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| + | Em 1922 já havia concorrentes do [[Sporting Clube de Portugal]] em corridas de motos. No entanto, uma secção de Motociclismo não foi logo formalizada. Isso só aconteceu em meados de 1933, em parte como reação à criação no Benfica de uma secção congénere no início do ano, clube que imediatamente se tornou muito ativo na modalidade, organizando diversas provas.O Sporting entrou logo em acção com algumas vitórias, mas a atividade foi pouca. |
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− | Em 1935 o Motociclismo do Sporting foi reactivado por acção de Gastão Câmara Leme e Álvaro Gueifão Ferreira, realizando a partir daí várias iniciativas relevantes, com destaque para o passeio a Tomar, que ocorreu no dia 10 de Maio de 1936, uma iniciativa integrada no programa das comemorações do 30º aniversário do [[Sporting Clube de Portugal]], que teve a participação de mais de 20 entusiastas pelas motos. | + | Em 1935 o Motociclismo do Sporting foi reativado por ação de Gastão Câmara Leme e Álvaro Gueifão Ferreira juntamente com o Diretor [[Retamoza Dias]], realizando a partir daí várias iniciativas relevantes. Teve destaque o passeio a Tomar, realizado duas semanas apenas depois do início dos trabalhos da Secção, no dia 10 de Maio de 1935, uma iniciativa integrada no programa das comemorações do 30º aniversário do [[Sporting Clube de Portugal]], e que teve a participação de 21 entusiastas pelas motos. Esta foi uma forma de reunir os motociclistas do Clube, que até então corriam de forma dispersa. Logo depois, o Sporting começou a organizar provas. |
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− | Em 1937 a secção era dirigida por Costa Alexandre e contava com 55 motociclistas inscritos. Nesse ano o Sporting organizou pela primeira vez em Portugal uma prova de regularidade entre Clubes e uma corrida Lisboa-Faro, ambas ganhas por Manuel Henriques, enquanto a prova nocturna para sócios teve como vencedor Frederico Kreseller. | + | Em Outubro de 1936 a secção era dirigida por Augusto Costa Alexandre e em 1937 contava já com 55 motociclistas inscritos. Nesse ano o Sporting organizou pela primeira vez em Portugal uma prova de regularidade entre Clubes e uma corrida Lisboa-Faro, ambas ganhas por Manuel Henriques, enquanto a prova nocturna para sócios teve como vencedor Frederico Kessler. Nos anos seguintes, o Sporting continuou a organizar provas. Em 1939 Fernando Basílio de Oliveira dirigia a secção. |
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− | No entanto só mais tarde os motociclistas do Sporting viriam a obter títulos nacionais e vitórias internacionais. | + | No entanto, com a 2ª Guerra Mundial a secção foi suspensa por falta de condições, e só mais tarde os motociclistas do Sporting viriam a obter títulos nacionais e vitórias internacionais. Em dezembro de 1949 a atividade foi retomada, com uma comissão constituída por Fernando Basílio de Oliveira, João Jacinto e Domingos Santos Ferreira, formando-se a secção de [[Motorismo]] que incluía as sub-secções de Motociclismo e [[Automobilismo]]. |
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− | Em 1950 [[António Pinto]] conquista do Campeonato Nacional de 500 c.c. e em Março de 1952 Albano Jacques vence o Grande Prémio de Valência.
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| Posteriormente foram também Campeões Nacionais em Motorizadas, [[Victor Névoa]] em 1957, [[Afonso Hermes Espalha]] em 1958 e [[Ângelo Dinis]] em 1964. Nesse mesmo ano o Sporting foi Campeão Nacional de Scooters. | | Posteriormente foram também Campeões Nacionais em Motorizadas, [[Victor Névoa]] em 1957, [[Afonso Hermes Espalha]] em 1958 e [[Ângelo Dinis]] em 1964. Nesse mesmo ano o Sporting foi Campeão Nacional de Scooters. |
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O motociclismo leonino em 1936.
Em 1922 já havia concorrentes do Sporting Clube de Portugal em corridas de motos. No entanto, uma secção de Motociclismo não foi logo formalizada. Isso só aconteceu em meados de 1933, em parte como reação à criação no Benfica de uma secção congénere no início do ano, clube que imediatamente se tornou muito ativo na modalidade, organizando diversas provas.O Sporting entrou logo em acção com algumas vitórias, mas a atividade foi pouca.
Em 1935 o Motociclismo do Sporting foi reativado por ação de Gastão Câmara Leme e Álvaro Gueifão Ferreira juntamente com o Diretor Retamoza Dias, realizando a partir daí várias iniciativas relevantes. Teve destaque o passeio a Tomar, realizado duas semanas apenas depois do início dos trabalhos da Secção, no dia 10 de Maio de 1935, uma iniciativa integrada no programa das comemorações do 30º aniversário do Sporting Clube de Portugal, e que teve a participação de 21 entusiastas pelas motos. Esta foi uma forma de reunir os motociclistas do Clube, que até então corriam de forma dispersa. Logo depois, o Sporting começou a organizar provas.
Em Outubro de 1936 a secção era dirigida por Augusto Costa Alexandre e em 1937 contava já com 55 motociclistas inscritos. Nesse ano o Sporting organizou pela primeira vez em Portugal uma prova de regularidade entre Clubes e uma corrida Lisboa-Faro, ambas ganhas por Manuel Henriques, enquanto a prova nocturna para sócios teve como vencedor Frederico Kessler. Nos anos seguintes, o Sporting continuou a organizar provas. Em 1939 Fernando Basílio de Oliveira dirigia a secção.
No entanto, com a 2ª Guerra Mundial a secção foi suspensa por falta de condições, e só mais tarde os motociclistas do Sporting viriam a obter títulos nacionais e vitórias internacionais. Em dezembro de 1949 a atividade foi retomada, com uma comissão constituída por Fernando Basílio de Oliveira, João Jacinto e Domingos Santos Ferreira, formando-se a secção de Motorismo que incluía as sub-secções de Motociclismo e Automobilismo.
Logo em 1950 António Pinto conquistou o Campeonato Nacional de 500 c.c. e em Março de 1952 Albano Jacques venceu o Grande Prémio de Valência.
Posteriormente foram também Campeões Nacionais em Motorizadas, Victor Névoa em 1957, Afonso Hermes Espalha em 1958 e Ângelo Dinis em 1964. Nesse mesmo ano o Sporting foi Campeão Nacional de Scooters.
To-mane 00h21min de 8 de Janeiro de 2015 (WET)
Palmarés
- 1 Campeonato Nacional de Scooters por Equipas
- 1 Campeonato Regional de Motociclismo por Equipas
- 1 Campeonato Regional de Velomotores por Equipas
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