|
|
Linha 80: |
Linha 80: |
| Apesar das suas boas atuações, a equipa não correspondeu com vitórias, e o Sporting não teve capacidade financeira para lhe renovar o contrato, pelo que regressou ao Porto, ainda a tempo de ajudar a ganhar a Taça dos Campeões Europeus e a Taça Intercontinental de 1987, a Supertaça Europeia em 1988, e de ser finalmente Campeão Nacional. | | Apesar das suas boas atuações, a equipa não correspondeu com vitórias, e o Sporting não teve capacidade financeira para lhe renovar o contrato, pelo que regressou ao Porto, ainda a tempo de ajudar a ganhar a Taça dos Campeões Europeus e a Taça Intercontinental de 1987, a Supertaça Europeia em 1988, e de ser finalmente Campeão Nacional. |
| | | |
− | Tinha 32 anos quando foi um dos sacrificados pela renovação do plantel empreendida no Porto por Artur Jorge, no entanto o seu profissionalismo exemplar permitiu-lhe jogar mais cinco épocas na 1ª Divisão, tornando-se no segundo jogador com maior número de jogos disputados naquele escalão, com quase 500 partidas realizadas. | + | Tinha 32 anos quando foi um dos sacrificados pela renovação do plantel empreendida no Porto por Artur Jorge, no entanto o seu profissionalismo exemplar permitiu-lhe jogar mais cinco épocas na 1ª Divisão, primeiro no Beira Mar e depois no Gil Vicente, tornando-se no segundo jogador com maior número de jogos disputados naquele escalão, com quase 500 partidas realizadas. |
| | | |
− | Em 1995 regressou à Sanjoanense, inicialmente ainda como jogador, mas no decorrer da época assumiu o comando técnico da equipa, dando inicio à sua carreira de treinador, que foi maioritariamente cumprida ao serviço do Beira Mar, onde conseguiu duas subidas de divisão e o notável feito de ganhar uma Taça de Portugal, com a curiosidade de ter sido o seu filho Ricardo a marcar o golo dessa histórica Final, tudo numa numa época que também teve o amargo sabor da despromoção.
| + | Depois ainda jogou uma temporada na Ovarense antes de em 1995 regressar à Sanjoanense, inicialmente ainda como jogador, mas no decorrer da época assumiu o comando técnico da equipa, dando inicio à sua carreira de treinador, que foi maioritariamente cumprida ao serviço do Beira Mar, onde conseguiu duas subidas de divisão e o notável feito de ganhar uma Taça de Portugal, com a curiosidade de ter sido o seu filho Ricardo a marcar o golo dessa histórica Final, tudo numa numa época que também teve o amargo sabor da despromoção. |
| | | |
| Rio Ave, Penafiel e Trofense, foram outros clubes que orientou. | | Rio Ave, Penafiel e Trofense, foram outros clubes que orientou. |
Edição atual desde as 20h12min de 3 de fevereiro de 2023
|
Dados de António Sousa |
|
Nome |
António Augusto Gomes de Sousa
|
Nascimento |
28 de Abril de 1957
|
Naturalidade |
São João da Madeira - Portugal
|
Posição |
Futebolista (médio)
|
Escalão
|
Época
|
Clube
|
Jogos
|
Golos
|
Titulos
|
|
Internacionalizações
|
S17 |
S19 |
S21 |
BB |
AA |
Golos
|
2ª Divisão |
1973/74 |
Sanjoanense |
|
|
|
|
|
2 |
|
|
|
0
|
2ª Divisão |
1974/75 |
Sanjoanense |
|
|
|
|
|
7 |
|
|
|
2
|
1ª Divisão |
1975/76 |
Beira-Mar |
|
|
|
|
|
|
4 |
|
|
2
|
1ª Divisão |
1976/77 |
Beira-Mar |
|
|
|
|
|
|
2 |
|
|
0
|
2ª Divisão |
1977/78 |
Beira-Mar |
|
|
Zona Centro |
|
|
|
2 |
|
|
0
|
1ª Divisão |
1978/79 |
Beira-Mar |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
1ª Divisão |
1979/80 |
FC Porto |
|
|
|
|
|
|
|
1 |
|
0
|
1ª Divisão |
1980/81 |
FC Porto |
|
|
|
|
|
|
|
|
3 |
0
|
1ª Divisão |
1981/82 |
FC Porto |
|
|
Supertaça |
|
|
|
|
|
1 |
0
|
1ª Divisão |
1982/83 |
FC Porto |
|
|
|
|
|
|
|
|
1 |
0
|
1ª Divisão |
1983/84 |
FC Porto |
|
|
Supertaça Taça de Portugal |
|
|
|
|
|
6 |
1
|
1ª Divisão |
1984/85 |
SPORTING |
36 |
11 |
|
|
|
|
|
|
5 |
0
|
1ª Divisão |
1985/86 |
SPORTING |
41 |
8 |
|
|
|
|
|
|
1 |
0
|
1ª Divisão |
1986/87 |
FC Porto |
|
|
Supertaça Taça dos Campeões |
|
|
|
|
|
3 |
0
|
1ª Divisão |
1987/88 |
FC Porto |
|
|
Supertaça Europeia Taça intercontinental Campeonato Nacional Taça de Portugal |
|
|
|
|
|
2 |
0
|
1ª Divisão |
1988/89 |
FC Porto |
|
|
|
|
|
|
|
|
4 |
0
|
1ª Divisão |
1989/90 |
Beira-Mar |
|
|
|
|
|
|
|
|
1 |
0
|
1ª Divisão |
1990/91 |
Beira-Mar |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
1ª Divisão |
1991/92 |
Beira-Mar |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
1ª Divisão |
1992/93 |
Beira-Mar |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
1ª Divisão |
1993/94 |
Gil Vicente |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Honra |
1994/95 |
Ovarense |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
2ª B |
1995/96 |
Sanjoanense |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Total = |
77 |
19 |
|
|
|
9 |
8 |
1 |
27 |
4+1
|
António Sousa começou a jogar nos Juvenis da Sanjoanense em 1972, e na época seguinte foi chamado à equipa principal quando tinha apenas 16 anos de idade, mas não demorou muito tempo até dar o salto para o Beira Mar, onde se começou a destacar com o seu futebol de fino recorte técnico, e pelos magníficos golos que apontava, aproveitando o seu forte pontapé e o jeito especial que tinha para marcar livres.
Assim foi sem surpresa que em 1979 foi contratado pelo FC Porto, onde rapidamente conquistou um lugar na equipa, chegando então à Selecção A, que representou por 27 vezes, tendo participado no Europeu de 1984, durante o qual marcou o seu único golo com a camisola das quinas, e no Mundial de 1986, numa altura em que já se tinha afirmado como um médio que não sendo exuberante, era muito regular, mantendo um nível exibicional sempre alto.
Em 1984 foi contratado pelo Sporting onde chegou juntamente com Jaime Pacheco, na sequência de mais um episódio da “guerra” que João Rocha travou com Pinto da Costa. Tornou-se assim no patrão do meio-campo leonino durante duas temporadas, em que realizou 77 jogos oficiais pela equipa principal do Sporting, nos quais marcou 19 golos.
Apesar das suas boas atuações, a equipa não correspondeu com vitórias, e o Sporting não teve capacidade financeira para lhe renovar o contrato, pelo que regressou ao Porto, ainda a tempo de ajudar a ganhar a Taça dos Campeões Europeus e a Taça Intercontinental de 1987, a Supertaça Europeia em 1988, e de ser finalmente Campeão Nacional.
Tinha 32 anos quando foi um dos sacrificados pela renovação do plantel empreendida no Porto por Artur Jorge, no entanto o seu profissionalismo exemplar permitiu-lhe jogar mais cinco épocas na 1ª Divisão, primeiro no Beira Mar e depois no Gil Vicente, tornando-se no segundo jogador com maior número de jogos disputados naquele escalão, com quase 500 partidas realizadas.
Depois ainda jogou uma temporada na Ovarense antes de em 1995 regressar à Sanjoanense, inicialmente ainda como jogador, mas no decorrer da época assumiu o comando técnico da equipa, dando inicio à sua carreira de treinador, que foi maioritariamente cumprida ao serviço do Beira Mar, onde conseguiu duas subidas de divisão e o notável feito de ganhar uma Taça de Portugal, com a curiosidade de ter sido o seu filho Ricardo a marcar o golo dessa histórica Final, tudo numa numa época que também teve o amargo sabor da despromoção.
Rio Ave, Penafiel e Trofense, foram outros clubes que orientou.
To-mane 20h03min de 5 de Janeiro de 2010 (WET)