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Um mês depois aconteceu o inevitável, a Direcção e a Mesa da Assembleia-Geral apresentaram os seus pedidos de demissão colectiva, e foi marcada para o dia 23 de Junho de 1989, uma [[As eleições de 1989|Assembleia-Geral eleitoral extraordinária]], que pôs fim à Gerência mais atribulada da história do [[Sporting Clube de Portugal]].
 
Um mês depois aconteceu o inevitável, a Direcção e a Mesa da Assembleia-Geral apresentaram os seus pedidos de demissão colectiva, e foi marcada para o dia 23 de Junho de 1989, uma [[As eleições de 1989|Assembleia-Geral eleitoral extraordinária]], que pôs fim à Gerência mais atribulada da história do [[Sporting Clube de Portugal]].
  
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De acordo com o que conseguiu apurar o [[Conselho Fiscal]] que tomou posse em 1989, durante esta Gerência os prejuízos de exploração foram de cerca de 867 mil contos e o passivo exigível cresceu mais de 1 milhão e 160 mil contos, atingindo um total de 2 milhões e 400 mil contos.
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[[Categoria:Direcções|1988/89]]
 
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Revisão das 17h33min de 9 de novembro de 2011

Gerência anterior:
A Gerência 1986-1988
Gerência seguinte:
A Gerência 1989-1991

Em 24 de Junho de 1988 foi eleita uma nova Direcção que tomou posse no dia 28, com a seguinte constituição:

Cargo Nome Observações
Presidente Jorge Manuel Alegre Gonçalves.
Vice Presidente Miguel Catela
Vice Presidente João Pessoa e Costa
Vice Presidente José Aragão Pinto
Vice Presidente Luís Menezes Pereira
Vice Presidente Vasco Figueira
Vice Presidente José Nery de Macieira

Se a Gerência anterior tinha terminado em aflição e com muitos incumprimentos, esta viveu em constantes apertos e grande agitação. Jorge Gonçalves tinha prometido investir forte no Futebol e fê-lo, mas nem todas a "unhas" prometidas vieram e depressa se percebeu que onde sobrava entusiasmo e ambição, escasseava planeamento, experiência e principalmente apoio e sustentabilidade financeira.

O Futebol afundou-se e o treinador uruguaio Pedro Rocha foi substituído por Manuel José, que tinha sido sempre a primeira escolha do Presidente, que acabara por ceder às pressões dos que não estavam de acordo com o regresso do técnico algarvio, que assim acabou por apanhar o comboio em andamento e já não foi capaz de evitar mais um 4º lugar.

Aos maus resultados do Futebol, juntaram-se os problemas financeiros que se agravaram mês após mês, de tal forma que faltou dinheiro até para pagar a luz e a água, assistindo-se à debandada dos atletas das modalidades de alta competição, devido ao incumprimentos dos contratos, que alastrava ao Futebol.

De resto apenas se conseguiu salvar um Campeonato Nacional de Atletismo e uma Taça de Portugal de Andebol, enquanto no Hóquei em Patins o Sporting chegou pela segunda vez na sua história, à Final da Taça dos Campeões Europeus da modalidade, mas perdeu com o Noia de Espanha.

A agitação estendeu-se às Assembleia-Gerais, onde ficaram evidentes as divisões entre os sócios, de tal forma que a policia teve de intervir numa dessas reuniões, que acabou por ser interrompida e adiada para alguns meses depois, altura em que se consumou a transformação do Conselho Leonino em Conselho Consultivo, com a redução dos seus poderes e do número de conselheiros, o que afinal era apenas um pequeno pormenor no meio de tantas divisões e discordâncias.

Em Abril, o Conselho Fiscal e Disciplinar, apresentou a sua demissão colectiva, acusando a Direcção de "actos de gestão considerados pouco claros, anómalos, ou mesmo danosos para os interesses do Clube". Nessa mesma altura o Presidente da Mesa da Assembleia Geral, Sérgio Abrantes Mendes, convidou Jorge Gonçalves e a sua Direcção a demitirem-se, por não terem condições para o cumprimento do seu mandato, considerando "um falhanço total" o projecto de mudança iniciado em Junho de 1988, ao mesmo tempo que dava por encerrada a Assembleia Geral já duas vezes anteriormente interrompida.

Um mês depois aconteceu o inevitável, a Direcção e a Mesa da Assembleia-Geral apresentaram os seus pedidos de demissão colectiva, e foi marcada para o dia 23 de Junho de 1989, uma Assembleia-Geral eleitoral extraordinária, que pôs fim à Gerência mais atribulada da história do Sporting Clube de Portugal.

De acordo com o que conseguiu apurar o Conselho Fiscal que tomou posse em 1989, durante esta Gerência os prejuízos de exploração foram de cerca de 867 mil contos e o passivo exigível cresceu mais de 1 milhão e 160 mil contos, atingindo um total de 2 milhões e 400 mil contos.

To-mane 15h27min de 9 de Novembro de 2011 (WET)