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Revisão das 20h36min de 6 de dezembro de 2023

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Depois do desastre da temporada anterior o Sporting ficou pela primeira vez na sua história fora das competições europeias. João Rocha escolheu João Aranha para a chefia do Departamento de Futebol e o treinador eleito foi o inglês Jimmy Hagan, um técnico de muito carisma e grande sucesso em Portugal, onde tinha sido tri-Campeão no Benfica e levado o Estoril da 3ª até à 1ª divisão em apenas duas épocas.

Ao mesmo tempo que saem mais alguns jogadores históricos como Nelson, Tomé, Chico e principalmente Vítor Damas, que cede a braçadeira de Capitão a João Laranjeira, são contratados outros como o guarda-redes Conhé que vem da CUF, Salif Keita um jogador africano de grande classe, que jogava no Valência de Espanha e o brasileiro Clésio Machado que nem chegou a jogar oficialmente. Camilo regressou da Académica para render o jovem Paulo Rocha que foi para o Sp. Braga e para completar o plantel foram promovidos os Juniores Rui Cerdeira e Virgílio. No entanto a revelação da temporada seria Freire que ainda era Júnior.

A época começou em grande com um claro 3-0 sobre o Benfica e a nova linha avançada formada por Manoel, Manuel Fernandes e Salif Keita a brilhar, sustentada por um meio campo liderado por Fraguito, com o apoio de dois jogadores muito fortes como eram Valter Costa e Baltasar e por uma quarteto defensivo coeso, formado por Inácio, Laranjeira, José Mendes e Da Costa.

O Sporting parecia imparável no Campeonato e à 12ª jornada tinha cedido apenas um empate no Montijo e já levava 6 pontos de avanço sobre o Benfica, mas a jornada 13 foi de azar para os Leões que perderam em Setúbal, com um autogolo a poucos minutos do fim.

As lesões de Keita e Manuel Fernandes foram fatais e a equipa começou a baquear e ao virar para a 2ª volta perdeu na Luz, seguindo-se três empates que permitiram a ultrapassagem ao Benfica, que daí para a frente não parou de aumentar a sua vantagem, terminando com 9 pontos de avanço sobre o Sporting.

Na Taça repetiu-se a gracinha dos três secos ao Benfica, desta feita com um “hat-trick” do brasileiro Manoel, num jogo onde se estreou o júnior Freire, logo apontado como um craque do futuro. Perder-se-ia no deslumbramento da fama. Mas de nada serviu esta vitória, pois na eliminatória seguinte, o Sporting prova nas Antas o amargo sabor dos três golos sem resposta. Pelo caminho tinham ficado Penalva do Castelo, Barreirense e U. Lamas.

Para terminar a época o Sporting ganha, por 2-1 ao Benfica, num jogo disputado no Parque dos Príncipes em Paris, integrado nas Comemorações do Dia de Camões e das Comunidades.

To-mane 14h10min de 3 de Setembro de 2008 (UTC)

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