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| Foi já em Junho que as duas melhores equipas do mundo de Hóquei em Patins se defrontaram para discutir o título nacional, um confronto que começou com uma vitória do FC Porto no Dragão Caixa, à qual o Sporting respondeu vencendo o segundo jogo disputado no [[Pavilhão João Rocha]]. Seguiam-se duas partidas a realizar no Porto, onde o Sporting já não ganhava há 44 anos, mas os Leões superiormente comandados por [[Paulo Freitas]] "mataram o borrego" com uma grande exibição e uma vitória histórica por 6-4. | | Foi já em Junho que as duas melhores equipas do mundo de Hóquei em Patins se defrontaram para discutir o título nacional, um confronto que começou com uma vitória do FC Porto no Dragão Caixa, à qual o Sporting respondeu vencendo o segundo jogo disputado no [[Pavilhão João Rocha]]. Seguiam-se duas partidas a realizar no Porto, onde o Sporting já não ganhava há 44 anos, mas os Leões superiormente comandados por [[Paulo Freitas]] "mataram o borrego" com uma grande exibição e uma vitória histórica por 6-4. |
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− | Com este resultado os portistas ficavam obrigados a vencer o quarto jogo para chegarem à "negra" marcada para o [[Pavilhão João Rocha]], enquanto os Leões apostavam em repetir o feito da semana anterior para resolver a questão logo ali no Dragão Caixa. O equilíbrio foi a nota dominante da 1ª parte deste grande jogo, conforme se pode verificar pela evolução do marcador (1-0/1-1/2-1/2-2/2-3/3-3/4-3), mas os últimos segundos deste período poderiam ter sido fatais para o Sporting, que estando em vantagem no marcador não só consentiu o empate em cima do intervalo, como logo a seguir cometeu desnecessariamente a 10ª falta, permitindo que [[Gonçalo Alves]] colocasse o FC Porto na frente a 2 segundos do do apito final. | + | Com este resultado os portistas ficavam obrigados a vencer o quarto jogo para chegarem à "negra" marcada para o [[Pavilhão João Rocha]], enquanto os Leões apostavam em repetir o feito da semana anterior para resolver a questão logo ali no Dragão Caixa. O equilíbrio foi a nota dominante da 1ª parte deste grande jogo, conforme se pode verificar pela evolução do marcador (1-0 / 1-1 / 2-1 / 2-2 / 2-3 / 3-3 / 4-3), mas os últimos segundos deste período poderiam ter sido fatais para o Sporting, que estando em vantagem no marcador não só consentiu o empate em cima do intervalo, como logo a seguir cometeu desnecessariamente a 10ª falta, permitindo que [[Gonçalo Alves]] colocasse o FC Porto na frente a 2 segundos do do apito final. |
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| O equilíbrio manteve-se na 2ª parte com [[Toni Pérez]] a empatar logo aos 4 minutos, para pouco depois [[Gonzalo Romero]] desperdiçar o livre direto resultante da 10ª falta dos portistas, que chegariam novamente à vantagem graças a mais um golo de [[Gonçalo Alves]], desta vez na conversão de um penálti. Mas pouco depois o Sporting respondeu com [[Telmo Pinto]] a fixar o resultado em 5-5 a 9,34m do fim, numa altura em que as equipas também estavam empatadas com 13 faltas, apesar de uma evidente dualidade de critérios da parte da equipa e arbitragem que já tinha perdoado pelo menos dois cartões azuis aos portistas, entre outras faltas, o que ia permitindo um jogo mais agressivo da parte dos hoquistas do FC Porto. | | O equilíbrio manteve-se na 2ª parte com [[Toni Pérez]] a empatar logo aos 4 minutos, para pouco depois [[Gonzalo Romero]] desperdiçar o livre direto resultante da 10ª falta dos portistas, que chegariam novamente à vantagem graças a mais um golo de [[Gonçalo Alves]], desta vez na conversão de um penálti. Mas pouco depois o Sporting respondeu com [[Telmo Pinto]] a fixar o resultado em 5-5 a 9,34m do fim, numa altura em que as equipas também estavam empatadas com 13 faltas, apesar de uma evidente dualidade de critérios da parte da equipa e arbitragem que já tinha perdoado pelo menos dois cartões azuis aos portistas, entre outras faltas, o que ia permitindo um jogo mais agressivo da parte dos hoquistas do FC Porto. |
Revisão das 15h48min de 22 de junho de 2021
Na época de 2020/21 a Federação Portuguesa de Patinagem resolveu fazer uma alteração no formato do Campeonato Nacional, introduzindo os play-offs, isto num ano em que a pandemia covid 19 afetou o decorrer normal das competições, obrigando ao adiamento de alguns jogos, mas mesmo assim a primeira fase do Campeonato de Hóquei em Patins mais competitivo do mundo, terminou em meados de Abril com o Sporting em 2º lugar a 4 pontos do FC Porto, que resultavam essencialmente de três empates cedidos perante equipas mais fracas, mas também das duas derrotas consecutivas sofridas no início da 2ª volta, frente a rivais diretos na luta pelo título.
Nos play-offs o Sporting começou por despachar o Valongo com duas vitórias nos quartos de final que se disputavam à maior de três. Seguindo-se o confronto com o OC Barcelos, que tinha sido a equipa sensação da temporada ao terminar a 1ª fase em 3º lugar, à frente de Benfica e Oliveirense, clubes que se apresentaram como candidatos ao título.
O jogo inicial das meias finais realizou-se no Pavilhão João Rocha, onde foi necessário recorrer ao prolongamento para que o Sporting somasse a primeira vitória deste confronto disputado à maior de cinco, que antecedia a final a quatro da Liga Europeia que terminou com a vitória do Sporting, que no entanto conseguiu manter-se focado no último objetivo da temporada e ganhou os dois jogos que se seguiram com o OC Barcelos, garantindo assim um lugar na Final frente ao FC Porto.
Foi já em Junho que as duas melhores equipas do mundo de Hóquei em Patins se defrontaram para discutir o título nacional, um confronto que começou com uma vitória do FC Porto no Dragão Caixa, à qual o Sporting respondeu vencendo o segundo jogo disputado no Pavilhão João Rocha. Seguiam-se duas partidas a realizar no Porto, onde o Sporting já não ganhava há 44 anos, mas os Leões superiormente comandados por Paulo Freitas "mataram o borrego" com uma grande exibição e uma vitória histórica por 6-4.
Com este resultado os portistas ficavam obrigados a vencer o quarto jogo para chegarem à "negra" marcada para o Pavilhão João Rocha, enquanto os Leões apostavam em repetir o feito da semana anterior para resolver a questão logo ali no Dragão Caixa. O equilíbrio foi a nota dominante da 1ª parte deste grande jogo, conforme se pode verificar pela evolução do marcador (1-0 / 1-1 / 2-1 / 2-2 / 2-3 / 3-3 / 4-3), mas os últimos segundos deste período poderiam ter sido fatais para o Sporting, que estando em vantagem no marcador não só consentiu o empate em cima do intervalo, como logo a seguir cometeu desnecessariamente a 10ª falta, permitindo que Gonçalo Alves colocasse o FC Porto na frente a 2 segundos do do apito final.
O equilíbrio manteve-se na 2ª parte com Toni Pérez a empatar logo aos 4 minutos, para pouco depois Gonzalo Romero desperdiçar o livre direto resultante da 10ª falta dos portistas, que chegariam novamente à vantagem graças a mais um golo de Gonçalo Alves, desta vez na conversão de um penálti. Mas pouco depois o Sporting respondeu com Telmo Pinto a fixar o resultado em 5-5 a 9,34m do fim, numa altura em que as equipas também estavam empatadas com 13 faltas, apesar de uma evidente dualidade de critérios da parte da equipa e arbitragem que já tinha perdoado pelo menos dois cartões azuis aos portistas, entre outras faltas, o que ia permitindo um jogo mais agressivo da parte dos hoquistas do FC Porto.
O jogo entrou na sua fase decisiva e a 4,30m o Sporting beneficiou de um penálti por patim na bola, numa decisão muito discutida e polémica, mas que Ferran Font não desperdiçou, ele que estava a ser o jogador mais inspirado da equipa, daí que algo surpreendentemente tenha sido o escolhido para este momento chave da partida e do Campeonato. Daí para a frente foi um jogo de loucos, com Pedro Gil completamente isolado a desperdiçar o 5-7, quando o FC Porto já arriscava tudo, apostando inclusivamente no 5 para 4 nos últimos 2 minutos, mas Ângelo Girão transformou-se num verdadeiro gigante na defesa da baliza leonina e até defendeu um penálti inventado pelos árbitros a 8 segundos do fim.
Estava assim consumada a conquista do 9º titulo de Campeão Nacional de Hóquei em Patins com a segunda vitória consecutiva dos Leões no Dragão Caixa, encerrando-se assim em beleza uma época histórica para o Sporting Clube de Portugal.
To-mane (discussão) 17h57min de 21 de junho de 2021 (WEST)
Classificação 1ª Fase
Class.
|
Clube
|
Jogos
|
Vitórias
|
Empates
|
Derrotas
|
Golos
|
Pontos
|
1º |
FC Porto |
26 |
21 |
3 |
2 |
142-65 |
66
|
2º |
SPORTING |
26 |
19 |
5 |
2 |
116-64 |
62
|
3º |
OC Barcelos |
26 |
19 |
3 |
4 |
135-82 |
60
|
4º |
SL Benfica |
26 |
17 |
4 |
5 |
106-62 |
55
|
Jogos do play-off
Data
|
Jornada
|
Jogo
|
Resultado
|
Ficha de jogo
|
24-04-2021 |
1/4 Final |
SPORTING – Valongo |
4 – 2 |
Ficha
|
01-05-2021 |
1/4 Final |
Valongo – SPORTING |
2 – 3 |
Ficha
|
08-05-2021 |
1/2 Final |
SPORTING – OC Barcelos |
5 – 3 (a.p.) |
Ficha
|
22-05-2021 |
1/2 Final |
SPORTING – OC Barcelos |
4 – 3 |
Ficha
|
26-05-2021 |
1/2 Final |
OC Barcelos – SPORTING |
2 – 3 |
Ficha
|
06-06-2021 |
Final |
FC Porto – SPORTING |
3 – 1 |
Ficha
|
10-06-2021 |
Final |
SPORTING – FC Porto |
6 – 3 |
Ficha
|
13-06-2021 |
Final |
FC Porto – SPORTING |
4 – 6 |
Ficha
|
20-06-2021 |
Final |
FC Porto – SPORTING |
4 – 5 |
Ficha
|