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Considerado como um dos melhores futebolistas de sempre, Di Stéfano notabilizou-se no River Plate e na Selecção Argentina, até que, em 1949 se transferiu para os Milionários da Colômbia onde jogou quatro épocas, tornando-se também internacional por aquele País.
 
Considerado como um dos melhores futebolistas de sempre, Di Stéfano notabilizou-se no River Plate e na Selecção Argentina, até que, em 1949 se transferiu para os Milionários da Colômbia onde jogou quatro épocas, tornando-se também internacional por aquele País.
  
Em 1953 foi para o Real Madrid após uma acesa disputa com o Barcelona, e foi principalmente graças a ele que o Real se tornou no maior clube de Espanha, e no grande dominador do futebol europeu na década de 50.
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Em 1953 foi para o Real Madrid após uma acesa disputa com o Barcelona e, foi principalmente graças a ele que o Real se tornou no maior clube de Espanha, e no grande dominador do futebol europeu na década de 50 do século XX.
  
 
Tornou-se então também internacional por Espanha, onde jogou até aos 40 anos de idade, altura em que encerrou a sua brilhante carreira ao serviço do Espanhol de Barcelona, quando já tinha marcado mais de 800 golos.
 
Tornou-se então também internacional por Espanha, onde jogou até aos 40 anos de idade, altura em que encerrou a sua brilhante carreira ao serviço do Espanhol de Barcelona, quando já tinha marcado mais de 800 golos.
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Os seus relevantes serviços ao Real Madrid fizeram com que mais tarde fosse declarado presidente honorário do clube, onde também foi treinador em duas ocasiões distintas, embora sem o mesmo sucesso que tinha tido enquanto jogador, conquistando apenas uma Supertaça de Espanha, em 1991.
 
Os seus relevantes serviços ao Real Madrid fizeram com que mais tarde fosse declarado presidente honorário do clube, onde também foi treinador em duas ocasiões distintas, embora sem o mesmo sucesso que tinha tido enquanto jogador, conquistando apenas uma Supertaça de Espanha, em 1991.
  
De resto a sua carreira de treinador foi feita a espaços, e começou no modesto Elche, tendo como grandes momentos as conquistas de um Campeonato de Espanha, e de uma Taça das Taças, ao serviço do Valência.
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De resto a sua carreira de treinador foi feita a espaços, e começou no modesto Elche, tendo como grandes momentos as conquistas de um Campeonato de Espanha e de uma Taça das Taças, ao serviço do Valência.
  
 
Foi também duas vezes Campeão da Argentina, a primeira das quais em 1969 ao serviço do Boca Juniors, o grande rival do "seu" River Plate, onde conquistou o outro titulo em 1981.
 
Foi também duas vezes Campeão da Argentina, a primeira das quais em 1969 ao serviço do Boca Juniors, o grande rival do "seu" River Plate, onde conquistou o outro titulo em 1981.
  
Estava desempregado quando em 1974, através de [[Yazalde]] conheceu [[João Rocha]], que o convidou para treinar o Sporting que tinha acabado de conquistar a "dobradinha" na época de [[1973/74]], aceitou, mas a sua passagem pelo comando da equipa leonina não durou mais do que umas semanas, acabando por partir antes de assinar o contrato, de uma forma que nunca foi bem explicada.
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Estava desempregado quando em 1974, através de [[Hector Yazalde|Yazalde]] conheceu [[João Rocha]], que o convidou para treinar o Sporting que tinha acabado de conquistar a "dobradinha" na época de [[1973/74]], aceitou, mas a sua passagem pelo comando da equipa leonina não durou mais do que umas semanas, acabando por partir antes de assinar o contrato, de uma forma que nunca foi bem explicada.
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A pré-época não correra bem pois o Sporting apenas ganhou um dos sete jogos disputados, e o ambiente não era o melhor, conforme se perceberia depois quando [[Dé]] e [[Joaquim Dinis|Dinis]] o acusaram de ser pouco democrático, um discurso que estava em voga, na sequência da Revolução de Abril ocorrida poucos meses antes em Portugal.
  
A pré-época não correra bem pois o Sporting apenas ganhou um dos seis jogos disputados, e o ambiente não era o melhor, conforme se perceberia depois quando [[]] e [[Dinis]] o acusaram de ser pouco democrático, um discurso que estava em voga, na sequência da Revolução de Abril ocorrida poucos meses antes em Portugal.
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O que é certo é que [[João Rocha]] aproveitando o facto de ainda não terem assinado o contrato, o despediu após a derrota em Faro frente ao Olhanense em jogo a contar para a 1ª jornada do Campeonato, entregando a equipa novamente a [[Osvaldo Silva]], e apelidando-o de "turista mal educado". [[Hector Yazalde|Yazalde]] ainda saiu em sua defesa, mas de nada serviu, e a época começou a ser perdida logo nessa altura.
  
O que é certo é que [[João Rocha]] aproveitando o facto de ainda não terem assinado o contrato, o despediu após a derrota em Faro frente ao Olhanense em jogo a contar para a 1ª jornada do Campeonato, entregando a equipa novamente a [[Osvaldo Silva]], e apelidando-o de "turista mal educado". [[Yazalde]] ainda saiu em sua defesa, mas de nada serviu, e a época começou a ser perdida logo nessa altura.
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De regresso a Espanha, Di Stefano acusou [[João Rocha]] de ter devaneios de treinador e de tentar intrometer-se no seu trabalho, ao mesmo tempo que afirmava que no Sporting o fotógrafo António Capela mandava mais do que o o Presidente, que por sua vez adorava ser fotografado com as vedetas da equipa.
  
 
Após a sua última passagem pelo comando técnico do Real Madrid em 1991, Don Alfredo fixou-se definitivamente na capital espanhola, gozando a sua condição de figura emblemática do grande clube madrileno.
 
Após a sua última passagem pelo comando técnico do Real Madrid em 1991, Don Alfredo fixou-se definitivamente na capital espanhola, gozando a sua condição de figura emblemática do grande clube madrileno.

Edição atual desde as 19h04min de 12 de abril de 2024

Dados de Di Stéfano Distefano.png
Nome Alfredo di Stéfano Laulhé
Nascimento 4 de Julho de 1926
Naturalidade Buenos Aires - Argentina
Posição Treinador
Escalão Época Clube Jogos V E D Titulos
1ª Divisão 1967/68 Elche
1ª Divisão 1969 Boca Juniors Campeonato Argentino
Copa da Argentina
1ª Divisão 1970/71 Valência Campeonato de Espanha
1ª Divisão 1971/72 Valência
1ª Divisão 1972/73 Valência
1ª Divisão 1973/74 Valência
1ª Divisão 1974/75 SPORTING 1 0 0 1
1ª Divisão 1975/76 Rayo Vallecano
1ª Divisão 1976/77 Castellón
1977/78
1ª Divisão 1978/79 Valência
1ª Divisão 1979/80 Valência Taça das Taças
1ª Divisão 1981 River Plate Campeonato Argentino
1ª Divisão 1982 River Plate
1ª Divisão 1982/83 Real Madrid
1ª Divisão 1983/84 Real Madrid
1985 Boca Juniors
1ª Divisão 1985/86 Valência
1ª Divisão 1986/87 Valência
1ª Divisão 1987/88 Valência
1988/89
1989/90
1ª Divisão 1990/91 Real Madrid Supertaça Espanhola
Total = 1 0 0 1

Considerado como um dos melhores futebolistas de sempre, Di Stéfano notabilizou-se no River Plate e na Selecção Argentina, até que, em 1949 se transferiu para os Milionários da Colômbia onde jogou quatro épocas, tornando-se também internacional por aquele País.

Em 1953 foi para o Real Madrid após uma acesa disputa com o Barcelona e, foi principalmente graças a ele que o Real se tornou no maior clube de Espanha, e no grande dominador do futebol europeu na década de 50 do século XX.

Tornou-se então também internacional por Espanha, onde jogou até aos 40 anos de idade, altura em que encerrou a sua brilhante carreira ao serviço do Espanhol de Barcelona, quando já tinha marcado mais de 800 golos.

Os seus relevantes serviços ao Real Madrid fizeram com que mais tarde fosse declarado presidente honorário do clube, onde também foi treinador em duas ocasiões distintas, embora sem o mesmo sucesso que tinha tido enquanto jogador, conquistando apenas uma Supertaça de Espanha, em 1991.

De resto a sua carreira de treinador foi feita a espaços, e começou no modesto Elche, tendo como grandes momentos as conquistas de um Campeonato de Espanha e de uma Taça das Taças, ao serviço do Valência.

Foi também duas vezes Campeão da Argentina, a primeira das quais em 1969 ao serviço do Boca Juniors, o grande rival do "seu" River Plate, onde conquistou o outro titulo em 1981.

Estava desempregado quando em 1974, através de Yazalde conheceu João Rocha, que o convidou para treinar o Sporting que tinha acabado de conquistar a "dobradinha" na época de 1973/74, aceitou, mas a sua passagem pelo comando da equipa leonina não durou mais do que umas semanas, acabando por partir antes de assinar o contrato, de uma forma que nunca foi bem explicada.

A pré-época não correra bem pois o Sporting apenas ganhou um dos sete jogos disputados, e o ambiente não era o melhor, conforme se perceberia depois quando e Dinis o acusaram de ser pouco democrático, um discurso que estava em voga, na sequência da Revolução de Abril ocorrida poucos meses antes em Portugal.

O que é certo é que João Rocha aproveitando o facto de ainda não terem assinado o contrato, o despediu após a derrota em Faro frente ao Olhanense em jogo a contar para a 1ª jornada do Campeonato, entregando a equipa novamente a Osvaldo Silva, e apelidando-o de "turista mal educado". Yazalde ainda saiu em sua defesa, mas de nada serviu, e a época começou a ser perdida logo nessa altura.

De regresso a Espanha, Di Stefano acusou João Rocha de ter devaneios de treinador e de tentar intrometer-se no seu trabalho, ao mesmo tempo que afirmava que no Sporting o fotógrafo António Capela mandava mais do que o o Presidente, que por sua vez adorava ser fotografado com as vedetas da equipa.

Após a sua última passagem pelo comando técnico do Real Madrid em 1991, Don Alfredo fixou-se definitivamente na capital espanhola, gozando a sua condição de figura emblemática do grande clube madrileno.

Faleceu em 7 de Julho de 2014, com 88 anos de idade.