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− | Américo Raposo iniciou a sua carreira no ano de 1948, finalizando-a em 1960, sempre ao serviço do [[Ciclismo]] do [[Sporting Clube de Portugal]].
| + | Filho do ciclista Joaquim Raposo e irmão de outros três praticantes da modalidade, o jovem Américo desde muito novo que se apaixonou pelas bicicletas e enquanto ouvia as histórias do seu pai e assistia às corridas do seu irmão Alberto, sonhava vir a ser um ciclista famoso. |
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− | Filho do ciclista Joaquim Raposo e irmão de outros três praticantes da modalidade, Américo Raposo foi um dos melhores sprinters de sempre em Portugal, quase imbatível em pista, formando com [[Pedro Polainas]] uma temível dupla.
| + | Com 16 anos de idade veio para Lisboa e logo decidiu que a sua profissão seria mecânico de bicicletas e assim arranjou emprego na Velocipédica Leonina situada ao pé do Campo do Sporting e que tinha como proprietários António Germano, um grande Leão, e [[Júlio Mourão]]. |
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− | Vestiu a camisola amarela na Volta a Portugal, onde ganhou várias etapas, mas ficou especialmente conhecido pelos seus 28 títulos de Campeão de Velocidade e de Fundo. Participou na Campeonato do Mundo de 1951, em Milão, e defrontou na sua carreira vedetas como Anquetil, Bobet, Bahamontes, Kubler e Poblet, entre outros. Em 1954, ganhou a clássica corrida Porto-Lisboa.
| + | Entrou então para a Escola de Ciclismo do Sporting, onde inicialmente foi orientado por [[João Cândido Lourenço|João Lourenço]], mas foi de [[Eduardo Lopes]] que recebeu os ensinamentos que o tornaram num dos melhores sprinters de sempre em Portugal, quase imbatível em pista, formando com [[Pedro Polainas]] uma temível dupla. |
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| + | Foi necessária uma autorização especial para que começasse a competir oficialmente e ganhou logo algumas corridas, sagrando-se Campeão Regional e Nacional de Velocidade na categoria de Amadores, em 1950. |
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| + | 1951 foi o ano da sua afirmação, onde depois de renovar o seu titulo de Campeão Regional de Velocidade e de se sagrar Campeão Regional de Fundo ainda na categoria de Amadores e de participar no Campeonato do Mundo em Milão, foi promovido à categoria de Independentes, sagrando-se logo Campeão Nacional de Velocidade, um título que viria a conquistar mais 3 vezes. |
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| + | Para além disso viria a somar 9 títulos de Campeão Regional (5 de Velocidade, 2 de Fundo e 2 de Crosse Ciclo Pedestre) |
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| + | Estreou-se na Volta a Portugal em 1952 e vestiu logo a Camisola Amarela ao ganhar brilhantemente o Circuito da Pista do Lima no Porto. A excitação do feito não o deixou dormir nessa noite e no dia seguinte não resistiu ao Marão, mas no final da Volta foi o melhor elemento do Sporting terminando no 10º lugar da Geral e ainda ganhou mais uma etapa. |
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| + | Este foi um cenário que se repetiu em outras três ocasiões em que ganhou o prólogo da Volta, vestindo assim a Amarela. No total ganhou 14 etapas da maior competição velocipédica nacional, onde obteve como melhores classificações o 8º lugar em 1957 e em 1958. |
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| + | Em 1954, ganhou a clássica corrida Porto-Lisboa. |
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| + | Defrontou na sua carreira vedetas como Anquetil, Bobet, Bahamontes, Kubler e Poblet, entre outros. |
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| Após terminar a carreira de ciclista, foi treinador do Sporting, altura em que descobriu [[João Roque]]. | | Após terminar a carreira de ciclista, foi treinador do Sporting, altura em que descobriu [[João Roque]]. |
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| + | Faleceu em 17 de Janeiro de 2021 com 88 anos de idade. |
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Edição atual desde as 16h49min de 10 de abril de 2023
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Dados de Américo Raposo |
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Nome |
Américo Figueiredo Raposo
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Nascimento |
19 de Dezembro de 1932
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Naturalidade |
Lageosa do Dão, Tondela - Portugal
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Posição |
Ciclista
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Américo Raposo iniciou a sua carreira no ano de 1949, finalizando-a em 1960, sempre ao serviço do Ciclismo do Sporting Clube de Portugal.
Filho do ciclista Joaquim Raposo e irmão de outros três praticantes da modalidade, o jovem Américo desde muito novo que se apaixonou pelas bicicletas e enquanto ouvia as histórias do seu pai e assistia às corridas do seu irmão Alberto, sonhava vir a ser um ciclista famoso.
Com 16 anos de idade veio para Lisboa e logo decidiu que a sua profissão seria mecânico de bicicletas e assim arranjou emprego na Velocipédica Leonina situada ao pé do Campo do Sporting e que tinha como proprietários António Germano, um grande Leão, e Júlio Mourão.
Entrou então para a Escola de Ciclismo do Sporting, onde inicialmente foi orientado por João Lourenço, mas foi de Eduardo Lopes que recebeu os ensinamentos que o tornaram num dos melhores sprinters de sempre em Portugal, quase imbatível em pista, formando com Pedro Polainas uma temível dupla.
Foi necessária uma autorização especial para que começasse a competir oficialmente e ganhou logo algumas corridas, sagrando-se Campeão Regional e Nacional de Velocidade na categoria de Amadores, em 1950.
1951 foi o ano da sua afirmação, onde depois de renovar o seu titulo de Campeão Regional de Velocidade e de se sagrar Campeão Regional de Fundo ainda na categoria de Amadores e de participar no Campeonato do Mundo em Milão, foi promovido à categoria de Independentes, sagrando-se logo Campeão Nacional de Velocidade, um título que viria a conquistar mais 3 vezes.
Para além disso viria a somar 9 títulos de Campeão Regional (5 de Velocidade, 2 de Fundo e 2 de Crosse Ciclo Pedestre)
Estreou-se na Volta a Portugal em 1952 e vestiu logo a Camisola Amarela ao ganhar brilhantemente o Circuito da Pista do Lima no Porto. A excitação do feito não o deixou dormir nessa noite e no dia seguinte não resistiu ao Marão, mas no final da Volta foi o melhor elemento do Sporting terminando no 10º lugar da Geral e ainda ganhou mais uma etapa.
Este foi um cenário que se repetiu em outras três ocasiões em que ganhou o prólogo da Volta, vestindo assim a Amarela. No total ganhou 14 etapas da maior competição velocipédica nacional, onde obteve como melhores classificações o 8º lugar em 1957 e em 1958.
Em 1954, ganhou a clássica corrida Porto-Lisboa.
Defrontou na sua carreira vedetas como Anquetil, Bobet, Bahamontes, Kubler e Poblet, entre outros.
Após terminar a carreira de ciclista, foi treinador do Sporting, altura em que descobriu João Roque.
Faleceu em 17 de Janeiro de 2021 com 88 anos de idade.