clube.  
 
Tomou posse no dia 1 de Julho de 1989 e [[Cintra sem oposição|seria reeleito em 1991 e 1993]], em ambos os casos sem oposição, prolongando assim o seu mandato até 2 de Junho de 1995. Foram seis anos que ficaram marcados pelo seu estilo popular e muito diferente daquilo que tinha sido a matriz habitual dos dirigentes do Sporting até aí, o que se compreende atendendo às raízes deste Presidente, que nada tinham a ver com a tradicional linha aristocrática do Clube.  
  
Começou por segurar os jovens [[Luís Figo]] e [[Peixe]], que ao que se dizia estavam a caminho do Benfica, e apostou na contratação de alguns grandes jogadores, tentando tudo para que o Sporting voltasse a ser Campeão Nacional de futebol, e escolhendo treinadores de prestigio como [[Marinho Peres]] que levou o Clube a uma meia-final da Taça UEFA, [[Bobby Robson]] que seria despedido após uma decepcionante derrota na Áustria, uma decisão que mais tarde Sousa Cintra considerou como o seu maior erro, e [[Carlos Queirós]] que colocou a equipa a jogar um grande futebol, mas falhou nos grandes momentos.
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Começou por segurar os jovens [[Luís Figo]] e [[Emílio Peixe|Peixe]], que ao que se dizia estavam a caminho do Benfica, e apostou na contratação de alguns grandes jogadores, tentando tudo para que o Sporting voltasse a ser Campeão Nacional de futebol, e escolhendo treinadores de prestigio como [[Marinho Peres]] que levou o Clube a uma meia-final da Taça UEFA, [[Bobby Robson]] que seria despedido após uma decepcionante derrota na Áustria, uma decisão que mais tarde Sousa Cintra considerou como o seu maior erro, e [[Carlos Queirós]] que colocou a equipa a jogar um grande futebol, mas falhou nos grandes momentos.
  
 
Nas modalidades conseguiu parcialmente estancar o êxodo dos principais atletas do Clube, e na sua gerência o Sporting ganhou pela terceira vez a Taça das Taças de Hóquei em Patins, e recuperou a hegemonia no Corta-Mato, ganhando pela segunda vez seis Taças dos Campeões Europeus desta especialidade, consecutivas, numa altura em que os [[Gémeos Castro]] eram as grandes figuras do [[Atletismo]] leonino. Isto para além de um tri-Campeonato Nacional em Voleibol.
 
Nas modalidades conseguiu parcialmente estancar o êxodo dos principais atletas do Clube, e na sua gerência o Sporting ganhou pela terceira vez a Taça das Taças de Hóquei em Patins, e recuperou a hegemonia no Corta-Mato, ganhando pela segunda vez seis Taças dos Campeões Europeus desta especialidade, consecutivas, numa altura em que os [[Gémeos Castro]] eram as grandes figuras do [[Atletismo]] leonino. Isto para além de um tri-Campeonato Nacional em Voleibol.

Edição atual desde as 01h47min de 6 de dezembro de 2020

Dados de Sousa Cintra Scintra.jpg Cintra18.jpg
Nome José de Sousa Cintra
Nascimento 26 de Outubro de 1944
Naturalidade Raposeira - Vila do Bispo - Portugal
Posição Presidente

José Sousa Cintra nasceu no seio de uma família humilde da aldeia da Raposeira, no Algarve, e cedo começou a trabalhar, nomeadamente a vender caracóis. Com apenas 15 anos foi trabalhar para Lisboa como ascensorista no Hotel Tivoli, emprego que acumulou com o de venda de aguarelas, actividade que lhe permitiu ganhar muito dinheiro. Nessa altura entrou como voluntário para a Marinha, que serviu durante quatro anos.

A seguir à Revolução de Abril de 1974 foram-lhe expropriados alguns bens, mas Sousa Cintra graças à sua capacidade empreendedora, tornou-se num empresário de sucesso, principalmente no ramo das águas.

Foi eleito Presidente do Sporting Clube de Portugal a 23 de Junho de 1989, quando na sequência da maior crise da história do Clube, e apesar de só ter feito seis dias de campanha, concorreu e ganhou uma das mais participadas eleições de sempre, recebendo 63,6% dos votos dos sócios leoninos e derrotando assim de uma forma clara os outros três concorrentes, entre os quais estava Jorge Gonçalves, o seu antecessor.

Tomou posse no dia 1 de Julho de 1989 e seria reeleito em 1991 e 1993, em ambos os casos sem oposição, prolongando assim o seu mandato até 2 de Junho de 1995. Foram seis anos que ficaram marcados pelo seu estilo popular e muito diferente daquilo que tinha sido a matriz habitual dos dirigentes do Sporting até aí, o que se compreende atendendo às raízes deste Presidente, que nada tinham a ver com a tradicional linha aristocrática do Clube.

Começou por segurar os jovens Luís Figo e Peixe, que ao que se dizia estavam a caminho do Benfica, e apostou na contratação de alguns grandes jogadores, tentando tudo para que o Sporting voltasse a ser Campeão Nacional de futebol, e escolhendo treinadores de prestigio como Marinho Peres que levou o Clube a uma meia-final da Taça UEFA, Bobby Robson que seria despedido após uma decepcionante derrota na Áustria, uma decisão que mais tarde Sousa Cintra considerou como o seu maior erro, e Carlos Queirós que colocou a equipa a jogar um grande futebol, mas falhou nos grandes momentos.

Nas modalidades conseguiu parcialmente estancar o êxodo dos principais atletas do Clube, e na sua gerência o Sporting ganhou pela terceira vez a Taça das Taças de Hóquei em Patins, e recuperou a hegemonia no Corta-Mato, ganhando pela segunda vez seis Taças dos Campeões Europeus desta especialidade, consecutivas, numa altura em que os Gémeos Castro eram as grandes figuras do Atletismo leonino. Isto para além de um tri-Campeonato Nacional em Voleibol.

Foi também Sousa Cintra quem inaugurou o Museu do Sporting no Estádio José Alvalade.

Mas a verdade é que nunca conseguiu atingir os desejados sucessos no Futebol, e em 1995 quando a sua imagem já estava algo desgastada junto dos sócios, depois de muitas batalhas perdidas, resolveu não se recandidatar à Presidência do Clube, abrindo assim caminho para a entrada no Sporting de uma nova geração de dirigentes, que ficou conhecida como o "Projecto Roquete".

Assim acabou por assistir à conquista da Taça de Portugal de 1995, poucos dias depois de ter abandonado a Presidência, mas não foi esquecido na hora da festa.

Foi distinguido por duas vezes com o Prémio Stromp na categoria Dirigente, em 1990 e 1993.

Voltou então a dedicar-se em exclusivo à atividade de empresário, agora no ramo das cervejas, apostando também no mercado do Brasil.

Em junho de 2018 na sequência da crise que o Sporting atravessava, regressou às lides diretivas integrando a Comissão de Gestão que assumiu interinamente os comandos do Clube, sendo nomeado Presidente da SAD leonina.

De imediato decidiu não cumprir o contrato recentemente assinado com o treinador sérvio Sinisa Mihajlovic, para logo de seguida anunciar o regresso de José Peseiro ao comando do Futebol leonino, ao mesmo tempo que dava início ao complicado processo de negociações com os 9 jogadores que tinham rescindido unilateralmente os seus contratos com o Sporting, tendo conseguido concretizar o regresso de Bruno Fernandes, Bas Dost e Rodrigo Battaglia.

Foram também dispensados ou emprestados 42 jogadores e feitas algumas contratações cirúrgicas, destacando-se aqui o regresso de Nani, ao mesmo tempo que se vendeu o passe de Cristiano Piccini e se chegou a acordo com o Betis de Sevilha para a venda de William Carvalho.

No dia 8 de Setembro realizaram-se as eleições que puseram termo ao mandato de Sousa Cintra na SAD, que passou o testemunho com orgulho e a convicção de ter cumprido a sua missão e debaixo de um coro de elogios pela sua dedicação e pelos resultados obtidos.

To-mane 09h37min de 26 de Setembro de 2008 (UTC)