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| O Stadium de Lisboa, também conhecido como o Estádio de Lisboa ou o Estádio do Lumiar, foi uma obra idealizada e mandada construir por [[José Alvalade]] e que motivou a sua saída da [[Direcção]] do [[Sporting Clube de Portugal]], devido a divergências internas resultantes do facto de ter mandado retirar materiais do [[Sítio das Mouras]], para a construção deste novo recinto. | | O Stadium de Lisboa, também conhecido como o Estádio de Lisboa ou o Estádio do Lumiar, foi uma obra idealizada e mandada construir por [[José Alvalade]] e que motivou a sua saída da [[Direcção]] do [[Sporting Clube de Portugal]], devido a divergências internas resultantes do facto de ter mandado retirar materiais do [[Sítio das Mouras]], para a construção deste novo recinto. |
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− | [[Imagem:Vista_aerea_estadio_1947.jpg|thumb|<center>O Estádio do Lumiar depois das obras de 1947</center>]] | + | [[Imagem:Vista_aerea_estadio_1947.jpg|thumb|O Estádio do Lumiar depois das obras de 1947]] |
| Inaugurado em 28 de Junho de 1914, embora oficialmente apenas em 20 de Dezembro do mesmo ano, e localizado na já então chamada Alameda das Linhas de Torres, tinha campo de Futebol, pista de Atletismo e velódromo, e passou a ser uma espécie de "Estádio Nacional" onde se realizavam os grandes eventos desportivos da época, nomeadamente, os primeiros jogos da Selecção Nacional de Futebol. | | Inaugurado em 28 de Junho de 1914, embora oficialmente apenas em 20 de Dezembro do mesmo ano, e localizado na já então chamada Alameda das Linhas de Torres, tinha campo de Futebol, pista de Atletismo e velódromo, e passou a ser uma espécie de "Estádio Nacional" onde se realizavam os grandes eventos desportivos da época, nomeadamente, os primeiros jogos da Selecção Nacional de Futebol. |
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− | [[Imagem:Stadium-de-Lisboa-despedida-Gois-Mota.jpg|thumb|<center>Góis Mota na despedida do Estádio do Lumiar</center>]] | + | [[Imagem:Stadium-de-Lisboa-despedida-Gois-Mota.jpg|thumb|Góis Mota na despedida do Estádio do Lumiar]] |
| Na década de 30, devido ao contínuo crescimento do [[Sporting Clube de Portugal]] e numa altura em que as instalações da [[Estância de Madeira]] já estavam bastante degradadas, a Direcção do comandante [[Oliveira Duarte]] lançou as bases para a edificação de um novo estádio, adquirindo para tal um terreno - a chamada Faixa do Talone - a que se seguiu a elaboração de um projecto de um novo estádio. | | Na década de 30, devido ao contínuo crescimento do [[Sporting Clube de Portugal]] e numa altura em que as instalações da [[Estância de Madeira]] já estavam bastante degradadas, a Direcção do comandante [[Oliveira Duarte]] lançou as bases para a edificação de um novo estádio, adquirindo para tal um terreno - a chamada Faixa do Talone - a que se seguiu a elaboração de um projecto de um novo estádio. |
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| Este estádio assistiu aos tempos áureos do [[Futebol]] leonino, nomeadamente na sua última fase que durou apenas 7 anos e meio, em que o Sporting conquistou 6 Campeonatos nacionais, entre os quais o primeiro tetra do [[Futebol]] português, e foi o único estádio do Sporting em que os [[Cinco Violinos]] actuaram juntos. | | Este estádio assistiu aos tempos áureos do [[Futebol]] leonino, nomeadamente na sua última fase que durou apenas 7 anos e meio, em que o Sporting conquistou 6 Campeonatos nacionais, entre os quais o primeiro tetra do [[Futebol]] português, e foi o único estádio do Sporting em que os [[Cinco Violinos]] actuaram juntos. |
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− | O último jogo a que assistiu o já então Estádio José Alvalade, realizou-se no dia 1 de Janeiro de 1955, englobado no seu festival de despedida, em que mais uma vez teve a sua lotação esgotada. Foi [[1955-01-01 SPORTING – Atlético|um encontro amigável contra o Atlético Clube de Portugal]], em que o Sporting ganhou por 4-1, com [[Mokuna]] a marcar o último golo da existência deste histórico recinto. No final da partida, [[Artur Agostinho]] anunciou que se ia iniciar a demolição do Estádio, e que consequentemente se iniciava a cerimónia da arrematação das picaretas para financiar a construção do novo [[Estádio José Alvalade]]. Foi o Presidente do [[Sporting Clube de Portugal]] [[Góis Mota]], quem empunhou a primeira picareta, e que simbolicamente deu início ao desmantelamento do velho Stadium de Lisboa, uma obra da qual só iria perdurar a sua rica história e o nome do seu criador. | + | O último jogo a que assistiu o já então Estádio José Alvalade, realizou-se no dia 1 de Janeiro de 1955, englobado no seu festival de despedida, em que mais uma vez teve a sua lotação esgotada. Foi [[1955-01-01 SPORTING – Atlético|um encontro amigável contra o Atlético Clube de Portugal]], em que o Sporting ganhou por 4-1, com [[Leon Mokuna|Mokuna]] a marcar o último golo da existência deste histórico recinto. No final da partida, [[Artur Agostinho]] anunciou que se ia iniciar a demolição do Estádio, e que consequentemente se iniciava a cerimónia da arrematação das picaretas para financiar a construção do novo [[Estádio José Alvalade]]. Foi o Presidente do [[Sporting Clube de Portugal]] [[Góis Mota]], quem empunhou a primeira picareta, e que simbolicamente deu início ao desmantelamento do velho Stadium de Lisboa, uma obra da qual só iria perdurar a sua rica história e o nome do seu criador. |
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Edição atual desde as 22h52min de 4 de dezembro de 2020
O Stadium de Lisboa, também conhecido como o Estádio de Lisboa ou o Estádio do Lumiar, foi uma obra idealizada e mandada construir por José Alvalade e que motivou a sua saída da Direcção do Sporting Clube de Portugal, devido a divergências internas resultantes do facto de ter mandado retirar materiais do Sítio das Mouras, para a construção deste novo recinto.
O Estádio do Lumiar depois das obras de 1947
Inaugurado em 28 de Junho de 1914, embora oficialmente apenas em 20 de Dezembro do mesmo ano, e localizado na já então chamada Alameda das Linhas de Torres, tinha campo de Futebol, pista de Atletismo e velódromo, e passou a ser uma espécie de "Estádio Nacional" onde se realizavam os grandes eventos desportivos da época, nomeadamente, os primeiros jogos da Selecção Nacional de Futebol.
Góis Mota na despedida do Estádio do Lumiar
Na década de 30, devido ao contínuo crescimento do Sporting Clube de Portugal e numa altura em que as instalações da Estância de Madeira já estavam bastante degradadas, a Direcção do comandante Oliveira Duarte lançou as bases para a edificação de um novo estádio, adquirindo para tal um terreno - a chamada Faixa do Talone - a que se seguiu a elaboração de um projecto de um novo estádio.
Contundo, uma oportuna informação de Retamoza Dias, proporcionou o arrendamento em condições muito vantajosas do Stadium de Lisboa. Assim, a 30 de Abril de 1937 o Sporting instalou-se na obra criada por José Alvalade.
Envelhecido, mas nem por isso impróprio para as grandes vitórias, o Estádio do Lumiar foi alvo de sucessivos melhoramentos, até que em 1946 o Sporting fez importantes obras naquele recinto, que incidiram principalmente no arrelvamento do campo, na regularização das pistas de Atletismo e de Ciclismo, na construção de bancadas de cimento nos topos, que alargaram para 15000 o número de lugares sentados, em substanciais melhoramentos no peão, que passou a ter uma lotação para cerca de 20000 pessoas e degraus pavimentados, e na modernização das estruturas de apoio à prática desportiva.
Desta significativa remodelação, nasceu a 13 de Junho de 1947, dia da inauguração simbólica, o recinto que passou a ser conhecido como Estádio José Alvalade, nome que a partir dessa data foi atribuído por deliberação estatutária ao principal campo desportivo do Sporting Clube de Portugal, que passou a ser um dos estádios mais modernos e bem equipados da Península Ibérica e, que foi oficialmente inaugurado no dia 14 de Setembro de 1947, com um jogo em que o Sporting empatou 4-4 com o Atlético de Bilbau.
Este estádio assistiu aos tempos áureos do Futebol leonino, nomeadamente na sua última fase que durou apenas 7 anos e meio, em que o Sporting conquistou 6 Campeonatos nacionais, entre os quais o primeiro tetra do Futebol português, e foi o único estádio do Sporting em que os Cinco Violinos actuaram juntos.
O último jogo a que assistiu o já então Estádio José Alvalade, realizou-se no dia 1 de Janeiro de 1955, englobado no seu festival de despedida, em que mais uma vez teve a sua lotação esgotada. Foi um encontro amigável contra o Atlético Clube de Portugal, em que o Sporting ganhou por 4-1, com Mokuna a marcar o último golo da existência deste histórico recinto. No final da partida, Artur Agostinho anunciou que se ia iniciar a demolição do Estádio, e que consequentemente se iniciava a cerimónia da arrematação das picaretas para financiar a construção do novo Estádio José Alvalade. Foi o Presidente do Sporting Clube de Portugal Góis Mota, quem empunhou a primeira picareta, e que simbolicamente deu início ao desmantelamento do velho Stadium de Lisboa, uma obra da qual só iria perdurar a sua rica história e o nome do seu criador.
To-mane 11h17min de 7 de Outubro de 2008 (UTC)