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| − | Na sequência de algumas divergências e [[A crise do crescimento|conflitos internos]] que levaram à demissão de vários dos membros da Direcção e, que culminaram na renúncia do Presidente [[Júlio de Araújo]] em 21 de Janeiro de 1925, realizou-se uma Assembleia Geral Extraordinária em 19 de Fevereiro do mesmo ano, onde foi eleita uma nova Direcção com a seguinte constituição: | + | Na sequência de algumas divergências e [[A crise do crescimento|conflitos internos]] que levaram à demissão de vários dos membros da Direcção e, que em 21 de Janeiro de 1925 culminaram na renúncia do Presidente [[Júlio de Araújo]], realizou-se uma Assembleia Geral Extraordinária em 19 de Fevereiro do mesmo ano, onde foram eleitos os substitutos para os membros demissionários, ficando a Direcção com a seguinte constituição: |
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| − | [[Salazar Carreira]] foi o escolhido para encerrar a Gerência 1924-25, afirmando que tudo tinha feito para evitar a saída de [[Júlio de Araújo]] e, mesmo não a considerando irreparável, reconhecia que a perda de um trabalhador precioso como o seu antecessor, afetava grandemente a resolução da questão das novas instalações. | + | [[Salazar Carreira]] foi o escolhido para concluir [[a Gerência 1924/25]], afirmando que tudo tinha feito para evitar a saída de [[Júlio de Araújo]] e, mesmo não a considerando irreparável, reconhecia que a perda de um trabalhador precioso como o seu antecessor, afetava grandemente a resolução da questão das novas instalações. |
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| − | Este mandato terminou em 30 de Julho de 1925 com a Direcção a apresentar um Relatório Contas com um saldo positivo de quase 115 contos, algo que nunca tinha acontecido no Clube, isto apesar de alguns gastos despendidos na melhoria das instalações, das despesas resultantes da visita do Presidente da Republica ao Clube e da atribuição de um ordenado ao professor de [[Ginástica]] e ao treinador de [[Futebol]] que a Direcção tinha decido contratar, por achar ser uma necessidade imperiosa.
| + | Mas logo de seguida o novo Presidente do Sporting informou que em relação a esse assunto, as únicas coisas de concreto que tinha herdado, eram: um projeto de empréstimo, negociações para a compra de um terreno e conversações com um vereador da Câmara no sentido de obter o consentimento da mesma para os projetos, que já tendo sido apresentados em Assembleia Geral, eram propriedade do seu autor. Tudo o resto eram sonhos sem sustentabilidade financeira. |
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| − | Neste período foi criado o primeiro cartão de sócio do [[Sporting Clube de Portugal]], que visava substituir a tradicional quota e, implementadas as tardes infantis destinadas aos filhos dos associados.
| + | Apesar disso [[Salazar Carreira]] prometeu continuar a olhar para a questão da construção de novas instalações desportivas do Clube, mas nessa matéria a Direção por ele presidida, defendia o aproveitamento ao máximo daquilo que existia e a angariação de fundos antes do arranque efetivo de qualquer obra, tendo para o efeito criado um Fundo de Reserva, para o qual foram transferidas as verbas resultantes do aumento das quotas e das receitas dos jogos com clubes estrangeiros. |
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| − | Nesta altura a questão da construção de novas instalações desportivas para o Clube, estava na ordem do dia e, nessa matéria a Direcção presidida por [[Salazar Carreira]] defendia o aproveitamento ao máximo daquilo que existia e a angariação de fundos antes do arranque efectivo de qualquer obra, tendo para o efeito criado um Fundo de Reserva, para o qual tinham sido transferidas as verbas resultantes do aumento das quotas e das receitas dos jogos com clubes estrangeiros.
| + | Em termos desportivos, para além do [[Futebol]] onde a equipa principal do Sporting ganhou o Campeonato de Lisboa pela 5ª vez e foi finalista do Campeonato de Portugal, o Clube neste período também obteve bons resultados no [[Atletismo]], onde teve uma ação decisiva na criação dos Campeonatos Regionais de Juniores e, desenvolveu intensa atividade no [[Ténis]], no [[Râguebi]] e no Hóquei com as variantes de [[Hóquei em Campo|campo]] e de [[Hóquei em Patins|patins]]. |
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| − | Em termos desportivos, para além do Futebol onde a sua equipa principal ganhou o Campeonato de Lisboa pela 5ª vez e foi finalista do Campeonato de Portugal, o Sporting também obteve bons resultados no [[Atletismo]], onde teve uma acção decisiva na criação dos Campeonatos Regionais de Juniores e, desenvolveu intensa actividade no [[Ténis]], no [[Râguebi]], no Hóquei com as variantes de [[Hóquei em Campo|campo]] e de [[Hóquei em Patins|patins]] e na secção náutica, com a [[Natação]] e o [[Polo Aquático]].
| + | Ainda nesta Gerência foram implementadas as tardes infantis destinadas aos filhos dos associados, e criada a Escola de Educação Física sob a orientação do Professor Rui da Cunha. |
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| | + | Este mandato terminou em 30 de Julho de 1925 com a Direção a apresentar um Relatório Contas com um saldo positivo de quase 115 contos, algo que nunca tinha acontecido no Clube, isto apesar de alguns gastos despendidos na melhoria das instalações, das despesas resultantes da visita do Presidente da Republica ao Clube e da atribuição de um ordenado ao professor de [[Ginástica]] e ao treinador de [[Futebol]] que a Direção tinha decido contratar, por achar ser uma necessidade imperiosa. |
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| | + | No final desta Gerência o Sporting tinha 19 [[Filiais]] e 2948 sócios, dos quais 64 eram correspondentes. |
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Edição atual desde as 17h35min de 2 de novembro de 2020
Na sequência de algumas divergências e conflitos internos que levaram à demissão de vários dos membros da Direcção e, que em 21 de Janeiro de 1925 culminaram na renúncia do Presidente Júlio de Araújo, realizou-se uma Assembleia Geral Extraordinária em 19 de Fevereiro do mesmo ano, onde foram eleitos os substitutos para os membros demissionários, ficando a Direcção com a seguinte constituição:
A visita do Presidente da República às instalações do Sporting Clube de Portugal
Salazar Carreira foi o escolhido para concluir a Gerência 1924/25, afirmando que tudo tinha feito para evitar a saída de Júlio de Araújo e, mesmo não a considerando irreparável, reconhecia que a perda de um trabalhador precioso como o seu antecessor, afetava grandemente a resolução da questão das novas instalações.
Mas logo de seguida o novo Presidente do Sporting informou que em relação a esse assunto, as únicas coisas de concreto que tinha herdado, eram: um projeto de empréstimo, negociações para a compra de um terreno e conversações com um vereador da Câmara no sentido de obter o consentimento da mesma para os projetos, que já tendo sido apresentados em Assembleia Geral, eram propriedade do seu autor. Tudo o resto eram sonhos sem sustentabilidade financeira.
Apesar disso Salazar Carreira prometeu continuar a olhar para a questão da construção de novas instalações desportivas do Clube, mas nessa matéria a Direção por ele presidida, defendia o aproveitamento ao máximo daquilo que existia e a angariação de fundos antes do arranque efetivo de qualquer obra, tendo para o efeito criado um Fundo de Reserva, para o qual foram transferidas as verbas resultantes do aumento das quotas e das receitas dos jogos com clubes estrangeiros.
Em termos desportivos, para além do Futebol onde a equipa principal do Sporting ganhou o Campeonato de Lisboa pela 5ª vez e foi finalista do Campeonato de Portugal, o Clube neste período também obteve bons resultados no Atletismo, onde teve uma ação decisiva na criação dos Campeonatos Regionais de Juniores e, desenvolveu intensa atividade no Ténis, no Râguebi e no Hóquei com as variantes de campo e de patins.
Ainda nesta Gerência foram implementadas as tardes infantis destinadas aos filhos dos associados, e criada a Escola de Educação Física sob a orientação do Professor Rui da Cunha.
Este mandato terminou em 30 de Julho de 1925 com a Direção a apresentar um Relatório Contas com um saldo positivo de quase 115 contos, algo que nunca tinha acontecido no Clube, isto apesar de alguns gastos despendidos na melhoria das instalações, das despesas resultantes da visita do Presidente da Republica ao Clube e da atribuição de um ordenado ao professor de Ginástica e ao treinador de Futebol que a Direção tinha decido contratar, por achar ser uma necessidade imperiosa.
No final desta Gerência o Sporting tinha 19 Filiais e 2948 sócios, dos quais 64 eram correspondentes.
To-mane 16h09min de 20 de Outubro de 2011 (WEST)