Diferenças entre edições de "2004/05"

Revisão das 10h13min de 21 de abril de 2012

A época do quase

Numa altura em que os veteranos Paulo Bento, Rui Bento e João Pinto abandonam o Sporting, e em que não há nenhum grande negócio, a politica de aquisições é mais moderada, mas mesmo assim chegam três internacionais: o brasileiro Rogério, o nigeriano Enakarhire e o chileno Pinilla, este partilhado com o Inter de Milão. Para além disso regressa Hugo Viana, agora a titulo de empréstimo. Mas a aquisição mais rentável desportivamente, acabaria por ser Douala que foi pescado em Leiria.

As outras saídas são Quiroga e Tonito que terminam os seus contratos, e Lourenço, Silva e Clayton que são emprestados. E na reabertura do mercado o Sporting vende Tinga e Danny e recebe por empréstimo o brasileiro Mota.

Depois de Fernando Santos segue-se José Peseiro, o ex adjunto de Carlos Queirós no Real Madrid, que muitos viam como uma nova versão de José Mourinho, mais uma aposta surpreendente, que se para alguns revelava falta de ambição, para outros era apenas poupadinha.

A temporada é completamente atípica, a equipa tanto pratica um futebol extremamente agradável e despacha os seus adversários com goleadas, como dá baldas inacreditáveis e leva jogos inteiros sem conseguir fazer um golo a adversários modestos.

O próprio campeonato foi anormal, com arbitragens vergonhosas, e um FC Porto invulgarmente instável, com três treinadores durante a época.

Assim apesar da irregularidade e de um começo muito tremido, o Sporting chega á penúltima jornada em 1º lugar, mas perde o título na Luz depois de um golo muito discutido, acabando por também deixar fugir o 2º lugar na última ronda em Alvalade, com outra arbitragem inacreditável, desta vez a permitir ao Nacional 3 golos obtidos em fora de jogo.

Assim o Sporting volta a terminar no 3º lugar, desta vez com 61 pontos a 4 do Campeão, que correspondiam a 18 vitórias, 7 empates, 9 derrotas, 66 golos marcados e 36 sofridos.

Na Taça de Portugal o Sporting elimina Naval 1º Maio e Pampilhosa, mas cai nos quartos de final na Luz, num derby com mais uma arbitragem muito polémica e que só acabou nos penaltis.

Sobrava a Final da Taça UEFA a disputar no Estádio José Alvalade frente ao CSKA Moscovo, depois de uma brilhante campanha que deixou pelo caminho equipas como o Rapid Viena da Áustria, o Panionios da Grécia, o Dínamo de Tiblisi da Geórgia, o Feyenoord da Holanda, o Middlesbourgh e o Newcastle de Inglaterra e o AZ Alkamar da Holanda, com um milagroso golo de Miguel Garcia, no último instante da Meia Final.

Mas na Final a vitória sorriu aos russos para desespero dos quase 50 mil sportinguistas que enchiam o Estádio José Alvalade.

Terminava mal aquela que ficaria conhecida como a temporada do “quase”, porque o Sporting quase ganhou tudo mas acabou por não ganhar nada, e onde a revelação foi João Moutinho, o primeiro produto genuinamente originário da Academia Sporting, que se impôs como titular apesar de ainda ser júnior.

To-mane 12h18min de 19 de Setembro de 2008 (UTC)

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TREINADOR

• José Peseiro

ADJUNTO

• Eduardinho

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Ver também

Final da Taça UEFA de 2005