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| |nome =Manuel José Jesus Silva | | |nome =Manuel José Jesus Silva |
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| | 1ª Divisão||1984/85||Portimonense||||||||||| | | | 1ª Divisão||1984/85||Portimonense||||||||||| |
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− | | 1ª Divisão||[[1985/86]]||[[Sporting Clube de Portugal|'''SPORTING''']]||43||27||8||8|| | + | | 1ª Divisão||[[1985/86]]||[[Sporting Clube de Portugal|'''SPORTING''']]||45||27||10||8|| |
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| | 1ª Divisão||[[1986/87]]||[[Sporting Clube de Portugal|'''SPORTING''']]||23||14||3||6|| | | | 1ª Divisão||[[1986/87]]||[[Sporting Clube de Portugal|'''SPORTING''']]||23||14||3||6|| |
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| | 1ª Divisão||1987/88||Sp. Braga||||||||||| | | | 1ª Divisão||1987/88||Sp. Braga||||||||||| |
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− | | 1ª Divisão||[[1988/89]]||[[Sporting Clube de Portugal|'''SPORTING''']]||14||8||1||5|| | + | | 1ª Divisão||[[1988/89]]||[[Sporting Clube de Portugal|'''SPORTING''']]||10||5||1||4|| |
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− | | 1ª Divisão||[[1989/90]]||[[Sporting Clube de Portugal|'''SPORTING''']]||14||7||4||3|| | + | | 1ª Divisão||[[1989/90]]||[[Sporting Clube de Portugal|'''SPORTING''']]||16||8||5||3|| |
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| | 2ª Divisão||1990/91||Sp. Espinho||||||||||| | | | 2ª Divisão||1990/91||Sp. Espinho||||||||||| |
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| | 1ª Divisão||2010/11||Al-Ahly|||||||||||Campeonato do Egipto | | | 1ª Divisão||2010/11||Al-Ahly|||||||||||Campeonato do Egipto |
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| + | | 1ª Divisão||2011/12||Al-Ahly|||||||||||Campeonato do Egipto |
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| + | | 1ª Divisão||2012/13||Persepolis||||||||||| |
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− | | colspan="3" align=right | '''Total ='''||94||56||16||22|| | + | | colspan="3" align=right | '''Total ='''||94||54||19||21|| |
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| Depois de mais três excelentes épocas em Espinho, mudou-se para Guimarães, conduzindo o Vitória às competições europeias. Seguiu-se o Portimonense onde conseguiu nova qualificação para a Europa, até que chegou ao Sporting na temporada de [[1985/86]], quando era um dos mais promissores técnicos portugueses, numa altura em que nenhum treinador durava mais de que um ano em Alvalade. | | Depois de mais três excelentes épocas em Espinho, mudou-se para Guimarães, conduzindo o Vitória às competições europeias. Seguiu-se o Portimonense onde conseguiu nova qualificação para a Europa, até que chegou ao Sporting na temporada de [[1985/86]], quando era um dos mais promissores técnicos portugueses, numa altura em que nenhum treinador durava mais de que um ano em Alvalade. |
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− | Apesar das dificuldades inerentes a um plantel curto e desequilibrado, a sua equipa lutou até quase ao fim pelo título, o que lhe valeu um voto de confiança para a época seguinte. Nessa altura o Sporting atravessava mais uma crise directiva e financeira, e começou a temporada com apenas 13 jogadores, mas mesmo assim Manuel José lá ia levando a nau a bom porto, até que, no dia 14 de Dezembro de 1986, o [[Estádio José Alvalade]] viveu uma das suas mais gloriosas tardes, quando o Sporting goleou o Benfica por [[7-1]]. | + | Apesar das dificuldades inerentes a um plantel curto e desequilibrado, a sua equipa lutou até quase ao fim pelo título, o que lhe valeu um voto de confiança para a época seguinte. Nessa altura o Sporting atravessava mais uma crise directiva e financeira, e começou a temporada com apenas 13 jogadores, mas mesmo assim Manuel José lá ia levando a nau a bom porto, até que, no dia 14 de Dezembro de 1986, o [[Estádio José Alvalade]] viveu uma das suas mais gloriosas tardes, quando o Sporting goleou o Benfica por [[7–1]]. |
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| Aquilo que parecia ser um bom presságio para o resto da época, acabou por não o ser, pois seguiram-se seis jornadas sem ganhar, e o inevitável despedimento. | | Aquilo que parecia ser um bom presságio para o resto da época, acabou por não o ser, pois seguiram-se seis jornadas sem ganhar, e o inevitável despedimento. |
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| Para a memória dos sportinguistas, Manuel José ficará como um dos treinadores que melhor futebol apresentou em Alvalade, construindo equipas assentes em alguns jogadores experientes, mas também lançando vários jovens, e descobrindo alguns estrangeiros de qualidade, dentro das limitações financeiras do Clube. | | Para a memória dos sportinguistas, Manuel José ficará como um dos treinadores que melhor futebol apresentou em Alvalade, construindo equipas assentes em alguns jogadores experientes, mas também lançando vários jovens, e descobrindo alguns estrangeiros de qualidade, dentro das limitações financeiras do Clube. |
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− | Assim são inesquecíveis algumas das noites europeias do Sporting de Manuel José, principalmente pelas exibições realizadas em jogos com Feyenoord, Athletic Bilbao, FC Koln, Barcelona e Nápoles, sem esquecer [[a maior goleada fora de casa da história das competições europeias]]. | + | Assim são inesquecíveis algumas das noites europeias do Sporting de Manuel José, principalmente pelas exibições realizadas em jogos com Feyenoord, Athletic Bilbao, FC Koln, Barcelona e Nápoles, sem esquecer [[a maior goleada fora de casa de clubes portugueses nas competições europeias]]. |
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| Depois de sair do Sporting, Manuel José regressou ao Espinho, onde esteve uma época antes de ingressar no Boavista, para um trabalho que durou cinco temporadas, construindo uma equipa muito sólida, que ganhou uma Taça de Portugal e uma Supertaça. | | Depois de sair do Sporting, Manuel José regressou ao Espinho, onde esteve uma época antes de ingressar no Boavista, para um trabalho que durou cinco temporadas, construindo uma equipa muito sólida, que ganhou uma Taça de Portugal e uma Supertaça. |
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| Em Janeiro de 2011 regressou ao "seu" Al-Ahly, para voltar a ser Campeão do Egipto, numa altura em que o seu nome era apontado como o principal candidato ao cargo de Seleccionador Nacional daquele país. | | Em Janeiro de 2011 regressou ao "seu" Al-Ahly, para voltar a ser Campeão do Egipto, numa altura em que o seu nome era apontado como o principal candidato ao cargo de Seleccionador Nacional daquele país. |
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| + | A sua carreira no Egipto viria a terminar em Fevereiro de 2012, após a tragédia de Port-Said, quando chegou a ser agredido na sequência de uma invasão de campo, que tinha mais a ver com a política do que com o futebol. |
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| + | Poucos meses depois foi anunciado como o novo treinador do Persepolis, o maior clube do Irão. |
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| [[Usuário:To-mane|To-mane]] 19h32min de 30 de Dezembro de 2009 (WET) | | [[Usuário:To-mane|To-mane]] 19h32min de 30 de Dezembro de 2009 (WET) |
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− | [[Categoria:Treinadores]] | + | [[Categoria:Treinadores de Futebol]] |
Edição atual desde as 09h07min de 5 de abril de 2024
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Dados de Manuel José |
|
Nome |
Manuel José Jesus Silva
|
Nascimento |
9 de Abril de 1946
|
Naturalidade |
Vila Real de Santo António - Portugal
|
Posição |
Treinador
|
Escalão
|
Época
|
Clube
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Jogos
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V
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E
|
D
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Titulos
|
2ª Divisão |
1978/79 |
Sp. Espinho |
|
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Zona Norte
|
1ª Divisão |
1979/80 |
Sp. Espinho |
|
|
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|
1ª Divisão |
1980/81 |
Sp. Espinho |
|
|
|
|
|
1ª Divisão |
1981/82 |
Sp. Espinho |
|
|
|
|
|
1ª Divisão |
1982/83 |
Vit. Guimarães |
|
|
|
|
|
1ª Divisão |
1983/84 |
Portimonense |
|
|
|
|
|
1ª Divisão |
1984/85 |
Portimonense |
|
|
|
|
|
1ª Divisão |
1985/86 |
SPORTING |
45 |
27 |
10 |
8 |
|
1ª Divisão |
1986/87 |
SPORTING |
23 |
14 |
3 |
6 |
|
1ª Divisão |
1986/87 |
Sp. Braga |
|
|
|
|
|
1ª Divisão |
1987/88 |
Sp. Braga |
|
|
|
|
|
1ª Divisão |
1988/89 |
SPORTING |
10 |
5 |
1 |
4 |
|
1ª Divisão |
1989/90 |
SPORTING |
16 |
8 |
5 |
3 |
|
2ª Divisão |
1990/91 |
Sp. Espinho |
|
|
|
|
|
1ª Divisão |
1991/92 |
Boavista |
|
|
|
|
Taça de Portugal
|
1ª Divisão |
1992/93 |
Boavista |
|
|
|
|
Supertaça
|
1ª Divisão |
1993/94 |
Boavista |
|
|
|
|
|
1ª Divisão |
1994/95 |
Boavista |
|
|
|
|
|
1ª Divisão |
1995/96 |
Boavista |
|
|
|
|
|
1ª Divisão |
1996/97 |
Marítimo |
|
|
|
|
|
1ª Divisão |
1996/97 |
Benfica |
|
|
|
|
|
1ª Divisão |
1997/98 |
Benfica |
|
|
|
|
|
|
1998/99 |
|
|
|
|
|
|
1ª Divisão |
1999/00 |
U.Leiria |
|
|
|
|
|
1ª Divisão |
2000/01 |
U.Leiria |
|
|
|
|
|
1ª Divisão |
2001/02 |
Al-Ahly |
|
|
|
|
Liga dos Campeões de África Supertaça de África
|
1ª Divisão |
2002/03 |
Belenenses |
|
|
|
|
|
1ª Divisão |
2003/04 |
Belenenses |
|
|
|
|
|
1ª Divisão |
2003/04 |
Al-Ahly |
|
|
|
|
|
1ª Divisão |
2004/05 |
Al-Ahly |
|
|
|
|
Campeonato do Egipto
|
1ª Divisão |
2005/06 |
Al-Ahly |
|
|
|
|
Supertaça do Egipto Liga dos Campeões de África Supertaça de África Campeonato do Egipto Taça do Egipto
|
1ª Divisão |
2006/07 |
Al-Ahly |
|
|
|
|
Supertaça do Egipto Liga dos Campeões de África Supertaça de África Campeonato do Egipto Taça do Egipto
|
1ª Divisão |
2007/08 |
Al-Ahly |
|
|
|
|
Supertaça do Egipto Campeonato do Egipto
|
1ª Divisão |
2008/09 |
Al-Ahly |
|
|
|
|
Supertaça do Egipto Liga dos Campeões de África Supertaça de África Campeonato do Egipto
|
Selecção A |
2009/10 |
Angola |
|
|
|
|
|
1ª Divisão |
2010/11 |
Al-Ittihad |
|
|
|
|
|
1ª Divisão |
2010/11 |
Al-Ahly |
|
|
|
|
Campeonato do Egipto
|
1ª Divisão |
2011/12 |
Al-Ahly |
|
|
|
|
Campeonato do Egipto
|
1ª Divisão |
2012/13 |
Persepolis |
|
|
|
|
|
Total = |
94 |
54 |
19 |
21 |
|
Manuel José foi descoberto pelos "olheiros" do Benfica, num torneio de miúdos no Algarve, mas não queria ir para Lisboa, e chegou mesmo a esconder-se para evitar a partida, até porque tal como toda a sua família, também ele era sportinguista, mas acabou por ir.
Começou por jogar nos Juniores e nas Reservas, chegando a fazer parte do plantel principal na temporada de 1968/69, altura em que se sagrou Campeão Nacional, apesar de apenas ter participado num jogo.
Era um médio centro alto e elegante, com boa técnica e excelente visão de jogo, mas faltou-lhe paciência para esperar por uma oportunidade numa equipa recheada de grandes nomes, e também nunca levou a sua profissão muito a sério, por isso preferiu fazer carreira em clubes mais pequenos, como Belenenses, U.Tomar, Farense, Beira Mar e Sp. Espinho.
Aos 32 anos foi convidado para acumular as funções de jogador com as de treinador no Sp. Espinho, que tinha acabado de descer à 2ª Divisão, e foi aí que começou uma carreira de grande sucesso, trazendo os "tigres de volta à divisão principal do futebol português.
Depois de mais três excelentes épocas em Espinho, mudou-se para Guimarães, conduzindo o Vitória às competições europeias. Seguiu-se o Portimonense onde conseguiu nova qualificação para a Europa, até que chegou ao Sporting na temporada de 1985/86, quando era um dos mais promissores técnicos portugueses, numa altura em que nenhum treinador durava mais de que um ano em Alvalade.
Apesar das dificuldades inerentes a um plantel curto e desequilibrado, a sua equipa lutou até quase ao fim pelo título, o que lhe valeu um voto de confiança para a época seguinte. Nessa altura o Sporting atravessava mais uma crise directiva e financeira, e começou a temporada com apenas 13 jogadores, mas mesmo assim Manuel José lá ia levando a nau a bom porto, até que, no dia 14 de Dezembro de 1986, o Estádio José Alvalade viveu uma das suas mais gloriosas tardes, quando o Sporting goleou o Benfica por 7–1.
Aquilo que parecia ser um bom presságio para o resto da época, acabou por não o ser, pois seguiram-se seis jornadas sem ganhar, e o inevitável despedimento.
Manuel José prosseguiu então a sua carreira em Braga, onde não foi muito feliz, até que em 1989 regressou ao Sporting, já a temporada ia adiantada. Mais uma vez encontrou o Clube num período de grande agitação, no auge da crise que levou à destituição do Presidente Jorge Gonçalves, mas o objectivo era preparar a época de 1989/90, para a qual recebeu o voto de confiança de Sousa Cintra, o líder da nova Direcção do Clube.
No entanto não teve tempo para concluir o seu trabalho, pois foi despedido em Dezembro de 1989, após o Sporting ter sido eliminado da Taça de Portugal, ao perder em casa por 1-2 com o Marítimo.
Para a memória dos sportinguistas, Manuel José ficará como um dos treinadores que melhor futebol apresentou em Alvalade, construindo equipas assentes em alguns jogadores experientes, mas também lançando vários jovens, e descobrindo alguns estrangeiros de qualidade, dentro das limitações financeiras do Clube.
Assim são inesquecíveis algumas das noites europeias do Sporting de Manuel José, principalmente pelas exibições realizadas em jogos com Feyenoord, Athletic Bilbao, FC Koln, Barcelona e Nápoles, sem esquecer a maior goleada fora de casa de clubes portugueses nas competições europeias.
Depois de sair do Sporting, Manuel José regressou ao Espinho, onde esteve uma época antes de ingressar no Boavista, para um trabalho que durou cinco temporadas, construindo uma equipa muito sólida, que ganhou uma Taça de Portugal e uma Supertaça.
Seguiu então para o Marítimo da Madeira, mas em Fevereiro de 1997 não resistiu a um convite do Benfica, onde voltou a encontrar um clube a braços com uma grave crise, e acabou por ser mais um engolido pelo cemitério de treinadores em que se transformara o Estádio da Luz.
Seguiu-se o União de Leiria, até que em 2001 iniciou a sua aventura no Egipto, treinando com grande sucesso o Al-Ahly, onde ganhou uma Liga dos Campeões e uma Supertaça de África.
Ainda voltou a Portugal para comandar o Belenenses, mas o cartel deixado no norte de África foi tal que não resistiu aos apelos para regressar ao Al-Ahly, o que aconteceu em 2004, voltando para ganhar quase todas as competições que disputou no Egipto e no continente africano, tornando-se numa grande figura do clube e do país, merecendo inclusivamente a mais alta condecoração que pode ser dada a um estrangeiro pelo estado egípcio, e que lhe foi atribuída pelo Presidente Hosni Mubarak.
Durante a sua carreira foi várias vezes apontado como candidato ao lugar de Seleccionador Nacional, mas nunca foi premiado com essa merecida distinção.
Em Maio de 2009 foi anunciado como o novo Seleccionador de Angola, com a missão de preparar a equipa para o CAN 2010, que se viria a realizar naquele país, e onde Angola se ficou pelos quartos de final.
Em Maio de 2010 quando se falava no seu hipotético regresso ao Sporting, Manuel José assinou um contrato válido por uma temporada com o Al-Ittihad da Arábia Saudita, mas em Dezembro renunciou ao cargo depois de alguns resultados menos conseguidos.
Em Janeiro de 2011 regressou ao "seu" Al-Ahly, para voltar a ser Campeão do Egipto, numa altura em que o seu nome era apontado como o principal candidato ao cargo de Seleccionador Nacional daquele país.
A sua carreira no Egipto viria a terminar em Fevereiro de 2012, após a tragédia de Port-Said, quando chegou a ser agredido na sequência de uma invasão de campo, que tinha mais a ver com a política do que com o futebol.
Poucos meses depois foi anunciado como o novo treinador do Persepolis, o maior clube do Irão.
To-mane 19h32min de 30 de Dezembro de 2009 (WET)