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− | Assim foi necessário recorrer ao tira-teimas entre os dois grandes rivais de Lisboa, num jogo onde era atribuído algum favoritismo ao Sporting, que tinha recentemente contratado o treinador inglês [[Charles Bell]], enquanto o Benfica se apresentava desfalcado de dois dos titulares do seu meio campo. | + | Assim foi necessário recorrer ao tira-teimas entre os dois grandes rivais de Lisboa, num jogo onde era atribuído algum favoritismo ao Sporting, que tinha recentemente contratado o treinador escocês [[Charles Bell]], enquanto o Benfica se apresentava desfalcado de dois dos titulares do seu meio campo. |
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− | E de facto a vitória do Sporting foi categórica, com os Leões a dominarem durante quase todo o jogo, apesar da na 1ª parte o Benfica ter jogado a favor do vento, o que chegou a equilibrar a partida em alguns momentos, mas não impediu o Sporting de se adiantar no marcador por intermédio de [[José Manuel Martins]] a passe de [[Cervantes]], numa jogada brilhante da ala esquerda leonina. | + | E de facto a vitória do Sporting foi categórica, com os Leões a dominarem durante quase todo o jogo, apesar da na 1ª parte o Benfica ter jogado a favor do vento, o que chegou a equilibrar a partida em alguns momentos, mas não impediu o Sporting de se adiantar no marcador por intermédio de [[José Manuel Martins]] a passe de [[Agostinho Cervantes]], numa jogada brilhante da ala esquerda leonina. |
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− | O Benfica tentou reagir e nos últimos 10 minutos da 1ª parte pressionou a baliza de [[Cipriano]], que teve de se aplicar perante um bom pontapé de Mário de Carvalho e viu bater na barra uma bola rematada por Vítor Silva. | + | O Benfica tentou reagir e nos últimos 10 minutos da 1ª parte pressionou a baliza de [[Cipriano Santos]], que teve de se aplicar perante um bom pontapé de Mário de Carvalho e viu bater na barra uma bola rematada por Vítor Silva. |
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Edição atual desde as 00h52min de 28 de novembro de 2020
Em baixo: João Francisco, Abrantes Mendes, Jurado e Cervantes; Em cima: Filipe dos Santos, Cipriano, Jorge Vieira, Serra e Moura, Martinho, Matias, Penafiel, José Manuel Martins e Charles Bell
O Campeonato de Lisboa de 1927/28 foi decidido numa Finalíssima disputada entre Sporting e Benfica, no dia 8 de Abril de 1928.
O Sporting tinha feito uma 1ª volta perfeita, contando por vitórias os 7 jogos disputados, o que apontava para um triunfo tranquilo neste campeonato. No entanto uma derrota com o Benfica na 9ª jornada, fez estremecer a equipa, que depois voltou a perder com o União e empatou com o Belenenses, num jogo onde esteve a ganhar por 3-0, terminando assim o Campeonato com os mesmos 38 pontos do que o Benfica e mais 2 do que o Belenenses.
Assim foi necessário recorrer ao tira-teimas entre os dois grandes rivais de Lisboa, num jogo onde era atribuído algum favoritismo ao Sporting, que tinha recentemente contratado o treinador escocês Charles Bell, enquanto o Benfica se apresentava desfalcado de dois dos titulares do seu meio campo.
E de facto a vitória do Sporting foi categórica, com os Leões a dominarem durante quase todo o jogo, apesar da na 1ª parte o Benfica ter jogado a favor do vento, o que chegou a equilibrar a partida em alguns momentos, mas não impediu o Sporting de se adiantar no marcador por intermédio de José Manuel Martins a passe de Agostinho Cervantes, numa jogada brilhante da ala esquerda leonina.
O Benfica tentou reagir e nos últimos 10 minutos da 1ª parte pressionou a baliza de Cipriano Santos, que teve de se aplicar perante um bom pontapé de Mário de Carvalho e viu bater na barra uma bola rematada por Vítor Silva.
Na 2ª parte o domínio pertenceu inteiramente ao Sporting, que aos 55 minutos fez o 2-0 por intermédio de Agostinho Cervantes, que desviou para a baliza um cruzamento de Abrantes Mendes, brilhantemente desmarcado na direita por uma abertura de Serra e Moura que deixou a defesa benfiquista completamente partida.
A reacção do Benfica foi ténue e o máximo que conseguiram foi conquistar alguns cantos e obrigar Cipriano Santos a nova boa intervenção, desviando um tiro de Salvador.
A meio desta 2ª parte Abrantes Mendes chegou a meter novamente a bola na baliza de Jacinto, mas o árbitro já tinha marcado um penalti, que José Manuel Martins desperdiçou, atirando ao lado.
Quando o 2-0 parecia destinado a ser o resultado final e grande parte dos adeptos benfiquistas já tinham abandonado o campo, Abrantes Mendes fez o 3-0, desviando uma bola à boca da baliza e dando uma expressão mais justa ao marcador, numa altura em que todos aguardavam pelo apito final do arbitro Francisco dos Santos.
Assim o Sporting Clube de Portugal festejou com inteira justiça, a conquista do seu 6º título de Campeão de Lisboa.
A FICHA DO JOGO
To-mane 16h08min de 10 de Setembro de 2014 (WEST)