Diferenças entre edições de "João Vieira Pinto"

Edição atual desde as 19h36min de 1 de dezembro de 2020

	Dados de João Vieira Pinto
Nome	João Manuel Vieira Pinto
Nascimento	19 de Agosto de 1971
Naturalidade	Porto - Portugal
Posição	Futebolista (avançado)

Avançado oriundo do Boavista, foi um dos mais geniais jogadores da chamada "Geração de Ouro" criada por Carlos Queirós, destacando-se nas Selecções jovens orientadas pelo Professor, num brilhante período em que foi por duas vezes Campeão Mundial de Sub-20 e quatro vezes finalista em Campeonatos da Europa.

João Pinto era um jogador de grande mobilidade, e com uma capacidade técnica muito acima da média, que jogava preferencialmente como segundo avançado, faltado-lhe apenas "cabedal", para chegar mais longe, mas mesmo assim até de cabeça marcou muitos golos.

Apadrinhado por Paulo Futre foi para o Atlético de Madrid em 1990, mas não se adaptou, tendo jogado apenas no Atlético Madrileno a equipa satélite daquele clube espanhol, regressando ao Bessa após o Mundial de Sub-20 de 1991.

O Grande Artista

Esteve várias vezes para ingressar no Sporting, primeiro quando Sousa Cintra chegou a acordo com o Boavista no Verão de 1992, numa altura em que ele estava nos Estados Unidos ao serviço da Selecção, mas então João Pinto preferiu ir para o Benfica, onde se tornou na grande figura daquele clube, principalmente depois dos célebres 3-6, que fizeram dele o "menino de ouro" dos benfiquistas.

Poucos meses antes desse fatídico jogo para o Sporting, durante o chamado “Verão quente de 1993”, João Pinto por pouco que não acompanhou Paulo Sousa e António Pacheco numa curta viagem da Luz para Alvalade, mas mais uma vez Sousa Cintra deixou-o fugir.

Chegou finalmente ao Sporting em 2000, depois de ter entrado em litígio com o Presidente do Benfica, que o despediu numa altura em que ele carregava praticamente sozinho uma equipa que atravessava uma enorme crise.

Foi após a conclusão do Euro 2000 que os Leões ganhando a corrida ao FC Porto, garantiram o concurso de João Pinto, que ainda foi a tempo de se tornar num ídolo em Alvalade, onde o baptizaram como “O Grande Artista”, quando fez uma dupla maravilha com Jardel na época de 2001/02, em que o Sporting conquistou a "dobradinha" sob o comando de Lazlo Boloni.

Nas quatro temporadas que jogou no Sporting, fez 145 jogos e marcou 32 golos, conquistando uma Supertaça, um Campeonato Nacional e uma Taça de Portugal.

Em 2002 foi distinguido com o Prémio Stromp na categoria Futebolista.

Jogou 81 vezes pela Selecção A, 19 das quais enquanto jogador do Sporting, marcando 23 golos ao serviço da equipa de todos nós, que representou nos Europeus de 1996 e 2000, e no Mundial de 2002, onde encerrou tristemente a sua carreira de internacional, ao agredir o árbitro no fatídico jogo com a Coreia, o que lhe valeu uma suspensão de toda a actividade desportiva por seis meses, e o afastamento definitivo da Selecção.

Concluído o seu contrato com o Sporting, não aceitou uma proposta de renovação com valores mais baixos do que auferia na altura, e regressou ao Boavista, uma decisão da qual confessou mais tarde ter-se arrependido.

Depois de duas temporadas no Bessa, terminou a sua brilhante carreira jogando mais duas épocas no Sp. Braga, tornando-se então num excelente comentador de futebol.

Posteriormente foi Vice-presidente do Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol, e em 2012 passou a desempenhar as funções de Director do Futebol Profissional, na Federação Portuguesa de Futebol.

To-mane 18h16min de 7 de Setembro de 2009 (WEST)