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Júlio de Araújo foi admitido como sócio do Sporting a 5 de Novembro de 1910.
 
Júlio de Araújo foi admitido como sócio do Sporting a 5 de Novembro de 1910.
  
Foi um desportista ecléctico, tendo praticado modalidades como Hóquei em Campo, Atletismo, Ténis, Natação e Futebol onde foi Capitão da Equipa Sporting de 3ª Categoria.
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Foi um desportista ecléctico, tendo praticado modalidades como Hóquei em Campo, Atletismo, Ténis, Natação, Râguebi e Futebol, onde foi Capitão da equipa de 3ª Categoria do Sporting.
  
Desde 1916 fez parte dos Corpos Sociais do Clube em vários mandatos, desempenhando diversas funções, e apesar de só ter chegado à Presidência em 1922, a verdade é que desde 1920 era ele que comandava o Clube, tendo começado por elaborar o “Programa de Trabalhos” onde se reformou as leis e os hábitos vigentes.
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Aproveitando uma ideia de José Serrano e [[Mendes Leal]], criou o [[Boletim do Sporting]], que tanto contribuiu para o desenvolvimento e engrandecimento do Clube, e cujo primeiro nº foi lançado em 21 de Março de 1922.
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Foi Presidente do Sporting em dois períodos diferentes: o primeiro entre 14 de Julho de 1922 e 21 de Julho de 1923, e o segundo entre 29 de Julho de 1924 e 19 de Fevereiro de 1925.
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Foi Presidente do Sporting em dois períodos diferentes: o primeiro entre 16 de Julho de 1922 e 21 de Julho de 1923, e o segundo entre 14 de Agosto de 1924 e 19 de Fevereiro de 1925.
  
Durante a sua gestão, o Sporting passou de cerca de 300 sócios para mais de 3000, e sagrou-se Campeão de Portugal pela primeira vez, depois ter ter conquistado o seu 4º Campeonato de Lisboa.
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Criou o Posto Náutico por sugestão de [[Soares Júnior|António Soares Júnior]], e o Sporting tornou-se quase imbatível na Natação, tal como acontecia no Atletismo e no Râguebi.
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Criou também o Conselho Técnico, intensificado a formação de técnicos e dirigentes.
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Antecipou a necessidade do Clube dispor de novas instalações, prevendo a degradação da "[[Estância de Madeira]]", o que se viria a confirmar e a criar graves problemas ao Sporting. Assim criou o [[Agrupamento Leonino]] onde foi desenhado um ante-projecto de futuras instalações em parceria com Marciano Severo e João de Korth, que no entanto não se viriam a concretizar.
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Esse facto e a doença que o assolou, fizeram com que se afastasse do Clube que entrou então num período de grande crise financeira, desportiva e até de identidade, ao qual não será estranha a falta que um homem como ele fez ao Sporting.
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Antecipou a necessidade do Clube dispor de novas instalações, prevendo a degradação da "[[Estância de Madeira]]", o que se viria a confirmar e a criar graves problemas ao Sporting. Assim criou o [[Agrupamento Leonino]] onde foi desenhado um ante-projecto de futuras instalações em parceria com Marciano Severo e João de Korth, que no entanto não se viriam a concretizar, mas que lhe custariam alguns problemas na condição de Tesoureiro d[[a terceira Comissão Administrativa]] liderada por [[Sanches Navarro]].
  
Júlio de Araújo recebeu várias distinções com destaque para:
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Esse facto e a doença que o assolou, fizeram com que se afastasse do Sporting, tendo o Clube entrado então num período de grande crise financeira, desportiva e até de identidade, ao qual não será estranha a falta que fez ao Sporting um homem dinâmico e visionário como ele, apesar das [[A crise do crescimento|polémicas em que se envolveu]].
*Sócio de Benemérito em 1923;
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*[[Prémio Stromp]] Dedicação do Ano em 1967;
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*Leão de Ouro com Palma em 1968.
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Faleceu em 1977 quando era o sócio nº 19.
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Foi também destacado dirigente da Associação de Futebol de Lisboa e em 1927 tornou-se Presidente do Império, numa altura em que este clube adoptou a denominação de Palhavã.
  
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A primeira menção a uma História do Sporting aparece no [[Boletim do Sporting]] de 10 de Junho de 1926, feita por Júlio de Araújo. Foi num artigo intitulado "Fundação do Sporting Clube de Portugal", que acabava com a menção "Do livro em preparação: História do S.C.P. - Subsídios para a História do Desporto em Portugal". Júlio de Araújo disse muitos anos depois que tinha sido [[Francisco Gavazzo]] quem lhe tinha pedido que escrevesse a história do Sporting dos primeiros tempos desde o Belas.  No início dos anos 1960 Júlio de Araújo relançou a ideia. Essa foi a génese do livro [[História e Vida do Sporting Clube de Portugal]], que viria a ser escrito por [[Eduardo de Azevedo]] e publicado em fascículos a partir de 1967.
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Na década de 30 radicou-se no Brasil, mas apesar da distância, continuou a viver intensamente [[Sporting Clube de Portugal]], do qual era o sócio nº 19, quando faleceu a 4 de fevereiro de 1977, no Rio de Janeiro. A sua urna foi coberta com a bandeira do Sporting, e passou a ser Patrono Perpétuo da [[Tertúlia Sportinguista do Rio de Janeiro]]. O último fascículo do livro [[História e Vida do Sporting Clube de Portugal]] tinha acabado de ser publicado, e Júlio de Araújo partiu deste mundo com o seu sonho, idealizado meio século antes, realizado.
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Júlio de Araújo recebeu várias distinções com destaque para:
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*Sócio Benemérito em 1923;
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*[[Prémio Stromp]] Dedicação do Ano, em 1967;
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*Leão de Ouro com Palma em 1968.
  
 
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Edição atual desde as 22h34min de 31 de março de 2020

Dados de Júlio de Araújo Juliodearaujo (1).png
Nome Júlio Barreiros Cardoso de Araújo
Nascimento 11 de Julho de 1891
Naturalidade Portugal
Posição Presidente

Júlio de Araújo foi admitido como sócio do Sporting a 5 de Novembro de 1910.

Foi um desportista ecléctico, tendo praticado modalidades como Hóquei em Campo, Atletismo, Ténis, Natação, Râguebi e Futebol, onde foi Capitão da equipa de 3ª Categoria do Sporting.

Como dirigente começou por fazer parte das Gerências de Queirós dos Santos, regressando à Direcção em 6 de Novembro de 1920 como Vogal, funções que desempenhou nas Direcções de Mário Pistacchini e Soares Júnior, e apesar de só ter chegado à Presidência em 1922, a verdade é que desde 1920 que o seu dinamismo se fazia sentir de uma forma determinante na vida do Clube, tendo começado por elaborar o “Programa de Trabalhos” onde se reformou as leis e os hábitos vigentes.

Aproveitando uma ideia de José Serrano e Mendes Leal, Júlio de Araújo criou o Boletim do Sporting, que tanto contribuiu para o desenvolvimento e engrandecimento do Clube, e cujo primeiro nº foi lançado em 31 de Março de 1922.

Foi Presidente do Sporting em dois períodos diferentes: o primeiro entre 16 de Julho de 1922 e 21 de Julho de 1923, e o segundo entre 14 de Agosto de 1924 e 19 de Fevereiro de 1925.

Durante este período o Sporting passou de cerca de 300 sócios para mais de 3000, graças aos seus métodos de captação de novos associados, enquanto as Filiais se iam espalhando pelo País.

No Futebol sob a sua Presidência o Sporting sagrou-se Campeão de Portugal pela primeira vez, e ganhou dois Campeonatos de Lisboa.

Criou o Posto Náutico por sugestão de António Soares Júnior e, o Sporting tornou-se quase imbatível na Natação, tal como acontecia no Atletismo.

Criou também o Conselho Técnico, intensificado a formação de técnicos e dirigentes, tendo presidido a esse órgão.

Antecipou a necessidade do Clube dispor de novas instalações, prevendo a degradação da "Estância de Madeira", o que se viria a confirmar e a criar graves problemas ao Sporting. Assim criou o Agrupamento Leonino onde foi desenhado um ante-projecto de futuras instalações em parceria com Marciano Severo e João de Korth, que no entanto não se viriam a concretizar, mas que lhe custariam alguns problemas na condição de Tesoureiro da terceira Comissão Administrativa liderada por Sanches Navarro.

Esse facto e a doença que o assolou, fizeram com que se afastasse do Sporting, tendo o Clube entrado então num período de grande crise financeira, desportiva e até de identidade, ao qual não será estranha a falta que fez ao Sporting um homem dinâmico e visionário como ele, apesar das polémicas em que se envolveu.

Foi também destacado dirigente da Associação de Futebol de Lisboa e em 1927 tornou-se Presidente do Império, numa altura em que este clube adoptou a denominação de Palhavã.

A primeira menção a uma História do Sporting aparece no Boletim do Sporting de 10 de Junho de 1926, feita por Júlio de Araújo. Foi num artigo intitulado "Fundação do Sporting Clube de Portugal", que acabava com a menção "Do livro em preparação: História do S.C.P. - Subsídios para a História do Desporto em Portugal". Júlio de Araújo disse muitos anos depois que tinha sido Francisco Gavazzo quem lhe tinha pedido que escrevesse a história do Sporting dos primeiros tempos desde o Belas. No início dos anos 1960 Júlio de Araújo relançou a ideia. Essa foi a génese do livro História e Vida do Sporting Clube de Portugal, que viria a ser escrito por Eduardo de Azevedo e publicado em fascículos a partir de 1967.

Na década de 30 radicou-se no Brasil, mas apesar da distância, continuou a viver intensamente Sporting Clube de Portugal, do qual era o sócio nº 19, quando faleceu a 4 de fevereiro de 1977, no Rio de Janeiro. A sua urna foi coberta com a bandeira do Sporting, e passou a ser Patrono Perpétuo da Tertúlia Sportinguista do Rio de Janeiro. O último fascículo do livro História e Vida do Sporting Clube de Portugal tinha acabado de ser publicado, e Júlio de Araújo partiu deste mundo com o seu sonho, idealizado meio século antes, realizado.

Júlio de Araújo recebeu várias distinções com destaque para:

  • Sócio Benemérito em 1923;
  • Prémio Stromp Dedicação do Ano, em 1967;
  • Leão de Ouro com Palma em 1968.

To-mane 22h27min de 28 de Setembro de 2008 (UTC)